BAlelA - ARte e cULTurA O Dia em Que o Maternal Se Revoltou Contra o Coelhinho da Páscoa

O Dia em Que o Maternal Se Revoltou Contra o Coelhinho da Páscoa
                                                                                                                                             
Em 1978, eu tinha quatro anos de idade e frequentava o maternal de uma escola chamada Tia Susi. Na terça-feira, da semana santa, a professora fez com que todos os alunos confeccionassem a decoração de Páscoa, como: pintura de coelhos de papel com orelhas enormes, que foram colocados em todos os lugares da sala de aula.
No dia seguinte, meu pai falou:
- Não acredite em Coelhinho da Páscoa porque ele não existe. Afinal, coelho, de verdade, é mamífero e por isto não bota ovo. Sem falar que o inventor do Coelho da Páscoa foi o comércio só para vender chocolate. Tudo isto é uma mentira para enganar as crianças.
Então, naquela quarta-feira chamei os meus colegas para a sala de aula, antes que a professora chegasse. Assim, peguei uma tesoura do meu estojo, sentei num banco e comecei a falar:
- Amigos, Coelhinho da Páscoa NÃO existe, pois coelho de verdade é mamífero e não bota ovo!
- Ele é uma invenção para vender chocolate!
- Estão enganando as crianças!
- Por isto, vamos cortar as orelhas dos coelhos da decoração!
Desta maneira, eu cortei a primeira orelha e as outras crianças seguiram o meu exemplo. Deste jeito, várias orelhas foram espalhadas pelo chão e algumas jogadas pelas janelas.
De repente, a professora entrou, ficou assustada e perguntou:
- Mas, o que é isto?
No mesmo instante, um rapaz vestido de coelho penetrou na sala e eu gritei:
- Vamos chutar e dar socos no falso Coelhinho da Páscoa!
Após isto, os pequenos começaram a agredir o moço fantasiado, que saiu correndo.
Este foi o dia em que o maternal se revoltou contra o Coelho da Páscoa.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 

Apontaram uma câmera, para mim, e eu ergui os braços. 
- Por que, Tia Lu?
- Era a gravação de um comercial de desodorante.
- Poxa, eu pensei que você estava igual àquela menina do Oriente Médio.
- Aconteceu pior: o cinegrafista e o resto da produção desmaiou, porque o desodorante NÃO funcionou.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​


No Oriente Médio há criança que levanta os braços ao confundir uma câmera com uma arma. Aqui, no Brasil, temos crianças que apontam armas, de verdade, para as câmeras.
Este é o mundo em que vivemos.
( Reflexões da Tia Lu ) 
Luciana Do Rocio Mallon

Nas redes sociais, a galera está comentando uma foto, do Oriente Médio, em que uma menina ergue os braços ao confundir a câmera com uma arma.
Aqui, no Brasil, uma amiga foi filmar uma criança na rua. De repente, esta mesma criança mostrou uma arma e ordenou:
- Passa a câmera, tia!
Luciana Do Rocio Mallon

BAlelA - ARte e cULTurA Cadela de Rua Que Tornou-se Agressiva

Cadela de Rua Que Se Tornou Agressiva
 
Eu fui uma cadela de rua
Que uivava para a Lua
Pedindo um bom dono
No meu leve sonho
 
A minha alma toda faceira
Desejava ganhar uma coleira
Que seria como uma joia em meu pescoço
Sendo guiada por um cuidadoso moço
 
Mas, a cada pessoa que passava
Eu corria atrás e cheirava
Mas só recebia chute e pontapé
Isto me fez perder toda a fé
 
Em frente à escola de adolescentes
Jogavam-me pedras  ásperas e duras
Que deixavam meus ossos doentes
Com aquelas atitudes obscuras
 
Eu que era suave como uma brisa
Através do desprezo e violência
Tornei-me nervosa e agressiva
Sem nenhuma paciência
 
Então, comecei a atacar as pessoas
Sem saber se elas eram más ou boas
Fiquei com raiva e passei a babar
E a carrocinha veio me sacrificar.
Luciana do Rocio Mallon
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Aconteceu em 1981

Aconteceu em 1981:
Em uma vila do bairro Uberaba, em Curitiba, um estrangeiro instalou uma mercearia.
Como ele não sabia bem a Língua Portuguesa, colocou a seguinte placa:
" Vende-se Viado".
Então, entrou um rapaz bêbado e perguntou ao dono:
- Quando custa um traveco para pagar no dia seguinte?
O dono respondeu:
- O que você disse?
O ébrio explicou:
- Quero uma noite com travesti, já na placa está dizendo: " Vende-se Viado".
O comerciante pulou do balcão e disse:
- Você quer apanhar?!
Naquele instante, eu com sete anos de idade, já tinha escutado toda a confusão e cheguei perto do comerciante:
- Não faça isto. Pois, o moço entendeu errado porque a placa está com a grafia incorreta. A escrita correta é: "Vende-se fiado". Pois, viado no Brasil é um apelido preconceituoso para homossexual.
Depois da minha fala, acabou tudo bem. Pois, o dono do estabelecimento pediu desculpas ao freguês.
Luciana Do Rocio Mallon​


BAlelA - ARte e cULTurA Corno Em Dia de Chuva

Piada do dia:
CORNO, geralmente, age assim em dia de chuva:
A "namorida" prepara a comidinha quente, recebe o coitado com a tolha, tira a jaqueta de couro e o pobre dá um sorriso feliz.
Depois coloca a foto da mesa "farta", com miojo e salsicha, nas redes sociais dizendo:
" Cheguei nesta noite chuvosa em casa e minha namorada me recebeu tão bem: com toalha e comida quente. "
Só que na foto sai um cinzeiro com cigarro, sendo quem nem ele e nem a esposa fumam.
Muuuuuuu!
( Anedotas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​


BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Coxinha de Farofa da Lapa

Lenda da Coxinha de Farofa da Lapa
 
Minha amiga Michele, que faz curso de Manifestações Culturais me pediu ajuda para descobrir sobre as origens da deliciosa coxinha de farofa da cidade da Lapa, no Paraná. Então pesquisei, sobre o assunto, com amigos desta cidade e descobri a seguinte lenda:
No século dezenove existia, na cidade da Lapa, uma escrava que cozinhava tão bem que foi apelidada de Mãos de Fada. Ela converteu-se ao cristianismo, e, logo passou a cozinhar para todos os eventos da igreja.  Mãos de Fada sempre dizia:
- Mesmo que eu morra, nunca abandonarei a cozinha da igreja.       
Reza a lenda que esta senhora faleceu, de ataque do coração, cozinhando no templo numa festa religiosa em homenagem a São Benedito, o padroeiro dos escravos. A partir daquele dia, todo o ser que entrava dentro daquela cozinha sentia uma presença especial. Algumas pessoas afirmaram que viram o espírito desta doce mulher.
Cem anos depois, na década de quarenta, estava acontecendo uma festa  de São Benedito no salão paroquial do templo. O problema foi que sumiram alguns frangos assados, mas restou muita farofa que ia dentro deles. Sem falar que, também, sobrou muita massa de pastel, porém faltou o recheio.
Reza a lenda que Dona Maria, a atual voluntária, sentiu uma voz soprar no seu coração, que foi até a sua cabeça:
- Pegue a massa de pastel e enrole a farofa, que assim você salvará a festa.
Deste jeito, a moça obedeceu ao pedido e inventou a nova comida, que já no primeiro dia fez o maior sucesso. Assim, a nova delícia foi chamada de Coxinha de Farofa.
Até hoje, algumas pessoas dizem que foi o espírito de Mãos de Fada que soprou a ideia no ouvido desta voluntária.
No Dia 15 de Março de 2015, foi realizada a Primeira Festa da Coxinha de Farofa da Lapa.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 


Isso!! Isso!! Isso!!

Se não visualizar as imagens corretamente, visite o blog.
Faça a montagem GRÁTIS no aplicativo do site FOTO+MOLDURA


Agora você pode conferir as molduras mais baixadas pelos visitantes do site! Confira quais os temas mais buscados atualmente!!
http://arteefotomontagens.com/home/moldurastop


Cursos 24 Horas - Cursos 100% Online com Certificado
Cursos Online com Certificado - Cursos 24 Horas - Matricule-se!

 

 

 




Este email foi escaneado pelo Avast antivírus.
www.avast.com


BAlelA - ARte e cULTurA V[o, Quero Sr uma Mulher Rodada

Vó, Quero Ser uma Mulher Rodada      
                                                                      
Uma vez, ouvi uma gíria nada lúcida
Que deixou minha cabeça com dúvida
Um grupo de homens no meio do nada
Falou a expressão "mulher rodada"
 
Então, como eu era pequena
Porém nada calma e serena
Perguntei sem nenhuma dó
Para minha paciente avó:
 
- O que é uma mulher rodada?
Ela respondeu com uma risada:
Mulher rodada é uma namoradeira
Sapeca, atrevida e faceira
 
Que de tanto namorar
Só anda de roda-gigante
Nas noites leves de luar
Toda linda e deslumbrante
 
Então com espírito de rei
Depois, de tudo isto, pensei
Vovó, eu quero virar uma mulher rodada
Para andar de roda-gigante pela madrugada
 
Mas, quero namorar uma pessoa somente
Será que assim a roda-gigante me aceita?
Eu posso ser rodada sendo fiel simplesmente
Porque a Lua sempre será minha eleita
 
Mas, há outras maneiras de rodar
Agradando a luz divina do luar
Então, até hoje, pego minha larga saia cigana
E rodo em frente à colorida cabana
 
Eu e a saia rodada formamos uma só pessoa
Uma mulher rodada não é uma moça à toa!
Assim viro a carroça abóbora da Cinderella
Para rodar na mais elegante passarela
 
Chamar uma mulher de rodada é puro preconceito
Mulher não deve ser comparada a automóvel com motor
Rodo com saia cigana e como carroça sem nenhum defeito
Porque no final o que importa é o amor.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Pessoas Com Gratidão Felina
                                                          
Não existem criaturas ingratas
Que traem sem pensar no passado
O que há são seres com almas de gatas
Pulando de telhado em telhado!
 
Eu tenho uma gata branca
Que depois de alguma carícia
Ela se revela sincera e franca
Dando uma mordida com malícia!
 
Um ser que ficou devendo favor
Para o seu âmago carinho e solidário
Pode lhe dar um tapa com ardor
Com medo de ficar solitário!
 
Este ser tem a gratidão felina
Onde você oferece asas de cetim
Porém a pessoa é tão cretina
Que por trás lhe dá uma facada ruim
 
Não existem criaturas ingratas
Que traem sem pensar no passado
O que há são seres com almas de gatas
Pulando de telhado em telhado.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Reinauguração da Feira do Poeta

Reinauguração da Feira do Poeta
 
No Largo da Ordem, bem em seu seio
Existia a famosa Feira do Poeta
Que um dia sumiu causando receio
Até no mais místico profeta!
 
Isto provocou muita revolta
Em todos os artistas guerreiros
Mas a Feira do Poeta está de volta
Para aquecer os corações verdadeiros
 
Todo poeta tem uma feira
Dentro de seu leve interior
Onde a alma é doce e faceira
Na barraca divina do amor!
 
Nesta feira ele vende frutas
Do pomar sagrado da poesia
Porque ele não foge das lutas
Enfrentando as dores com maestria!
 
A rima tem sabor de morango
Descascando qualquer abacaxi
Ao ritmo de um som de tango
Deixando um cheiro de patchuli!
 
Todo o bom poeta tem uma feira
Dentro do seu nobre espírito
Onde renasce uma roseira
No jardim do sonho onírico
 
Nesta feira tem artesanato
Onde a poesia vira escultura
Num verso que se transforma em ato
Através de um gesto cheio de ternura
 
Uma sala que era feita para tortura
Virou uma feira com a magia do poema
Porque toda a lágrima de loucura
Transforma-se em perfume de alfazema.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Dia da Síndrome de Down: 21 de Março

Dia da Síndrome de Down: 21 de Março
                                                                                  
Uma vez declamou um inteligente poeta           
Com espírito sobrenatural de profeta:
O portador de Down tem um cromossomo a mais
Que é o do mais puro amor com a celestial paz!
 
Ele é a flor azul-turquesa
Que existe no jardim
Tem uma rara natureza
Digna de um querubim
 
Ele é o anjo que veio ao mundo para ensinar
Uma lição divina e mágica de vida
Para todo o seu círculo familiar
Pois a esperança nunca é perdida!
 
Ele precisa de um estímulo sem medo
De um toque humano, ou, brinquedo
Isto não pode ser mais um segredo!
 
Uma vez falou um inteligente poeta
Com espírito sobrenatural de profeta:
O portador de Down tem um cromossomo a mais
Que é o do mais puro amor com a celestial paz.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Dia da Síndrome de Down: 21 de Março
                                                                                  
Uma vez declamou um inteligente poeta           
Com espírito sobrenatural de profeta:
O portador de Down tem um cromossomo a mais
Que é o do mais puro amor com a celestial paz!
 
Ele é a flor azul-turquesa
Que existe no jardim
Tem uma rara natureza
Digna de um querubim
 
Ele é o anjo que veio ao mundo para ensinar
Uma lição divina e mágica de vida
Para todo o seu círculo familiar
Pois a esperança nunca é perdida!
 
Ele precisa de um estímulo sem medo
De um toque humano, ou, brinquedo
Isto não pode ser mais um segredo!
 
Uma vez falou um inteligente poeta
Com espírito sobrenatural de profeta:
O portador de Down tem um cromossomo a mais
Que é o do mais puro amor com a celestial paz.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Lenda da Cigana da Dança do Candelabro
 
Há dois mil anos, uma caravana de ciganos beduínos do deserto parou para armar suas tendas num oásis, dentre estas pessoas estava Surya, uma excelente dançarina. Naquele mesmo dia, ela resolveu bailar no local. Quando, de repente, o exército do Faraó aproximou-se e o imperador seqüestrou esta cigana. Assim a moça foi levada para o Egito, onde se tornou uma escrava, onde a sua principal tarefa era servir o jantar tarde da noite equilibrando um candelabro na cabeça. Como Surya era muito alegre, ela fazia isto dançando.
Um certo dia o deus Seth, rei das sombras, roubou o Sol e tudo ficou escuro. Então esta cigana resolveu orar:
- Deus Chu, príncipe da luz, traga o Sol de volta à Terra, pois tudo está morrendo aqui.
De repente, esta entidade apareceu e disse à garota:         
- Menina, Seth só devolverá a luz solar com a seguinte condição:
- Se você descer até as profundezas dançando com o candelabro acesso.
Deste jeito, a jovem aceitou a proposta e foi até ao inferno fazer seu espetáculo. Então, Seth falou:
- Sua dança, com a luz de velas na cabeça, me comoveu e por isto resolvi devolver o Sol para o céu. Mas tenho uma condição: quero que você baile esta coreografia todas as sextas de Lua cheia e que ensine as outras escravas este balé também.
Surya concordou e o Sol voltou a brilhar no mundo. Reza a lenda que assim surgiu a dança do candelabro.
A cigana do candelabro é uma entidade que ajuda nas aberturas de caminhos e na vida profissional.
Luciana do Rocio Mallon                                                                               
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Menina Sofre Bullying na Escola Por Causa de Comercial de Cerveja

Menina Sofre Bullying na Escola Por Causa de Comercial de Cerveja
                                                                                                                                                   
Em janeiro, de 2015, foi ao ar mais um comercial de cerveja machista, onde uma garçonete de biquíni chamada Vera serve a bebida aos homens na praia, enquanto eles mexem com a moça com gestos boçais e através do seguinte refrão de duplo sentido:
- Vem Verão...
- Sai Verão...
Uma amiga que tem uma filha chamada Vera, relatou que a garota está sofrendo bulying na escola por causa desta propaganda. No colégio, meninos em grupo ficam na frente dela, impedindo a pobre de passar, com seguinte refrão:
- Vem Verão...
- Sai Verão...
Até na hora da chamada, a garota é obrigada a escutar este bordão.
O caso já foi passado para a coordenação da escola. Mas enquanto isto a menina continua sofrendo e precisou até de acompanhamento psicológico.
Luciana do Rocio Mallon

 


Os super herois mais fofos(?)!!

Se não visualizar as imagens corretamente, visite o blog.
Faça a montagem GRÁTIS no aplicativo do site FOTO+MOLDURA


Agora você pode conferir as molduras mais baixadas pelos visitantes do site! Confira quais os temas mais buscados atualmente!!
http://arteefotomontagens.com/home/moldurastop


Cursos 24 Horas - Cursos 100% Online com Certificado
Cursos Online com Certificado - Cursos 24 Horas - Matricule-se!

 

 

 




Este email foi escaneado pelo Avast antivírus.
www.avast.com


BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Cigana Mariazinha da Praia

Lenda da Cigana Mariazinha da Praia
                                                                            
Era uma vez uma cigana chamada Karla que apaixonou-se por um gadjo, ou seja, um homem não cigano, e engravidou. Então como o seu clã era muito rígido, ela fez tudo para esconder a sua gestação usando roupas largas.
Quando esta moça estava de nove meses, sua caravana decidiu acampar perto de uma praia. Naquele mesmo dia, Karla foi passear na orla deserta, sentiu contrações muito fortes e teve sua filha lá mesmo. Porém como a jovem não queria ser mãe, jogou o bebê ao mar.
Perto daquele local Dona Virgínia, uma costureira que era esposa de um pescador, estava fazendo a seguinte oração:
- Minha deusa das águas, eu sei que não posso ter filhos.
- Mas, por favor, me dê um bebê.
Naquele mesmo instante uma onda trouxe a criança abandonada por Karla, que ainda estava viva. Deste jeito, Virgínia gritou:
- Milagre!                                                                          
- Obrigada, Rainha do Mar!
Desta maneira Virgínia e Osvaldo, seu marido, batizaram a menina de Maria da Conceição.
A garota cresceu em beleza e seus maiores passatempos eram: costurar na máquina de sua mãe e brincar na beira do mar, por isto a menina ganhou o apelido de Mariazinha da Praia. Inclusive ela costurava lindas saias rodadas ciganas, com as quais costumava dançar na beira do mar.
No dia de seu aniversário de oito anos, esta garota resolveu catar conchas na praia deserta. Mas, um homem pulou em cima de Mariazinha, abusou da pequena e matou a pobre através de estrangulamento. Este crime chocou toda a aldeia.
Porém, a partir daquele dia, o espírito desta criança passou a proteger todos os menores que freqüentam a praia e ela virou uma entidade importante.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Ciranda das Curandeiras

Ciranda das Curandeiras
                                                   
Quando o universo criou Eva       
Fez seu corpo todo circular           
Para libertar o mundo da treva
Deixando a deusa livre para amar!
 
Toda a mulher é uma feiticeira
Que busca sua mestra interior
De uma maneira real e faceira
Na busca do mais puro amor
 
Por isto toda moça tem que dançar
Pegando na mão de outra senhora
Na roda do baile bastante circular
Para não deixar a magia ir embora
E nem o encanto sair do lugar
 
Quando a bruxa pega na mão da maga
A atmosfera deixa de ser triste e amarga
Para virar um ambiente cheio de liberdade
Onde a única rainha é a mais leve verdade!
 
Quando a curandeira pega na mão da vidente
Que, também, toca nos dedos da cigana colorida
Aparece uma mágica ardente e quente
Capaz de curar qualquer ferida
Nesta dança circular, as mulheres viram o universo
Cada uma montando a mais bela poesia de um só verso
 
Mão a mão, passo a passo
Na música do entrelaço
Sem perder o compasso
Esta é a ciranda das curandeiras
Nas melodias verdadeiras.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 

Doença de Crohn, Deixe-Me em Paz
 
Primeiro eu não conseguia digerir
O egoísmo, a tristeza e a agonia
O intestino não deixava partir
Tudo que estragava o meu dia!
 
Depois a depressão criou uma ferida
E não consegui engolir mais nada
Nem uma colher pequena de comida
Pois eu sentia refluxo de madrugada!
 
Precisei fazer colonoscopia
E você, Crohn, estava presente
No embrulho, da supresa, trouxe anemia
E uma dor que nunca fica ausente
 
Toda a vez que como uma simples maçã
Sinto, que na minha barriga, há uma serpente
Que pode ser amansada com chá de hortelã
Depois de uma dor incômoda e ardente!
 
Não suporto tanta febre e nem tomar Omeprazol
O único sonho que tenho é fazer um lanche ao Sol!
Doença de Crohn, deixe-me em paz
Pois dor de barriga não agüento mais.
Luciana do Rocio Mallon
 

BAlelA - ARte e cULTurA Democracia X Tirar a Roupa

Mais uma Pergunta Interessante Que Recebi "in box":
- Tia Lu, por que na manifestação a favor do governo, realizada dia 13 de março, um homem tirou a roupa e ninguém ligou para isto?
 Mas durante a manifestação do dia 15 de março, uma ex-modelo ficou semi-nua e a mídia fez um escarcéu? Teria a ver com machismo?
Minha resposta:                                                                                                   
Toda a manifestação é uma forma de exercer a liberdade de expressão e o ato de tirar a roupa é um dos instrumentos para isto. O problema é que a nossa sociedade, realmente, é sexista. Por isto quando um homem tira a roupa, este ato quase passa por desapercebido. Porém quando uma mulher, principalmente, se for bonita se despe em público, logo a mídia sensacionalista faz um escarcéu. Até faço uma previsão: provavelmente a moça que ficou quase pelada, no protesto, será chamada para posar numa revista masculina, ou, participar de um reality show. Porém, críticas a parte, tirar a roupa numa manifestação é um direito democrático dela e isto não deve ser questionado. Inclusive, até escrevi um poema chamado DeNUcracia onde abordo o tema.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 

--
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "BALELA - ARte e cULTurA " dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para balela+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, acesse https://groups.google.com/d/optout.

Orientações em TCC, teses, dissertações, resenhas, resumos, artigos, projetos, digitação, formatação, correções ortográficas, avaliações, traduções, em trabalhos acadêmicos.

 

Contato: aprenderensinar3@gmail.com

--
Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "BALELA - ARte e cULTurA " dos Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para balela+unsubscribe@googlegroups.com.
Para mais opções, acesse https://groups.google.com/d/optout.

BAlelA - ARte e cULTurA DeNUcracia

DeNUcracia
                             
 Não interessa e muito menos importa
Se você é de esquerda, ou, de direita
Nem se colou faixa na própria porta
Pois o que vale é a alma verdadeira!
 
O ideal é retirar todas as vestes
E ficar nu na avenida e na rua
Para que os raios celestes
Junto com a luz da leve Lua
 
Entrem no espírito da democracia
O certo é tirar as roupas do egoísmo
E também a manta repressora da agonia
Trazendo de volta a aura do otimismo
Não só numa manifestação, mas dia-a-dia!
 
Não interessa se você é contra ou a favor
Da oposição, ou, do próprio governo
O importante é desabafar a dor
Neste labirinto terreno!
 
Não importa se você é estrela ou tucano
Pois os dois dividem o mesmo firmamento
Com a magia popular de um bom cigano
Que provoca uma chuva de sentimento
 
O que interessa é ficar nu
Em nome da harmonia
Neste planeta tão cru
Formando uma deNUcracia.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Manifestação dos Coelhos da Páscoa

Reza a lenda que a próxima manifestação será a dos Coelhinhos da Páscoa.
Motivos: eles querem uma reconstituição de ânus, pois tiveram seus aparelhos danificados por botarem ovos de chocolates gigantes, que estão cada vez mais caros.
Sem falar que há uma luta de classes entre os coelhos das lojas de R$ 1,99 e os das marcas tradicionais, presentes em hipermercados.
Os coelhos mais humildes querem que seja cumprida a regra do seguinte ditado: Deste Mato Não Sai Coelho .
Já que o problema é que há lojas de R$ 1,99 até no meio do sertão.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​



A Maquiagem da Poesia – Parte III
                                                                       
Fiquei confusa e sentei-me na penteadeira
Logo vi um velho estojo de maquiagem
Abri a embalagem de maneira faceira
Então comecei uma misteriosa viagem!
 
Passei o batom da cor carmim
Que retirou o gosto amargo e ruim
Da triste e cruel agonia
Deixando o sabor da simpatia!
 
Com as sombras cintilantes
Enfeitei as pálpebras brancas
Que viraram estrelas brilhantes
Brincando com as luas francas
 
Passei um pouco do discreto brilho
Nas minhas grossas sobrancelhas
Com o lápis fino do estribilho
Como as gotas que caem nas telhas
 
Nas bochechas coloquei purpurina
Feita da mais refinada e doce rima
Pincelei com o rímel dos poemas
Os meus cílios sem problemas
 
No pulso coloquei gotas de alfazemas
 
Já, no rosto coloquei pó compacto
Para causar um grande impacto
Como sou leoa, passei "rouge"
Porque o tempo corre e urge!
 
Passo a maquiagem da poesia
Sem exagero, para não virar o coringa
Combino as cores com harmonia
Porque a vida precisa de tinta
 
Porém não carrego na maquiagem
Pois é perigoso se afogar na fantasia
Esconder o rosto estraga a viagem
E apaga a mais nobre poesia
 
O importante é usar a pintura
 Para disfarçar a amargura
Porém sem fugir da realidade
Pois todo mundo precisa da verdade.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A Maquiagem da Poesia – Parte III
                                                                       
Fiquei confusa e sentei-me na penteadeira
Logo vi um velho estojo de maquiagem
Abri a embalagem de maneira faceira
Então comecei uma misteriosa viagem!
 
Passei o batom da cor carmim
Que retirou o gosto amargo e ruim
Da triste e cruel agonia
Deixando o sabor da simpatia!
 
Com as sombras cintilantes
Enfeitei as pálpebras brancas
Que viraram estrelas brilhantes
Brincando com as luas francas
 
Passei um pouco do discreto brilho
Nas minhas grossas sobrancelhas
Com o lápis fino do estribilho
Como as gotas que caem nas telhas
 
Nas bochechas coloquei purpurina
Feita da mais refinada e doce rima
Pincelei com o rímel dos poemas
Os meus cílios sem problemas
 
No pulso coloquei gotas de alfazemas
 
Já, no rosto coloquei pó compacto
Para causar um grande impacto
Como sou leoa, passei "rouge"
Porque o tempo corre e urge!
 
Passo a maquiagem da poesia
Sem exagero, para não virar o coringa
Combino as cores com harmonia
Porque a vida precisa de tinta
 
Porém não carrego na maquiagem
Pois é perigoso se afogar na fantasia
Esconder o rosto estraga a viagem
E apaga a mais nobre poesia
 
O importante é usar a pintura
 Para disfarçar a amargura
Porém sem fugir da realidade
Pois todo mundo precisa da verdade.
Luciana do Rocio Mallon