BAlelA - ARte e cULTurA Protesto dos Professores no Final de Abril

Protesto dos Professores no Final de Abril
                                                                                    
Em Curitiba, quando a democracia se partiu
Houve um protesto no final de abril
Professores protestaram com valentia
Mas, foram atacados com covardia!
 
Balas de efeito imoral
Com spray de pimenta
Causaram um tremendo mal
Que até hoje atormenta
 
Cachorros, cavalos e pombas
Além de outros animais
Misturaram-se com bombas
Junto com políticos canibais
 
O centro cívico viu a cor carmim
De quem dá o sangue para educar
As gotas dos mestres caíram sem fim
Junto com gritos de dor pelo ar
 
Na Praça Nossa Senhora da Salete
Até a santa orou com paciência
Para proteger os professores do canivete
E contra a reforma do Paraná Previdência
 
Mas,  infelizmente, nada adiantou contra esta loucura
O projeto foi votado com amargura
Enquanto os professores tem vida dura
Porque toda a injustiça é obscura
Porém, a luta não acaba numa noite escura!
 
Em Curitiba, quando a democracia se partiu
Houve um protesto no final de abril
Professores protestaram com valentia
Mas, foram atacados com covardia.
 
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 

Lenda do Fan Veil, o Véu-Leque
 
O fan veil é um leque-véu
Que é leque e ao mesmo tempo lenço
Ele fabrica a brisa do céu
Com seu jeito leve e denso
 
Este fan veil que abana a tenda
Tem uma bonita e curiosa lenda:
 
Era uma vez, uma linda odalisca
No oásis de um deserto
Que passeava altiva e arisca
Pensando não ter ninguém por perto
 
Mas, uma cigana espanhola
Com saia rodada toda carmim
Que tocava uma castanhola
Percebeu outra presença, assim
E achou a visita desta odalisca ruim
 
A odalisca que estava com o lenço
Balançou seu corpo tenso e denso
A espanhola com seu jeito atrevido
Abanou seu leque colorido
 
O lenço apaixonou-se pelo leque
Com jeito aberto de moleque!
O leque sentiu carinho imenso
Por aquele colorido lenço
 
Então numa doce briga
O abanico encostou no véu
Assim os dois criaram uma liga
Capaz de retirar tudo o que é cruel
 
O lenço se juntou com o abanico
E os dois formaram uma só criatura:
Um leque com um rabo colorido
Que chamou-se fain veil com ternura
 
Agora o leque-véu enfeita a íris
Da sensual dançarina do ventre
Causando inveja no arco-íris
Iluminando a sua doce mente.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Casa Hoffmman

Casa Hoffmman
                            
A Casa Hoffman é um palácio rosa
Que já foi comércio de tecidos
Lá existe uma dança formosa
Que cura as dores dos feridos
 
Nesta casa mora uma bailarina
Que viveu há gloriosos anos atrás
Seu tutu é feito de confete e purpurina
E seu "colant" é a mais pura paz
 
A Casa Hoffman é a alma da magia
Onde o suave balé abraça a leve poesia
Ela é o centro de estudos dos movimentos
Onde os passos possuem sentimentos
 
Nas suas fortes e grandes janelas
Debruçam-se donzelas belas e singelas
Seus bancos macios e coloridos
Contam segredos atrevidos
 
A Casa Hoffman é um palácio rosa
Que já foi comércio de tecidos
Lá existe uma dança formosa
Que cura as dores dos feridos.
Luciana do Rocio Mallon
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Paródia de Frozen Contra uma Mão Leve no Onibus

Paródia de Frozen Contra uma Mão-Leve no Ônibus :

Estes dias coloquei um pacotinho de balas no meu bolso de trás da calça. Mas, no ônibus, notei que uma mulher encostou de uma forma estranha nele. Logo, comecei a cantar a paródia de Fronzen:
Como vai esta mão leve?
Uma carteira vai bater?
Por favor, não faça este alvoroço
Eu não carrego dinheiro no bolso
Só um pacote de balas, você quer ver?

Eu não queria andar de coletivo
Mas, como sou pobre , preciso
Com o rico de ser assaltada
Pisoteada e esmagada!

Como vai esta mão leve?
Uma carteira vai bater?
Luciana Do Rocio Mallon​


BAlelA - ARte e cULTurA Conversando Sobre Sotaque Com um Amigo

Conversando Sobre Sotaque com um Amigo
                                                                             
O dicionário define sotaque como pronúncia peculiar a uma região. Porém, estes dias percebi que a palavra sotaque vai muito além desta mera definição.
Uma semana atrás eu estava conversando "in box" com um amigo sobre isto e o papo saiu mais ou menos assim:
- Alguns internautas reclamaram do meu sotaque carregado, aqui de Curitiba, quando assistiram às entrevistas que dei sobre meu livro Lendas Curitibanas. Em 1986, quando fui morar em Brasília, logo na escola começaram a caçoar do meu jeito de falar estilo "leit E  quent E" . Então, pedi ajuda a uma amiga fonoaudióloga para perder o acento carregado da capital do Paraná. Mas, na metade de 1988, quando voltei para Curitiba, peguei todo o sotaque novamente. Agora, penso procurar a ajuda de uma fonoaudióloga novamente.
Porém, meu amigo comentou:
- Mas, sotaque faz parte da cultura de um lugar.
- Você quer perder a sua cultura?
No mesmo segundo refleti:
- Você tem razão. Pois, sotaque faz parte da cultura do local. Além disto, vejo que não fica bem uma escritora de Lendas Curitibanas sem o sotaque típico da capital do Paraná. Afinal, sotaque não é apenas a pronúncia peculiar de uma região, pois ele faz parte da tradição e da História de um povo.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
-

Assédio Não é Elogio
                                    
Assédio não é elogio
Pois, fere qualquer brio
Elogio tem a mais doce poesia
Já, assédio é a mais pura baixaria!
 
Tem homem que para fugir do tédio
Passa uma cantada tortuosa
Que, no fundo, é o maior assédio
Numa estrada perigosa!
 
Assédio nunca foi sinônimo de elogio
Pois, ser humano não entra em cio
Assédio pode abrir uma ferida
Que, na alma, pode estar escondida.
Luciana do Rocio Mallon
 

BAlelA - ARte e cULTurA Bromélia Virtual

Bromélia Virtual
                       
Sou sua bromélia virtual
No jardim da rede social
Você me rega com suas lágrimas de diamantes
Que transformam lamentos em estrelas cintilantes
                                           
Você me cuida com magia
Deixando a simples tela
Não ficar tão dura e fria
Com uma postagem singela
 
Você diz que sou conservadora demais
Mas, é que tenho uma profunda raiz
Minhas pétalas trazem a suave paz
Porque com valores sou mais feliz
 
Sou uma tímida e puritana bromélia
Não sou como a desinibida camélia
Que divide o néctar com qualquer beija-flor
Porém, que não sente nenhum amor
 
Suas outras flores tem ciúmes de mim
Elas chegam até a me difamar
Até o jasmim me olha de um jeito ruim
Espalhando fofocas e intrigas pelo ar
 
Falam até que escondo o mosquito da dengue
Mas, eu não quero confusão e nem perrengue
Sou sua bromélia virtual
No jardim da rede social.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Vírus

Vírus        
 
Vírus são agentes infecciosos
Traiçoeiros e perigosos!
 
Os vírus são organismos sem células
Que desfilam pelas passarelas
Do nosso corpo material
De um jeito suspeito e mau
 
Os vírus são parasitas obrigatórios
De temperamentos transitórios!
Eles colocam nas células todo material
Para sua missão cruel e, ás vezes, fatal.
Luciana do Rocio Mallon
 

Por uma Conscientização da Independência Financeira Feminina no Século XXI

As mulheres sempre lutaram por independência financeira e pelo direito de estudar.
Mas se tem algo que me entristece é o fato de muitas jovens, do século vinte e um, não reconhecerem isto.
Vejo casos em que mesmo os pais e avós sendo carentes pagam faculdades caras para estas garotas e elas, simplesmente, abandonam a carreira por causa de namorados. Sim, elas trocam algo sólido, construído com muito sacrifício, por uma paixão que pode ser ilusória e efêmera.
Há casos de jovens que estavam bem empregadas na cidade grande, depois de muito esforço, porém que largaram tudo para morar junto com homens que foram transferidos para o interior, ou, que conheceram por Internet. Infelizmente, elas abandonaram as carreiras por causa de macho.
Será que estas mulheres não tem consciência que o papel da mulher na sociedade mudou com o passar dos anos?
Será que não se passa nas cabeças delas que, no século vinte e um, o ser feminino pode muito mais do que, simplesmente, casar e ter filhos?
Portanto, jovem: Não desista dos estudos e nem do seu emprego fixo por causa da paixão por um homem. Lembre-se de que uma boa carreira pode acariciar sua autoestima, mas um péssimo relacionamento pode acarretar em dores físicas e psicológicas.
Luciana do Rocio Mallon
 

BAlelA - ARte e cULTurA Paulo Leminski Soprando uma Boca-de-Leão

Paulo Leminski Soprando uma Boca –de-Leão
 
Leminski, o poeta curitibano da nova era
Num ensolarado dia de primavera
Pegou nas mãos, uma delicada flor
E soprou esta planta com amor!
 
Seu ar refrescou as pétalas
Com a suave brisa da Poesia
As folhas viraram pétalas
Com o sopro da harmonia!
 
A boca-de-leão despedaçou-se em borboleta
Pois foi soprada pela boca de um poeta
Assim cada parte voou de um jeito xereta
Nas formas das profecias de um profeta
 
Quem registrou este momento
Foi o fotógrafo Macaxeira
Num flash cheio de sentimento
Que durou a vida inteira
 
Uma faminta boca-de-leão na boca de um calmo escritor
Foi eternizada por Macaxeira, que não é mandioca
Num dia repleto de surpresa e esplendor
Onde o jardim inteiro saiu da óca.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 

Paulo Leminski Soprando uma Boca –de-Leão 

Leminski, o poeta curitibano da nova era
Num ensolarado dia de primavera
Pegou nas mãos, uma delicada flor
E soprou esta planta com amor!

Seu ar refrescou as pétalas
Com a suave brisa da Poesia
As folhas viraram pétalas
Com o sopro da harmonia!

A boca-de-leão despedaçou-se em borboleta
Pois foi soprada pela boca de um poeta
Assim cada parte voou de um jeito xereta
Nas formas das profecias de um profeta 

Quem registrou este momento 
Foi o fotógrafo Macaxeira
Num flash cheio de sentimento
Que durou a vida inteira 

Uma faminta boca-de-leão na boca de um calmo escritor
Foi eternizada por Macaxeira, que não é mandioca
Num dia repleto de surpresa e esplendor 
Onde o jardim inteiro saiu da óca.
Luciana do Rocio Mallon 






BAlelA - ARte e cULTurA James Alberti

James Alberti
                          
James Alberti é mais do que um jornalista
Ele é um corajoso e grande produtor
Que procura em cada passo, uma pista
Com devoção, competência e ardor!
 
James Alberti é melhor que James Bond
Porque ele consegue pegar o bonde
Mesmo estando em rápido movimento
Pois sua seriedade tem sentimento!
 
James estava investigando falcatruas
Perigosas, tristes, duras e cruas
De um governo cheio de desonestidade
Assim ele foi ameaçado de verdade
 
Isto foi um verdadeiro atentado
Contra a expressão de liberdade
O sonho não merece ser algemado
Por corruptos sem nenhuma caridade.
Luciana do Rocio Mallon

 
 

Diferenças Entre Amor Platônico e Paixão Virtual
 
Tem gente que comete o horroroso mal
De confundir amor platônico com paixão virtual
O objeto do amor platônico você pode ver todo o dia
Na escola, ou, no trabalho mesmo com um toque de fantasia
 
Mas paixão virtual que recebe papéis de confete
Depende da conexão da sua Internet
Muitas vezes a pessoa está em outra cidade
Na ilusão e na promessa de trazer felicidade
 
Com a sua instável e esperançosa paixão virtual
Você pode postar que está num relacionamento sério
Em qualquer rede social
Sem nenhum tipo de mistério
 
Porém, com o mais puro amor platônico
Isto é, praticamente, difícil e impossível
Porque pode desencadear um conflito atômico
Quando o ser já é compromissado, que terrível!
 
Amor platônico e paixão virtual são, totalmente, diferentes
O problema é que ambos invadem os corações carentes.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Verônica, Flor Trans

Verônica, Flor Trans
 
Verônica, você feriu uma idosa
Como o cravo que brigou com a rosa
Verônica, você é uma linda flor
Que deveria espalhar só amor!
 
Depois você arrancou a orelha
De um rígido e duro carcereiro
Deixando a cela toda vermelha
De um jeito sério e verdadeiro!
 
Você agiu como o apóstolo Pedro
Que arrancou a orelha do soldado
Deixando os anjos com medo
E toda a piedade de lado!
 
Depois você foi vítima de tortura
Você é flor, mas arrancaram a raiz
Dos seus cabelos com amargura
Entre um chute maldito e infeliz!
 
Se continuar o dente por dente
Não haverá pétala em flor
Quem espalhará a semente
Feita do mais divino amor?
Luciana do Rocio Mallon

 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Mãe, Meu Nome Não Está na Lata de Coca

Mãe, Meu Nome Não Está na Lata de Coca
                                                                                              
Ontem, eu estava no mercado, onde tudo estava indo bem, até que escutei um garoto chorando perto da seção de refrigerantes:
- Buá...
- Mãe, meu nome não está na lata de Coca-Cola!           
Logo pensei:
- Na minha época, as crianças se jogavam no chão quando os pais não podiam comprar algo caro no mercado. Mas, hoje em dia, fazem escândalo só porque o nome não está na latinha de uma bebida capitalista.
O pior é que o menino berrava cada vez mais alto. Assim, me aproximei e perguntei, fazendo-me de desentendida:
- Garoto, por que você está chorando?
A criança respondeu:
- Porque o meu nome não está escrito na lata de Coca-Cola.
- Até os nomes dos meus primos chatos existem neste refrigerante, menos o meu.
Logo expliquei:
- Você não deveria ligar para isto, pois Coca-Cola é um produto manipulado por esta sociedade capitalista e consumista. Até o Papai-Noel, que não existe, foi criado por esta marca de refrigerante.
Deste jeito o pequeno perguntou:
- O que é um produto manipulado pela sociedade capitalista?
Então respondi:
- É um produto de margem multinacional que usa poderes de mensagens subliminares para que o povo possa consumi-lo cada vez mais. Por exemplo: a Coca-Cola resolveu colocar nomes populares, de pessoas em suas latas, para dizer que nossa sociedade trata os seres humanos como rótulos e as criaturas que compram este produto aceitam isto.
- Criança, qual é o seu nome, mesmo?
O menino disse:
- Hilston.
- Chamo-me Hilston porque minha mãe gostava da cantora Whitney Hislton. Pois se ela tivesse uma menina ela se chamaria Whitney. Mas, se fosse menino seria Hilston. Então como nasci homem...
Desta maneira, comentei:
- Você deveria se orgulhar de ter um nome diferente e bonito. Isto é sinal de que você não é apenas mais uma palavra no rótulo de um refrigerante explorador das massas.
Após isto, a mãe pegou este garoto pela mão, foram ao caixa e começaram a cantar baixinho uma música da Whitney Hilston na rua.
Luciana do Rocio Mallon

 
 

{Arte e Foto News 193} Tree Fu Tom, Zack & Quack e Mike, o Cavaleiro


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BAlelA - ARte e cULTurA O Galeão de Eduardo Galeano

O Galeão de Eduardo Galeano
                                            
Hoje, dia treze , Montevidéu
Ficou triste e cinzenta ao léu
No meio da chuva e do breu
Pois Eduardo Galeano faleceu
 
O galeão de Eduardo Galeano
Viajou pela América Latina
Nômade como um cigano
Seguindo a estrela fina
Da inteligência, sem engano!
 
Ele foi um bom escritor,
Historiador e jornalista
Que trabalhou com ardor
Com sua alma de ensaísta!
 
Memória do Fogo foi uma grande obra
Junto com Veias Abertas da América Latina
Galeano mostrou tudo o que falta e sobra
Na nossa América com alma de menina!
 
O Galeão de Eduardo Galeano
Tem velas feitas de pano
Que navegam no mar da sabedoria
Nas águas da História e da Poesia.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 

Antes de Comprar um Livro de Colorir Para Adultos, Veja Se Não é a Sua Vida Que Precisa de Mais Cor
 
Um livro de colorir para adultos
Traz um pouco mais de harmonia
Aliviando o estresse e tumultos
Com uma pitada de magia!
 
Mas antes comprar um livro para colorir
Que é um excelente elixir
Veja se não é a sua própria vida,
Traumatizada por uma ferida,
 
Que precisa de um pouco mais de cor
Por causa da ausência de amor
A caridade em seu coração aflito
Pode ser bom um lápis colorido
 
Que de um jeito simples e franco
Ilumina sua vida em preto-e-branco
Abrir e clarear a sua mente
É a melhor caneta fosforescente!
 
Antes de comprar um livro para colorir
Dê mais cor a sua triste vida
Não deixe a esperança partir
Como a sambista na avenida.
Luciana do Rocio Mallon

 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Sororidade

Sororidade
                        
Quando ouvimos falar em sororidade
Lembramos de irmãs com qualidade!
Sóror é mais do que uma simples irmã
É ser a brisa da ensolarada manhã
 
Que surge para refrescar a flor
Porque ela também é feminina
Por isto a brisa protege com amor
A alma de uma rosa ainda menina!
 
Ser sóror é usar o bem para combater o mal
Porque, na sororidade, não há rival
Uma mulher, da outra, é companheira       
De uma forma sincera e verdadeira!
 
Reza a lenda que a mulher surgiu da costela
Do primeiro homem de barro no paraíso
Mas desta dama nasceu outra donzela
Com um espírito doce num sorriso
Por isto, ajudar uma a outra é preciso!
 
Ser sóror é como a rainha Lua
Que ampara as estrelas brilhantes
Escondendo o poderoso Sol da rua
Deixando o brilho do farol
 Para as musas cintilantes!
 
A sensual mariposa e a leve borboleta
Ajudam-se voando em cruz
Apesar da antena xereta
E de rodopiarem na mesma luz!
 
Na sororidade, todas vão à luta
Porque não existe disputa
Apenas apoio contínuo e mútuo
Onde a paz não é só um vulto!
 
Sorores não admitem competição amorosa
Atrás de um macho que está só em cio
Porque sabem que esta atitude é perigosa
Pois deixam as moças chorando no frio
Da fossa fedorenta no meio do vazio
 
Acabando com toda a sororidade
E com a amizade de verdade!
Ser sóror é fazer de uma irmã
Um real e verdadeiro ímã.
Luciana do Rocio Mallon