BAlelA - ARte e cULTurA Tinha um Cavalete no Meio da Calçada

Tinha um Cavalete no Meio da Calçada
 
Tinha um cavalete no meio da calçada
Desviei deste objeto e quase fui atropelada!
Na eleição sou obrigada a andar no meio da avenida
Cavaletes sempre deixam uma pessoa ferida
 
No meio da noite surgiu uma braba ventania
Que levou os cavaletes para o meio da rodovia
Um motoqueiro passou num cavalete cruel
Voou pela estrada e quase foi para o céu!
 
Tinha um cavalete no meio da calçada
No meio da calçada tinha um cavalete
Que fez uma criatura ser atropelada
Lá, agora, há uma cruz e um ramalhete.
Luciana do Rocio Mallon
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Velório do Orkut

Velório do Orkut
Fui convidada para um evento famoso:
O velório do Orkut no dia 30 de setembro
De um jeito melancólico e maravilhoso
Desta rede social é claro que eu me lembro!
                                               
Ela tinha comunidades com nomes diferentes
Onde o humor e alegria não ficavam ausentes!
Você podia ver o perfil de quem lhe fazia uma visita
De uma forma indiscreta, escandalosa e nada bonita!
                                                                           
Porém chegou o Twitter com o Facebook
Com promoções e um novo look!
Assim, o Google adotou o Orkut chateado
Mas, pelos correntes ele foi ultrapassado!
 
Os usuários salvaram suas fotos antigas
E outras lembranças adormecidas!
Dia 30 de setembro o Orkut será sepultado
Mas, sua recordação nunca será deixada de lado.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA A Greve dos Bancos e a Inocência

A Greve dos Bancos e a Inocência
Moro em frente a uma praça florida e por isto costumo admirar a paisagem da minha janela. Neste domingo vi uma menina, de uns quatro anos de idade, com os braços grudados num banco e aparentando não querer sair do lugar. Pois, sua avó gritava:
- Laura, vamos para casa!
Então cheguei perto e perguntei:
- O que houve?                               
A menina respondeu:
- Eu ouvi na televisão que terça –feira terá greve de bancos. Por isto, tenho medo de que este banco da praça entre em greve e não queira voltar de novo. Eu até dou razão dele estar brabo. Afinal, ele está riscado e com uma parte arrebentada. Mas, eu amo muito este banco.
Desta forma, eu expliquei:
- Criança, não se preocupe, pois a paralisação será dos bancos de dinheiro, e , não dos bancos de praça.
Ao escutar isto, a menina beijou o banco e foi embora contente para casa.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 

Lenda do Júlio Iglesias e o Gato Preto
Soube, através da mídia, que o cantor Júlio Iglesias fará um show em Curitiba no mês de outubro, neste ano de 2014. Logo me lembrei da Lenda do Gato Preto que foi descrita, alguns anos atrás, pelo jornalista Dante Mendonça e pelo apresentador Ratinho, que fazia um programa policial na época. Então conversando com ex-funcionários de uma boate com nome de bicho, consegui detalhes sobrenaturais sobre a noite em que Júlio Iglesias cantou lá.
Antes das atuais lendas famosas, do século vinte e um, sobre felinos em Curitiba como: Gato Bóris, Gato Kiko e Gata Nina, outro bicho fez muito sucesso nos anos noventa: um felino negro que habitava uma casa noturna chamada Gato Preto.
Dizem que nesta casa de shows, apareceu um filhote de gato com cor escura. Então a cozinheira passou a alimentar o bicho. Esta funcionária era fã do cantor Júlio Iglesias. Reza a lenda que sempre quando ela colocava um disco deste cantor, na cozinha, logo o felino negro aparecia.
 Um certo dia, esta moça soube que Júlio Iglesias estaria em Curitiba. Deste jeito ela acendeu uma vela colorida, pois diz o mito que as parafinas multicores tem energias que aproximam os fãs dos seus ídolos. Quando esta donzela acendeu o objeto, o bichano escuro apareceu e a moça orou olhando para este animal:
- Gato preto, animal místico que tem sete vidas e que é fã do meu cantor favorito, faça com que meu ídolo venha cantar no meu ambiente de trabalho!
Na noite em que o cantor estava hospedado, na capital do Paraná, ele resolveu fugir do hotel, todo vestido de preto, para se aventurar na noite curitibana. Desta maneira este artista entrou na boate Gato Preto e falou ao pianista:
- Eu quero cantar a música Begin The Beguine!
 Porém o músico respondeu:                                                          
- Eu só cantaria esta canção para o Júlio Iglesias!
O cantor explicou:
- Mas, eu sou Júlio Iglesias!
A cozinheira reconheceu a voz do seu ídolo, porém desmaiou de emoção.
Naquele instante a polícia chegou e tirou a celebridade do local, que comentou:
- ! No compreendo!
- Me gustaria cantar Begin The Beguine solamente!
Em setembro de 2014, em entrevistas para jornais locais, Júlio Iglesias confirmou que quase cantou numa casa noturna curitibana há alguns anos.
Há boatos dizendo que a linda cantora morena Kate Perry, quando veio à Curitiba, colocou uma peruca loira para conhecer o Gato Kiko da Loja Kisses, sem ser incomodada por fãs e que o ex-menudo Roy  visitou o Gato Bóris da Livraria Trovatore. Mas, estas são outras histórias...
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 

Lendas da Estátua de Lucy do Cemitério
No Cemitério Municipal São Francisco de Paula, localizado em Curitiba, existe a estátua do túmulo da menina Lucy, que possui muitas lendas urbanas. Por isto, leremos algumas abaixo:
A Menina e o Jardim de Flores:
 Há alguns anos, na capital do Paraná, existia uma menina graciosa chamada Lucy, que morava num casarão junto com os seus pais e vários empregados. Além de: babá, arrumadeira, cozinheira e jardineiro, que eram calmos, naquela mansão havia também uma governanta muito rígida com fama de bruxa. Esta serviçal não deixava Lucy aproximar-se das flores do jardim.
Um certo dia, a babá da garota faltou e a governanta estava atarefada com muitos afazeres. Então, a menina aproveitou a oportunidade para brincar no jardim. Deste jeito, ela arrancou todas as flores e começou a dançar com as pétalas na barra do seu vestido. De repente, a governanta chegou e gritou:
- O que é isto, sua travessa?!
- Colocarei você de castigo, sem que seus pais saibam!
- Tomara que você morra semana que vem!
A criança ficou com medo e fugiu para seu quarto.
Quando a mãe de Lucy chegou em casa, a governanta comentou sobre a atitude de sua filha. Mas, a mulher não ligou muito, pois notou que se tratava de um gesto inocente. Quando a mãe abriu o quarto da filha, a menina mostrou flores, que ainda estavam na barra do seu vestido e disse:
- Estas flores são para você, mamãe.
Assim a mulher emocionada abraçou a criança.
Uma semana depois, sem razões aparentes, Lucy faleceu. Então, seus pais resolveram fazer uma escultura retratando a menina com flores na barra do vestido e colocaram no seu túmulo.
A Garota Que Foi Salva Pela Estátua:
Dona Assunta comentou que quando, também, tinha cinco de anos idade foi com sua família a um funeral de um parente no Cemitério Municipal São Francisco de Paula. Mas resolveu escapar da cerimônia para passear no campo-santo. No meio do caminho, um homem mal encarado começou a persegui-la. Desta maneira, a garota resolveu esconder-se entre os túmulos. Quando, de repente, uma outra menina apareceu do nada e disse-lhe:
- Eu notei que você está sendo perseguida. Por isto, colocarei no seu corpo as pétalas destas flores, que estão na barra do meu vestido, e desta forma você ficará invisível por uma hora. Mesmo assim é bom você esconder-se dentro da cripta ao lado.
Assunta obedeceu a sua nova amiga e ficou dentro do mausoléu. De repente, apareceu a tia da criança gritando:
- Assunta!
-Assunta, onde está você?!
A pequena saiu do mausoléu e abraçou a mulher que perguntou:
- O que houve?
A criança respondeu:
- Um homem começou a me perseguir. Mas, uma menina com flores na barra do vestido, me salvou.
A moça indagou:
- Como era esta outra garota?
Naquele instante, Assunta parou em frente a um túmulo e apontou:
- Ela era igual a esta estátua.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 

Lendas da Estátua de Lucy do Cemitério
No Cemitério Municipal São Francisco de Paula, localizado em Curitiba, existe a estátua do túmulo da menina Lucy, que possui muitas lendas urbanas. Por isto, leremos algumas abaixo:
A Menina e o Jardim de Flores:
 Há alguns anos, na capital do Paraná, existia uma menina graciosa chamada Lucy, que morava num casarão junto com os seus pais e vários empregados. Além de: babá, arrumadeira, cozinheira e jardineiro, que eram calmos, naquela mansão havia também uma governanta muito rígida com fama de bruxa. Esta serviçal não deixava Lucy aproximar-se das flores do jardim.
Um certo dia, a babá da garota faltou e a governanta estava atarefada com muitos afazeres. Então, a menina aproveitou a oportunidade para brincar no jardim. Deste jeito, ela arrancou todas as flores e começou a dançar com as pétalas na barra do seu vestido. De repente, a governanta chegou e gritou:
- O que é isto, sua travessa?!
- Colocarei você de castigo, sem que seus pais saibam!
- Tomara que você morra semana que vem!
A criança ficou com medo e fugiu para seu quarto.
Quando a mãe de Lucy chegou em casa, a governanta comentou sobre a atitude de sua filha. Mas, a mulher não ligou muito, pois notou que se tratava de um gesto inocente. Quando a mãe abriu o quarto da filha, a menina mostrou flores, que ainda estavam na barra do seu vestido e disse:
- Estas flores são para você, mamãe.
Assim a mulher emocionada abraçou a criança.
Uma semana depois, sem razões aparentes, Lucy faleceu. Então, seus pais resolveram fazer uma escultura retratando a menina com flores na barra do vestido e colocaram no seu túmulo.
A Garota Que Foi Salva Pela Estátua:
Dona Assunta comentou que quando, também, tinha cinco de anos idade foi com sua família a um funeral de um parente no Cemitério Municipal São Francisco de Paula. Mas resolveu escapar da cerimônia para passear no campo-santo. No meio do caminho, um homem mal encarado começou a persegui-la. Desta maneira, a garota resolveu esconder-se entre os túmulos. Quando, de repente, uma outra menina apareceu do nada e disse-lhe:
- Eu notei que você está sendo perseguida. Por isto, colocarei no seu corpo as pétalas destas flores, que estão na barra do meu vestido, e desta forma você ficará invisível por uma hora. Mesmo assim é bom você esconder-se dentro da cripta ao lado.
Assunta obedeceu a sua nova amiga e ficou dentro do mausoléu. De repente, apareceu a tia da criança gritando:
- Assunta!
-Assunta, onde está você?!
A pequena saiu do mausoléu e abraçou a mulher que perguntou:
- O que houve?
A criança respondeu:
- Um homem começou a me perseguir. Mas, uma menina com flores na barra do vestido, me salvou.
A moça indagou:
- Como era esta outra garota?
Naquele instante, Assunta parou em frente a um túmulo e apontou:
- Ela era igual a esta estátua.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 

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BAlelA - ARte e cULTurA Sobre as Lendas, Veja o Que Recebi "In Box"

Sobre as Lendas, Veja o Que Recebi "in box"
- Luciana, vão lançar algumas lendas parecidas com as suas, em quadrinhos.
- Você não fará nada?
- Não farei nada porque isto chama-se intertextualidade. Na realidade, não vejo problemas em um autor fazer "intertextualidade" com as minhas obras, pois lendas pertencem ao domínio popular. Eu fico mais chateada por ser barrada em lugares por motivos pessoais e não artísticos.
- Você diz isto porque é mulher e não tem sangue nas veias.
- Já que você deu um argumento machista e ultrapassado, tentarei explicar usando uma estratégia que os homens, iguais a você, entendem:
- Imagine que minhas lendas formam uma mulher muito bonita. Neste caso os desenhistas deram um banho de loja nesta mulher através dos quadrinhos, como fazem nas modelos em revistas de moda. Mas o meu livro é uma espécie de revista Playboy sem "photoshop", onde mostro as lendas nuas, cruas e sem censuras.
Luciana do Rocio Mallon 

Não Cutuque a Onça e Não Entre na Jaula do Tigre
 
Não cutuque a onça, aconselha o idoso
Com um olhar sábio, meigo e cuidadoso
Mas, neste ditado, eu acrescentaria
Uma informação de grande valia:
 
Não cutuque a onça e não pule na jaula do tigre
Para que você não morra ou tenha um acidente triste!
Há alguns meses, no Paraná, um garoto perdeu um braço
Porque no tigre tentou dar um abraço!
 
Em Nova Délhi um rapaz, aparentemente, embriagado
Pulou dentro da jaula do tigre, coitado
E acabou sendo devorado!
 
A culpa não foi dos tigres e sim do ser humano
Que retira o animal da vasta natureza
Para servir de escravo debaixo do pano
Assim, o homem causa uma grande tristeza!
 
Agora, aproximar-se de tigres virou mania
Mas, isto é uma loucura que não traz alegria!
Já vi gente que entrou nas garras do Leão por culpa do imposto
Isto é uma injustiça que só causa corrupção e desgosto!
 
Conheço gente que ganhou bico de papagaio
Sei de gente que entrou na boca do urubu
Sempre sai um bicho de dentro do balaio
Que é mais horrível do que um tribufu!
 
Não é só porque o tigre é branco que ele é de paz
Não é só porque o tigre é de bengala que ele não tem movimento
Por favor, não se aproxime da jaula do tigre, rapaz
Pois isto poderá causar angústia e tormento
 
Não cutuque a onça com a vara curta
Não se aproxime da jaula do tigre
Não fique com sua segurança turva
Juízo é uma qualidade que ainda existe.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Capivara Mágica do Parque Barigüi

Lenda da Capivara Mágica do Parque Barigüi
                                                                    
Reza a lenda que quando o pirata e mago Zulmiro chegou em Curitiba, ele decidiu enterrar o seu baú de tesouros debaixo dos túneis das Mercês. Mas ele precisava de um bicho para ser o guardião desta arca. O problema é que os animais da região não aceitaram a sua proposta. Deste jeito este homem ficou triste e decidiu repousar debaixo de uma árvore quando, de repente, uma capivara disse-lhe:
- Soube que procura um animal para ser guardião do seu tesouro, que fica debaixo da terra e que nem a toupeira e muito menos a anta, que são do ramo ,aceitaram a sua proposta. Porém eu quero esta missão.
Desta maneira, a capivara virou uma espécie de vigia e permaneceu de tocaia nos túneis.
Um certo dia este bicho ouviu passos de ladrões se aproximando. Por isto, com medo de que os bandidos roubassem o tesouro, a capivara engoliu o baú. Desta forma os marginais se decepcionaram ao ver que no lugar de um arca, havia um animal e voltara para a superfície.
Zulmiro ao descobrir o ocorrido comentou com a capivara:
- Parabéns pela sua atitude!
- Em forma de agradecimento, como sou bruxo, libertarei você desta missão de ser guardiã debaixo do solo e darei de presente umas terras que no futuro se chamará Parque Barigüi. Lá você se proliferará em paz. Porém tem mais detalhes: além de receber tudo isto, você ganhará a vida eterna e se uma pessoa fizer carinho em seu pelo, ela receberá o tesouro que está dentro de sua barriga. Pois, no mesmo instante, você vomitará o baú precioso por inteiro.
Dizem que é por causa desta lenda que o Parque Barigüi é cheio de capivaras e que a capivara do tesouro continua lá esperando para ser tocada e desta forma presentear o felizardo.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 

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De Que Adianta a Sua Vida Ser um Livro Aberto, Se Sua Agenda Está Sempre Fechada?
                                          
De que adianta sua vida ser um livro aberto,
Se sua agenda está sempre fechada
Isto dificulta um romance esperto
E dá chances a uma paixão de fachada!
 
Sua vida tem páginas coloridas
Onde o azul significa calma e paz
Cicatrizando as suas feridas
No final, onde a folha é lilás!
 
Este livro tem as folhas verdes da esperança
Onde há justiça, emoção e temperança
Nas páginas rosadas existe sua lembrança
Do tempo em que você era criança
 
Neste livro não existe a página carmim
Da verdadeira paixão eterna e sem fim!
 
De que adianta sua vida ser um livro aberto,
Se sua agenda está sempre fechada
Isto dificulta um romance esperto
E dá chances a uma paixão de fachada!
 
Você diz que sua agenda da vida
Está sempre lotada e preenchida
Esta agenda é o mais duro tormento
Pois nela não entra um novo sentimento
Há uma atividade para cada hora do dia
Suas folhas rabiscadas são pura agonia!
 
Sua vida é um livro aberto que eu posso ler
Sua agenda é um "grimório" secreto e fechado
Onde não posso entrar, nem ao anoitecer
Escrevo tudo no diário de um apaixonado.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 

O Poder do Elogio e a Compra Esquecida
Há uma semana, fiz compras no Centro de Curitiba. Mas na hora em que a operadora de caixa passou o meu pacote, percebi que a idosa que pagou as compras antes de mim, tinha esquecido a sua sacola de compras com verduras no balcão abaixo. Então chamei esta anciã:
- Moça, você se esqueceu da sacola!
Assim a velhinha, que aparentava uns 95 anos, olhou para trás, pegou o pacote e agradeceu:
- Muito obrigada!                       
- Estou emocionada!
Eu complementei:
- Disponha!
- Afinal, honestidade é algo raro nos dias de hoje...
Aquela senhora me interrompeu e comentou:
- Todo mundo tem a obrigação de ser honesto. Na realidade, estou agradecendo-lhe porque você me chamou de moça. Há tantos anos que não sou chamada por esta palavra. Parece que quando as pessoas me vêem, só sabem falar a mesma palavra: senhora, senhora, senhora...
Naquele dia aprendi mais uma lição:
- Honestidade é obrigação, mas usar as palavras certas para animar alguém é uma raridade.
Luciana do Rocio Mallon
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Mesa Dobrável

Mesa Dobrável
 
Eu não sou fogão á gás
Para formar panela
Sempre preferi a paz
A um fogo na passarela
 
Eu não sou geladeira
Para ficar de frescura
Sou sincera e verdadeira
Apesar da madeira dura
 
Enquanto no fogão há panelas quentes
Formando grupos de isolados alimentos
Em cima de mim há paixões frementes
Dos mais diversos sonhos e sentimentos
 
Sou uma mesa dobrável e solidária
Porém, ás vezes chamam-me de egoísta
Pois, no intervalo pareço solitária
Mas, meu espírito é de artista!
 
Como sou dobrável
Minha alma é maleável!
Às vezes fico na cozinha, às vezes estou na copa
O importante é que todo mundo me nota!
 
Não me importo com a suposta solitude
Porque ela é sinal de atitude
Ponto de luz que é estrela brilhante
Não precisa de constelação radiante
 
Pois ele brilha só como o farol
Um exemplo disto é o rei Sol!
Ele consegue fazer um espetáculo só
Merecendo aplausos e nenhum tipo de dó!
 
Sou uma mesa, os alimentos, eu exponho
Sejam doces, salgados, frios, ou, quentes
O importante é que eles são diferentes
Capazes de realizar um suave sonho!
 
Não sou como o fogão que forma panela,
Um grupo fechado para a vida inteira!
Sou apenas uma mesa farta e singela
Com alma pura, meiga e verdadeira.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Desafio: Poste Uma Foto Quando Acorda Pela Manhã

Desafio: Poste Uma Foto Quando Acorda Pela Manhã
 
Na Internet, nas redes sociais
Com ADSL, ou, só com fios
Tornaram-se populares e originais
Diversos tipos de desafios!
 
Para ajudar pessoas doentes
Internautas postaram fotografias
Jogando baldes da água frementes
Embaixo das suas cabeças frias!
 
Depois vieram as fotos sem maquiagem
Onde as internautas apareceram sem pinturas
Estes retratos foram verdadeiras viagens
Pois elas foram sinceras com mil ternuras!
 
Logo, apareceram as fotos das identidades
Estes retratos que nunca se parecem com a gente
As redes sociais viraram centrais de caridade
Mas, esta foi uma idéia excelente e inteligente!
 
É fácil colocar foto do RG e sem maquiagem
Agora, duvido, sem nenhuma bobagem
Se alguém teria força,vontade e coragem
 
Para postar qualquer tipo de fotografia
Acordando, no primeiro segundo, pela manhã
Descabelada, amassada e com muita agonia
Com bafo precisando de bala de hortelã.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 

Apreenderam o Violino da Rua Quinze
                                                             
Em Curitiba, na Rua Quinze de Novembro
Nas mais doces recordações, eu me lembro
Que havia um homem que tocava violino
De um jeito mágico, suave, leve e fino!
                                                           
Mas, neste dia dezesseis de setembro
Fiscais furiosos, brabos e muito duros
Penetraram pela Rua Quinze de Novembro
E com mandados cruéis e obscuros
                                                     
Apreenderam sem nenhum sentimento
O nobre, gentil e clássico instrumento
Daquele meigo e esforçado violinista
Que era uma jóia rara, uma ametista!
 
Então, bem depressiva ficou a rua
Até a prateada e solidária Lua
Chorou lágrimas de serenos cintilantes
Pela perda das canções brilhantes!
 
O espírito da Maria do Cavaco
Com o bandolim debaixo do sovaco
Caiu em plena e profunda tristeza
Até a alma da Gilda vestida de princesa
 
Ficou sem beijos e soltou palavras ao vento:
Tomara que devolvam o nobre instrumento
Ao humilde músico que ficou ao relento.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Lenda do Ipê Amarelo

Lenda do Ipê Amarelo
 
Era uma vez uma índia morena
Batizada com o nome de Tabebuia
Ela brincava tão doce e serena
Transformando o pião em cuia!
 
Esta menina admirava o Sol
Porque ele era o seu farol
Seu sonho era tocar neste astro
Para deixar no céu um dourado rastro
 
Um certo dia, esta jovem meiga e boa
Aproximou-se da beira de uma lagoa
Assim, ela viu o reflexo do astro rei
E ignorando qualquer tipo de lei
 
 Tabebuia repleta de ternura e candura
 Jogou-se nesta água cristalina e pura
Pensando que poderia abraçar o Sol amarelo
Porém, ela se afogou de uma forma dura
Seu corpo foi ao fundo, mas voltou mais belo
 
Boiando por esta mágica e misteriosa lagoa
Sua alma sentiu que sua morte não foi à toa
O Sol ficou com pena do seu corpo desitratado
Por isto fez um feitiço de um jeito apaixonado
 
O corpo da índia virou um galho com sementes
Flutuando por estas águas frementes e quentes
Até que o galho foi parar na beira de um rio
E de suas sementes, de repente, surgiu
 
Uma árvore com flores tão singelas
Todas suaves e muito amarelas
Como a cor do Sol da primavera
Que tem as luzes da nova era!
 
Esta árvore causou o maior fuzuê
Porque virou abrigo de um colibri
Deste jeito ela passou a ser chamada de ipê
Que significa galho que flutua em tupi-guarani !
 
Reza a lenda que cada flor desta planta
Tem a alma inocente de uma santa
Pois, estas flores amarelas
Tão leves, doce e singelas
 
São divinas lágrimas do astro rei
Que formam um tapete dourado
Na lembrança da moça que ignorou a própria lei
Por estar com o espírito primaveril apaixonado.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 

Lenda do Ipê Amarelo
 
Era uma vez uma índia morena
Batizada com o nome de Tabebuia
Ela brincava tão doce e serena
Transformando o pião em cuia!
 
Esta menina admirava o Sol
Porque ele era o seu farol
Seu sonho era tocar neste astro
Para deixar no céu um dourado rastro
 
Um certo dia, esta jovem meiga e boa
Aproximou-se da beira de uma lagoa
Assim, ela viu o reflexo do astro rei
E ignorando qualquer tipo de lei
 
 Tabebuia repleta de ternura e candura
 Jogou-se nesta água cristalina e pura
Pensando que poderia abraçar o Sol amarelo
Porém, ela se afogou de uma forma dura
Seu corpo foi ao fundo, mas voltou mais belo
 
Boiando por esta mágica e misteriosa lagoa
Sua alma sentiu que sua morte não foi à toa
O Sol ficou com pena do seu corpo desitratado
Por isto fez um feitiço de um jeito apaixonado
 
O corpo da índia virou um galho com sementes
Flutuando por estas águas frementes e quentes
Até que o galho foi parar na beira de um rio
E de suas sementes, de repente, surgiu
 
Uma árvore com flores tão singelas
Todas suaves e muito amarelas
Como a cor do Sol da primavera
Que tem as luzes da nova era!
 
Esta árvore causou o maior fuzuê
Porque virou abrigo de um colibri
Deste jeito ela passou a ser chamada de ipê
Que significa galho que flutua em tupi-guarani !
 
Reza a lenda que cada flor desta planta
Tem a alma inocente de uma santa
Pois, estas flores amarelas
Tão leves, doce e singelas
 
São divinas lágrimas do astro rei
Que formam um tapete dourado
Na lembrança da moça que ignorou a própria lei
Por estar com o espírito primaveril apaixonado.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Desescritora

Desescritora
                             
Confesso, sou desescritora
Tentando ser sereia no vasto mar
Sem, ao menos, ter voz de cantora
Sob à luz prata e suave do luar!
 
Sou uma desescritora suicida
Que mata as doces rimas
Gerando uma triste ferida
Com espadas de esgrimas!
 
Enquanto um másculo desescritor
Tenta seduzir com falso sentimento
Fingindo sentir o mais puro amor
A desescritora cria asas ao relento
Só para poder voar contra o vento!
 
Somente uma real desescritora
Presa dentro de uma masmorra
Pode criar suas próprias asas de cetim
Para voar pelo céu azul sem fim!
 
A desescritora viaja pelo universo
Libertando o tradicional verso
De um planeta cruel e perverso
Onde a depressiva ditadura
Tão repressora, triste e dura
É capaz de censurar a ternura!
 
A desescritora quebra a métrica e seu muro
Com apenas um discreto sussurro,
Que com sua mágica melodia
Transforma tudo em poesia!
 
Desescrever é fazer paródias numa festa
Mas, mantendo o sabor de uma seresta
Sou desescritora, pois deixo os escritores tontos
Quando mudo e troco de lugar todos os pontos
 
Um angustiante ponto final
Vira um ponto de coletivo
De um jeito nobre e especial
Ele transforma-se em ser vivo!
Enquanto a vírgula transforma-se num girino
E o ponto de exclamação, numa nave espacial!
 
Enquanto o desescritor picha o muro
Para descontar o desejo de dar um murro
A desescritora consegue sua força no sussurro
Libertando a ignorância do obscuro escuro!
 
Confesso, sou desescritora
Tentando ser sereia no vasto mar
Sem, ao menos, ter voz de cantora
Sob à luz prata e suave do luar.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA O Dia Em Que Roubaram Fezes de Cachorro

O Dia Em Que Roubaram Fezes de Cachorro
                                                                                    
Moro em frente a uma praça cheia de árvores com flores e toda esta natureza me faz ficar, na janela, admirando a paisagem. Ontem, uma idosa estava passeando com o seu cachorro poodle em frente a esta mesma praça. Logo notei que ela era higiênica e ética, pois usava luvas e uma pequena sacola, onde recolhia as fezes do seu cão.
De repente, surgiu na praça, um rapaz correndo e com aspecto de drogado. Então, este moço mostrou uma faca para esta senhora e gritou:
- Passa a sacolinha!                                             
A anciã, quase sem entender o que estava acontecendo, deu a sacola ao ladrão, que saiu ás pressas.
Eu, que observava tudo da janela, fui até a praça e perguntei:
- Está tudo bem com a senhora?
A idosa respondeu:
- Sim, está. Mas, levei um susto porque um dependente químico tentou me assaltar bem agora e levou a sacola, com fezes do meu cachorro, pensando que tinha alguma coisa aproveitável dentro. Na verdade, estava nítido que o marginal estava alterado por causa das drogas e por isto nem tinha consciência sobre o que estava roubando.
Logo, pensei:
- Eu já vi bandidos roubarem muitas coisas, mas cocô de cão é a primeira vez.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Não Adianta Selo do INMETRO em Mercadoria Vencida

Não Adianta Selo do INMETRO em Mercadoria Vencida
                     
Eu tinha um amigo que sonhava em ser ator e modelo. Nós conversávamos sobre Arte o tempo inteiro. Até que um dia ele resolveu apelar: mandou um vídeo nu, com nenhum contexto artístico, para algumas amigas da área cultural. Deste jeito, fiquei indignada e falei que atitude dele não foi profissional porque ele estava usando o corpo, de uma forma errada, para atingir seu objetivo que era fazer sucesso. Porém, no meio da discussão, algumas frases deste moço, me chocaram:
- Pior é sua atitude que é virgem aos quarenta anos e usa esta situação como marketing. Aliás, não adianta selo do INMETRO em mercadoria vencida.
Logo, respondi:                    
- Você está tratando o corpo do ser humano como se fosse um objeto. Além disto, hímen não mede caráter.
- Em vez de falar de selos, acredito que você deveria ter menos orgulho desta sua barriga de tanquinho. Pois, todo o tanque vistoso costuma ter uma torneira pequena.
Após este debate, repleto de baixarias, eu excluí minha amizade com esta criatura. Porém, a frase sobre selo do INMETRO recordou-me da lenda da mulher que trabalhava carimbando carnes no frigorífico:
No começo do século vinte as moças eram obrigadas, pela sociedade hipócrita da época, a se casarem virgens. Naquele tempo existia uma jovem chamada Virgínia, que trabalhava carimbando carnes de um frigorífico. Esta dama tinha sido seduzida pelo seu chefe, que a abandonou depois. Porém, o caso ficou em segredo. Um certo dia, Virgínia aceitou se casar com um vizinho que pensava que ela ainda era donzela. Então, esta jovem ficou desesperada. Por isto, consultou uma sensitiva e explicou a sua situação:
- Vidente, eu menti para meu noivo que ainda era donzela e me casarei amanhã.
- A senhora tem uma magia para eu voltar a ser virgem?
A "curandeira" respondeu:
- Pegue um pedaço fresco de salame e coloque nas partes íntimas antes de terem a primeira relação.
Desta maneira, Virgínia casou-se e antes da lua-de-mel fez o que a sensitiva aconselhou. Mas, na hora "H", seu marido sentiu algo estranho e falou:
- O que é isto?!
A esposa respondeu:
- Virgindade!
- Nunca viu?!
O rapaz explicou:
- Vi, eu já vi. Mas, com carimbo do frigorífico, nunca.
Reza a lenda que depois disto, Virgínia ficou com tanta vergonha da situação, que colocou seu vestido de noiva e trancou-se na geladeira do frigorífico, onde trabalhava. Então, por causa da baixa temperatura, esta dama faleceu e depois tornou-se assombração. Assim, surgiu a lenda da noiva do frigorífico.
No meu caso, eu nunca tomaria a atitude que Virgínia fez para enganar o amado.
Afinal, não é um selo que determina o caráter de um ser humano. Apenas, sou virgem por opção e não me sinto melhor do que os outros seres humanos por causa disto.
Luciana do Rocio Mallon

 

Rico Vestindo Jeans Rasgado é Bullying com os Pobres
                 
Na minha adolescência sempre me vesti com simplicidade. Confesso que não era por humildade, e, sim por falta de dinheiro mesmo.
Durante o meu colegial sempre ia de uniforme para a escola porque não tinha outro tipo de roupa decente.
Em 1993, entrei para a faculdade e o recurso que tive era vestir calças jeans usadas, desbotadas e um pouco rasgadas para ir às aulas. O problema é que sempre aparecia um playboy, ou, uma patricinha dizendo frases como:
- Você precisa de uma calça nova!
Mas, em 1996 entrou a moda dos jeans desbotados e rasgados. Desta forma passei a escutar os seguintes elogios:
- Nossa, que calça da hora!
- Você tem estilo!
- Você fica linda com calças remendadas e com este penteado estilo "fim de festa". Pois parece uma personagem saída do álbum de figurinhas da Sarah Kay.
Hoje, em 2014, liguei a televisão num programa feminino e vi que a moda do jeans remendado voltou e tem pessoas que pagam quinhentos reais por uma calça rasgada. Logo, uma dúvida pairou na minha mente:
- Pagar quinhentos reais por uma calça jeans furada não seria uma forma de bullying com as pessoas carentes?
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Leque é Lua Minguante e Pandeirola é Lua Crescente

Leque é Lua Minguante e Pandeirola é Lua Crescente
 
A pandeirola nas mãos da cigana
Transforma-se em Lua crescente
Que, no céu, faz crescer uma chama
Que é a Lua cheia nada inocente!
 
O leque nas mãos da moça
Vira uma Lua minguante
Feita da mais pura e frágil louça
Como a Lua nova cintilante
 
A pandeirola vira Lua Cheia
Com suas fitas acetinadas e coloridas
Quando seu espírito incendeia
De luz, o jardim das margaridas
 
O leque transforma-se em Lua minguante
Quando pela cigana ele é, de repente, fechado
Mas quando ele é aberto, não se espante
Pois, ele deixa até o vento atordoado!
 
Quando a sibilante pandeirola
É tocada pelas mãos da espanhola
A Lua cheia invade o ambiente
Deixando a paixão mais quente
Na hora em que a odalisca mexe o ventre!
 
O leque é uma Lua minguante
Que transforma-se em Lua nova
Ele tem o gosto de um caro brilhante
Porém, só sente o sabor, quem prova
 
Quando a meia lua da pandeirola
Encontra-se com o leque dançarino
Ao som do ritmo da sensível viola
A vida dança junto com o destino.
Luciana do Rocio Mallon
 

BAlelA - ARte e cULTurA Shakira, Volte a Ter Cabelos Escuros

Shakira, Volte a Ter Cabelos Escuros
 
Shakira ,volte a ter cabelos negros e escuros
Porque eles eram misteriosos e cintilantes
Afinal acabavam com os sons duros e obscuros
Que perturbavam as noites de luas brilhantes!
 
Com seus cabelos negros, você vestia calça de brim
Caminhando no mais perfumado e meigo jardim!
Hoje, com os seus cabelos tingidos e bem dourados
Você só desfila com vestidos artificiais e planejados!
 
Com seus cabelos negros, você carregava uma viola
Que beijava os seus braços com paz e harmonia
Com uma rosa atrás da orelha, você jogava bola
Numa leve manhã, oferecendo o sorriso com alegria!
 
Com os seus cabelos negros, você brilhava ao Sol
Pois parecia uma cigana cantando em Espanhol!
 
Com os seus cabelos negros, você fazia uma capela
Agora, toda platinada, você está num perdido templo
Com os seus cabelos escuros, você era mais bela
Pois cantava só com a voz e o violão todo o tempo!
 
Shakira ,volte a ter cabelos negros e escuros
Porque eles eram misteriosos e cintilantes
Afinal acabavam com os sons duros e obscuros
Que perturbavam as noites de luas brilhantes.
Luciana do Rocio Mallon