BAlelA - ARte e cULTurA Trabalhos acadêmicos

Orientações em TCC, teses, dissertações, resenhas, resumos, artigos, projetos, digitação, formatação, correções ortográficas, avaliações, traduções, em trabalhos acadêmicos.

 

Contato: aprenderensinar3@gmail.com

--
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "BALELA - ARte e cULTurA " dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para balela+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, acesse https://groups.google.com/d/optout.

BAlelA - ARte e cULTurA Onde Está o Meu Dom ?

Onde Está o Meu Dom ?
                                       
Dizem que cada mulher tem seu dom,
Um escondido e nobre talento
Com a voz que não sai do tom
Espalhando sentimentos ao vento!
 
Este dom é mais que um dominador
Brilhando nas noites escuras
Rasgando o orgulho com dor
Em cordas fortes e obscuras
 
Não sei se ele é o herói Zorro,
Ou, se é o sedutor Dom Juan
Só sei que, hoje, nos seus braços eu morro
Para renascer no dia seguinte, amanhã!
 
Seu chicote é um corretivo
Contra qualquer travessura
Ele é mágico, austero e ativo
Mas tem uma gota de doçura!
 
Sua Harley Davidon vira um cavalo branco
Cavalgando nas noites brilhantes
Só para enxugar os meus prantos
Com tapas enérgicos e cintilantes!
 
Ele é o príncipe que me leva na coleira
Só para que eu deixe de ser selvagem
Pois ainda sou uma potranca faceira
Querendo cavalgar livre na paisagem!
 
Hoje eu cavalgo no seu colo macio
Em cima do leito de pétalas de rosas
Sou uma potranca num eterno cio
Saindo das lendas mais fabulosas
 
Ele coloca prateadas algemas
Que se transformam em poemas
Nos pulsos com aromas de alfazemas!
 
Porém, acordo e é tudo um sonho
Onde está o meu dom na realidade?
Assim meu espírito fica tristonho
Pois, ele não existe de verdade.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA O Gosto Doce da Minha Menstruação

O Gosto Doce da Minha Menstruação
 
Um elogio que escuto desde criança é:
- Você é doce!
Mas nunca me julguei uma pessoa meiga a este ponto. Na realidade, eu é que preciso de muito doce. Pois se fico sem ingerir uma certa quantidade de açúcar chego até a desmaiar. Já me falaram que este problema poderia ser hipoglicemia, porém nunca fiz um exame específico. Mesmo assim, por causa desta minha necessidade de açúcar, eu ingiro muito doce.
Durante a minha infância e adolescência, eu gostava muito de brincar em parques e em jardins. Então eu notei que borboletas viviam tentando pousar entre as minhas duas pernas.
Um certo dia, eu estava de mini-saia brincando num parque. Quando, de repente, uma abelha entrou por dentro desta minha peça e começou a zumbir perto da minha calcinha. Naquele instante corri e gritei sem parar, mas não fui picada.
Aos dez anos de idade tive minha primeira menstruação. O curioso é que, às vezes, quando eu estava neste estado e me aproximava da minha turma de amigas, uma ou outra colega sempre comentava:
- Que cheiro doce!
Quando eu estava na faculdade, um colega com a inicial M. me assediava muito. Porém, como eu não curtia pegação, tentava ignorá-lo. Uma vez, este homem falou:
- Quero ver um absorvente seu usado!
- Você deixaria alguém lhe lamber se estivesse menstruada?
Eu estranhei esta fantasia dele e afastei-me.
Uma semana depois, minha menstruação desceu e eu fui usar um banheiro que ficava num corredor deserto. Pois assim eu me sentia mais a vontade. Depois de fazer minhas necessidades fisiológicas, olhei para trás e vi M. entrando no banheiro feminino.
Desta maneira, fiquei curiosa, e decidi espiar o que ele estava fazendo lá. De repente, me surpreendi ao ver que o moço estava lambendo o meu absorvente higiênico usado e, pelo jeito, parecia que estava gostando.
Hoje não acho estranha a fantasia de um homem desejar ter relações orais com uma mulher menstruada. Pois, isto apenas é um fetiche que deve ser respeitado.
Porém uma pergunta não quer calar, em mim, até agora:
- Eu, realmente, sou doce?
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Não é Casando Com Maquiadora Que Você Passará um Corretivo no Passado

Não é Casando Com Maquiadora Que Você Passará um Corretivo no Passado
                                     
Não é casando com maquiadora
Que você passará um corretivo
No seu passado repleto de zorra
Junto com seu espírito altivo
 
Você pode passar rímel neste seu olhar
Que já conquistou muitas meninas
Mas sua alma nunca fugirá do luar
Junto com as estrelas mais finas!
 
Você pode passar gloss
E até passar batom
De um jeito veloz
Sem sair do tom
 
Mas, mesmo assim, seus lábios
Continuarão sendo astrolábios
Que beijaram várias damas deslumbrantes
Sob a luz das estrelas mais cintilantes!
 
Você pode passar sombra clara
Mas sua sombra na parede dura
Sempre será misteriosa , rara
E, eternamente, obscura!
 
Não é casando com maquiadora
Que você passará um corretivo
No seu passado repleto de zorra
Junto com seu espírito altivo.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 

Quando eu Brincava de Casinha, Sempre Escolhia Ser o Cão de Guarda
                                                                                                                                             
Os cães são os animais mais fiéis ao ser humano. Por isto, nunca entendi o porquê as palavras cachorro e cadela são utilizadas de formas pejorativas, como xingamentos, contra pessoas de caráter duvidoso.
Quando eu era criança, entre os quatro e seis anos de idade, e meus colegas resolviam brincar de casinha, eles sempre escolhiam fazer os papéis de: papai, mamãe, filhinhos e empregada. Mas sempre quando me perguntavam:
- Luciana, quem você vai querer ser?
Logo eu respondia:
- Eu desejo ser a cadelinha de guarda.
Assim pedia aos meus colegas para que colocassem uma coleira com corrente no meu pescoço e andassem comigo pelos jardins e corredores. Desta forma eu sentia um misto de ternura com alegria.
Naquela mesma época ganhei um livro sobre os deuses-animais do Egito e logo fiquei admirada ao conhecer o chacal e o Anúbis que eram canídeos com poderes divinos. Nesta mesma obra existiam duas máscaras, destes animais-deuses, como brinde. Deste jeito, sempre quando eu colocava estas máscaras, algo místico acontecia dentro de mim.
Aos 23 anos me interessei por um homem que afirmava que possuir cachorra de estimação era melhor do que ter namorada, pois a cadela não tem TPM e não faz cobranças amorosas. Por isto, ele não quis ter um relacionamento comigo.
Naquela mesma época eu comprei uma fantasia de cachorrinha e toda a vez que vestia esta roupa sentia uma paz espiritual dentro de mim.
A expressão "levar na coleira" nunca teve ar de repressão para mim, pelo contrário, sempre achei que o fato do dono carregar um animal na coleira é uma prova de amor para não deixar o bichinho escapar e correr riscos, como por exemplo: ser atropelado. No meu caso, sempre procurei um amor para servir e ser guiada ao mesmo tempo contra as adversidades da vida.
Hoje, toda a vez que me lembro da infância, a imagem da brincadeira de casinha, onde eu era a cachorrinha de guarda, sempre me vem à cabeça. Esta é uma das lembranças mais bonitas daquela época.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Sua Cadela

Sua Cadela
 
Há um lado animal em mim
Expulsando tudo o que é ruim
Meu lado bicho é sempre fiel
Pois transforma fel em mel
 
Sou uma doce menina
Com fidelidade canina
Esperarei você na porta
Até quando estiver morta
 
Eu era uma triste donzela
Olhando pela fútil janela
Do meu castelo cômodo e belo
A luz do quente Sol amarelo
 
Mas, você me libertou sem fazer alvoroço
Porque não é qualquer moço
Beijou minha boca e arrastou-me pelo pescoço
Agora faço tudo para ganhar seu osso!
 
O meu colar virou uma coleira
Uma aliança para a vida inteira
Como agradecimento, virei submissa
Você me mostrou a leveza da brisa!
 
Quero ser mais que um cão fiel
No meu corpo puro de donzela
Por causa da magia que veio do céu
Transformei-me em sua cadela!
 
Sou sua poodle com meus cabelo cacheados
Com a coleira presa em vários cadeados!
Quando você chega do trabalho, ou, da viagem
Eu saio correndo para lhe fazer massagem!
 
Eu balanço a minha postiça cauda
Pois você sempre faz falta!
 
Sou sua cadela fogosa em pleno cio
Vários podem ficar ao meu redor
Mas escolho só você, pois tenho brio
Sei que não existiria dono melhor
 
Quero ser sua eterna cadela
Uivando para a Lua bela.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA O Homem Que Era Apaixonado Pela Cadela de Estimação ( Conto Erótico )

O Homem Que Era Apaixonado Pela Cadela de Estimação
( Relato Real )
Em 1997, quando eu estava na faculdade, sentia atração por um homem que vivia passeando com uma cachorra da raça boxer pela reitoria da UFPR, em Curitiba. Um certo dia, resolvi afagar a cadela para puxar conversa com o dono. Ele me falou que morava num edifício, em frente à universidade e que tinha dificuldade para arrumar namorada.
Então a partir daquele dia, passamos a conversar toda a vez que ele andava com a cachorra.
Uma destas conversas ficou gravada na minha alma, foi quando este homem confessou:
"- Eu amo a minha cadelinha de estimação porque ela faz coisas que nenhuma mulher fez . Pois toda a vez que chego em casa ela me lambe, pula no meu colo e se joga aos meus pés."
Naquele mesmo instante fiquei com inveja, do animal, e me imaginei fantasiada de cachorrinha, lambendo aquele deus grego e pulando no seu colo.
Até que chegou a data de aniversário deste meu amigo e resolvi fazer uma surpresa : fui até o apartamento dele para dar um presente: um livro sobre cachorros. Tomei o elevador , pensei em bater na porta, mas resolvi mexer no trinco e a fechadura estava aberta. Penetrei na sala, mas vi que alguém estava gemendo no quarto. Desta maneira, andei vagarosamente até o recinto e me assustei com uma imagem: a cadela estava mamando no órgão genital do rapaz e ele estava gostando.  Naquele instante, sai correndo  com lágrimas nos olhos. Pelo caminho , ao olhar numa vitrine de um sex shop, me deparei com uma fantasia de cachorrinha. Assim entrei na loja e comprei o traje.
No dia seguinte apertei a campainha do apartamento deste homem.  Ele me atendeu com um sorriso e eu disse:
- Eu já sei de tudo!
Após estas palavras mostrei a fantasia de cadelinha que estava dentro da minha sacola.
O homem olhou assustado, me deu um tapa na cara e gritou:
- Nunca mais volte aqui!
Naquela noite, como eu estaria sozinha em casa, vesti a fantasia de cadelinha e fui uivar para a Lua no jardim.
Para os homens, eu sempre fui o cocô da cachorra do bandido. Porém, naquela noite, apesar da rejeição, a fantasia acariciou minha autoestima e eu me senti uma cadelinha poderosa tão forte capaz de uivar para a Lua.
Deste jeito a Lua penetrou na minha alma e me contou um segredo:
- Um dia você achará alguém que mereça uma cadelinha meiga e obediente como você. Mas, não será qualquer um, terá que ser o dono mais inteligente do universo.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Vampira Vestida de Ageplay

Vampira Brincando de Ageplay           
                                                 
Séculos eu levei para encontrar
A sua pessoa nesta noite de Luar
Você bateu, sem medo, na minha porta
Pensando que eu estava falecida e morta
 
Eu tenho mais de duzentos anos
Porém pareço uma adolescente
O destino estragou todos os meus planos
De um jeito impiedoso e indecente
 
Esta noite sou sua eterna vampira
Você se perde no meu olhar de safira
Assim eu me transformo na sua menina
Vestida de rosa com roupa de bailarina!
 
A noite é uma cruel adulta
Eu é que sou uma eterna criança
Na sua alma corrompida e adultera
Fazendo justiça com a balança
 
Esta noite sou sua colegial
E você vai bater no meu traseiro
Com o chicote do castigo mau
Pois fiz bagunça o tempo inteiro
 
O seu galho de carvalho
Será o meu chocalho
Tocando uma melodia
No vai e vem da poesia!
 
Você trocará a minha fralda
Numa chuva de talco branco
Um carinho sempre faz falta
Para que tem coração franco!
 
De madrugada, quando eu sentir medo
Você será meu felpudo urso de brinquedo!
Quando o relâmpago vier com a tempestade
Abraçarei o seu corpo protetor de verdade!
 
Esta noite sou sua eterna vampira
Você se perde no meu olhar de safira
Assim eu me transformo na sua menina
Vestida de rosa com roupa de bailarina!
 
Sou uma vampira brincando de ageplay
Sou sua serva e você é o meu rei.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Amarrada na Roseira

Amarrada na Roseira
                                   
Fechei os olhos sob a Lua rara
Para receber um simples beijo
Mas você me deu um tapa na cara
Ao som de um prateado lampejo
 
Após isto me amarrou na roseira
Começando pelos meus finos braços
De uma maneira muito faceira
Fez nos meus membros vários laços
 
Senti os espinhos na pele macia
Assim transformei-me numa rosa
Escrevendo com dor a poesia
Na folha da pétala maravilhosa!
 
Amarrada na grande roseira
Senti o espírito do seu amor
Com alma da mais pura feiticeira
Notei que a beleza nasce da dor!
 
A luz da lua acendeu o brilho
Do meu apertado espartilho
O meu sangue escorrido virou aurora
Da madrugada que nunca chora
 
Porém sob a luz do Sol
Você chegou como farol
Desamarrou os laços de cetim
E a depressão que havia em mim
 
Amarrada na grande roseira
Descobri que tenho um real dono
Então de uma forma verdadeira
Não posso desistir do meu sonho.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 
 
 

Meu Mural Não é Muro
                                         
Meu Mural não é muro
Para você censurar
Ele pode ter um lado obscuro
Porém não cabe a você julgar
 
Este mural é um tipo de cartaz
Onde desabafo minhas agonias
Porque isto sempre me traz paz
Seja em prosas, ou, em poesias!
 
Se você não gosta do que eu posto
Por favor, desfaça a minha amizade
De escrever o que penso, eu gosto
Mesmo que você não agüente a verdade!
 
Meu mural não é muro
Feito de concreto duro
O muro separa as pessoas
Tanto más quanto boas
 
O poeta falou que as pessoas são solitárias
Pois constroem muros ao invés de pontes singelas
Estas criaturas precisam ser solidárias
Na construção de sentimentos com passarelas!
 
Meu mural não é a muralha da China
Muito menos o muro de Berlim
Sou uma criativa e sonhadora menina
Então, não vá me censurando assim!
 
Meu Mural não é muro
Para você censurar
Ele pode ter um lado obscuro
Mas não cabe a você julgar .
Luciana do Rocio Mallon
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Hoje Relacionamento é Só Status Em Rede Social

Hoje  Relacionamento é Só Status Em Rede Social
 
Hoje no mundo real ou virtual
O amor virou arma do mais puro mal
Agora somente existe status de relacionamento
Pois os homens se esqueceram do sentimento
 
Querem fingir que amam gatas bonitas
De diversas formas infinitas
Só para aparecerem nas redes sociais
Pois são vazios, interesseiros e boçais!
 
Sou da época do namoro escondido
Do coração apertado e aflito!
Sou da época de andar de mãos dadas na praça
E até um simples beijo poderia deixar sem graça!
 
Sou da época de mandar cartas com perfume
E não e-mails repletos de azedume!
Das declarações de amor em plena rua
Sob a luz inspiradora da doce Lua
 
Hoje a pessoa diz um " eu te amo" para você em off
Porém faz declaração de amor para outra no mural
Isto é o pior tipo de cafajeste, canalha e bofe
Porque fingiu ter um sentimento especial!
 
Hoje os relacionamentos possuem só status
Pois ninguém demonstra amor com atos.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 

--
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "BALELA - ARte e cULTurA " dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para balela+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, acesse https://groups.google.com/d/optout.

Receber um Não é Melhor do Que Ganhar um Talvez
                                                                                  
Receber um não é melhor do que ganhar um talvez
O amor é um jogo e eu ainda espero a minha vez!
Um não pode ser filho das trevas com o escuro
O seu som pode ser cruel, triste e obscuro
 
Mas ele voa de acordo com o tempo
Porque não fere com o sentimento
Porém receber um talvez
Nem sempre é cortês
 
O talvez é filho da ilusão com a fantasia
E no fundo só causa depressão e agonia!
O talvez  é o verdadeiro alimento,
Feito do mais irreal pensamento,
 
Que serve de ração da falsa esperança
Causando desequilíbrio e tristeza
 A justiça tem uma quebrada balança
Que tortura a camponesa e a princesa
 
Receber um não é melhor do que ganhar um talvez
O amor é um jogo e eu ainda espero a minha vez.
Luciana do Rocio Mallon