BAlelA - ARte e cULTurA Filha do Cogumelo Com a Alga

Filha do Cogumelo Com a Alga
Quando eu tinha 5 anos de idade, meu pai levou-me ao aquário que tinha no Passeio Público. Então avistei num vidro uma criatura diferente e exclamei:
- Nossa!
- Olhe o filho do cogumelo com a alga!
Após isto meu pai explicou:
- Este ser não é uma mistura de alga com cogumelo. Pois, ele é uma água-viva.
Desta maneira eu perguntei:
- Se isto é água-viva, o que a gente toma é água morta?
Assim meu pai disse:
- Não.
- Água-viva é o nome deste bicho, que também é chamado de Medusa porque é parecido com  aquele monstro da Mitologia que você viu na televisão.
Logo, concluí:
- Realmente, os cabelos da água-viva parecem cobras da Medusa, mas cobras mortas e transparentes.
Luciana do Rocio Mallon
 

BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Água-Viva

Lenda da Água-Viva
 
Um belo dia, um cogumelo
Da cor doce do caramelo
Estava bem perto do mar
E algo fez este vegetal despertar!
 
O cogumelo viu uma alga branca
Na beira do oceano da cor anil
Assim surgiu uma paixão franca
Que o cogumelo nunca sentiu
 
Deste amor nasceu uma criatura
Uma mistura de alga com cogumelo
Que é a união da doçura com a amargura
Que logo nadou pelo oceano belo!
 
Este ser foi batizado de água-viva
Que até hoje pensa que é deusa antiga
Porque ela parece a medusa altiva
Com uma peçonha nada amiga!
 
Ela é traiçoeira, porém é transparente
Pois, tem uma verdade que pode queimar
Porque seu espírito é fremente e quente
E queima qualquer pele que entra no mar.
Luciana do Rocio Mallon
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Água-Viva

Lenda da Água-Viva
 
Um belo dia, um cogumelo
Da cor doce do caramelo
Estava bem perto do mar
E algo fez este vegetal despertar!
 
O cogumelo viu uma alga branca
Na beira do oceano da cor anil
Assim surgiu uma paixão franca
Que o cogumelo nunca sentiu
 
Deste amor nasceu uma criatura
Uma mistura de alga com cogumelo
Que é a união da doçura com a amargura
Que logo nadou pelo oceano belo!
 
Este ser foi batizado de água-viva
Que até hoje pensa que é deusa antiga
Porque ela parece a medusa altiva
Com uma peçonha nada amiga!
 
Ela é traiçoeira, porém é transparente
Pois, tem uma verdade que pode queimar
Porque seu espírito é fremente e quente
E queima qualquer pele que entra no mar.
Luciana do Rocio Mallon
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Felipão Branca de Neve e os Sete Gols Anões

Felipão Branca de Neve e os Sete Gols Anões
Este poema eu fiz quando o Brasil perdeu de 7 X 1 para a Alemanha, na Copa do Mundo, mas como muita gente pediu para eu postar, novamente, ele está aqui:
                                                                  
Felipão transformou-se na Branca de Neve
Na tão falada e comentada Copa do Mundo
O Fred virou a Bela Adormecida leve
Com um sono pesado e profundo!
 
Esta copa foi um real e inesquecível conto de fadas
Onde Brasil não foi o Gato de Botas com sete vidas
Nosso país levou sete pequenas e rasteiras goleadas
Que não se salvavam nem com toque de Midas
 
Estes sete gols viraram sete anões no jardim
Onde o Felipão transformou-se em Branca de Neve
Mordendo a maçã do paraíso sem fim
Numa derrota triste, vulgar e breve!
 
Hoje o Felipão é a bruxa do 7 X 1 do seriado de humor
Mais conhecido como a Turma do Chaves com louvor!
Felipão que já foi Branca de Neve perdeu seu posto para o Dunga
Agora, ele é Rapunzel com uma trança comprida e profunda.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Cigana Malaguenha Salerosa

Lenda da Cigana Malaguenha Salerosa
 
No final do século dezenove, uma caravana de ciganos armou acampamento na cidade de Málaga, localizada em Andaluzia, no Sul da Espanha. Um mês depois estes ciganos partiram. Mas no dia seguinte uma menina de um ano e meio apareceu chorando no jardim de rosas, no meio da praça. Naquele mesmo instante surgiu o boato de que aquele bebê tinha se perdido da caravana dos ciganos. Então a criança foi levada para um orfanato que ficava dentro de um convento. Lá, as freiras batizaram a menina de Rosa de Málaga, pois ela foi encontrada no meio de um roseiral.
Com o passar o tempo, a garota mostrou-se ser uma ótima dançarina, principalmente, do ritmo chamado Malaguenha. Naquele tempo, era tradição que as meninas abandonadas nos orfanatos, que não conseguiram ser adotadas, virassem freiras. Por isto, com Rosa não foi diferente. Porém, como ela gostava de dançar, esta moça assumiu dupla personalidade: de dia era irmã de caridade, mas de noite bailava Malaguenha nos bairros boêmios e turísticos da cidade. A donzela sempre bailava com uma rosa no peito, onde pegava esta flor com suas mãos e no final jogava a rosa para a platéia. A pessoa que pegava esta flor sempre acabava tendo sorte no amor.
Numa certa noite de inverno, caiu uma fria tempestade e na volta para casa, Rosa tomou esta chuva, dentro da carroça que ela mesma dirigia. Assim adoeceu e morreu de pneumonia. Ao descobrirem as travessuras da moça, as freiras negaram a sepultar seu corpo num túmulo normal. Por isto, a dançarina foi enterrada debaixo do roseiral do convento, que ficava na frente deste estabelecimento. Porém, mesmo assim, todas as noites Rosa saia do túmulo para dançar a Malaguenha nos bairros turísticos.
Reza a lenda que os músicos mexicanos Elpidio Ramirez e Pedro Galindo viajaram para Málaga. Lá eles avistaram num bar boêmio Rosa dançando Malaguenha. Deste jeito, estes músicos ficaram tão encantados com a dança, que resolveram seguir a moça. Porém, ficaram intrigados ao ver que a jovem desapareceu no meio de um roseiral do convento mais famoso da cidade. Mesmo assim, Rosa serviu de inspiração para que estes mexicanos escrevessem a música chamada Malaguenha Salerosa.
Hoje, esta música tem quase cem anos e já foi gravada por vários artistas como: Miguel, Aceves Mejía, Antonio Aguilar, Ramón Vargas, David Zaizár, Banda Chingón, Júlio Iglesias, Perla, Plácido Domingos, Luís Miguel, banda The Bambi Molesters, dupla Chitãozinho e Xororó e o grupo Maná pretende regravá-la em breve. Reza a lenda que estas regravações vieram do desejo que Rosa de Málaga tinha de nunca ser esquecida.
Luciana do Rocio Mallon
 

Lenda da Cigana Malaguenha Salerosa
 
No final do século dezenove, uma caravana de ciganos armou acampamento na cidade de Málaga, localizada em Andaluzia, no Sul da Espanha. Um mês depois estes ciganos partiram. Mas no dia seguinte uma menina de um ano e meio apareceu chorando no jardim de rosas, no meio da praça. Naquele mesmo instante surgiu o boato de que aquele bebê tinha se perdido da caravana dos ciganos. Então a criança foi levada para um orfanato que ficava dentro de um convento. Lá, as freiras batizaram a menina de Rosa de Málaga, pois ela foi encontrada no meio de um roseiral.
Com o passar o tempo, a garota mostrou-se ser uma ótima dançarina, principalmente, do ritmo chamado Malaguenha. Naquele tempo, era tradição que as meninas abandonadas nos orfanatos, que não conseguiram ser adotadas, virassem freiras. Por isto, com Rosa não foi diferente. Porém, como ela gostava de dançar, esta moça assumiu dupla personalidade: de dia era irmã de caridade, mas de noite bailava Malaguenha nos bairros boêmios e turísticos da cidade. A donzela sempre bailava com uma rosa no peito, onde pegava esta flor com suas mãos e no final jogava a rosa para a platéia. A pessoa que pegava esta flor sempre acabava tendo sorte no amor.
Numa certa noite de inverno, caiu uma fria tempestade e na volta para casa, Rosa tomou esta chuva, dentro da carroça que ela mesma dirigia. Assim adoeceu e morreu de pneumonia. Ao descobrirem as travessuras da moça, as freiras negaram a sepultar seu corpo num túmulo normal. Por isto, a dançarina foi enterrada debaixo do roseiral do convento, que ficava na frente deste estabelecimento. Porém, mesmo assim, todas as noites Rosa saia do túmulo para dançar a Malaguenha nos bairros turísticos.
Reza a lenda que os músicos mexicanos Elpidio Ramirez e Pedro Galindo viajaram para Málaga. Lá eles avistaram num bar boêmio Rosa dançando Malaguenha. Deste jeito, estes músicos ficaram tão encantados com a dança, que resolveram seguir a moça. Porém, ficaram intrigados ao ver que a jovem desapareceu no meio de um roseiral do convento mais famoso da cidade. Mesmo assim, Rosa serviu de inspiração para que estes mexicanos escrevessem a música chamada Malaguenha Salerosa.
Hoje, esta música tem quase cem anos e já foi gravada por vários artistas como: Miguel, Aceves Mejía, Antonio Aguilar, Ramón Vargas, David Zaizár, Banda Chingón, Júlio Iglesias, Perla, Plácido Domingos, Luís Miguel, banda The Bambi Molesters, dupla Chitãozinho e Xororó e o grupo Maná pretende regravá-la em breve. Reza a lenda que estas regravações vieram do desejo que Rosa de Málaga tinha de nunca ser esquecida.
Luciana do Rocio Mallon
 

BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Musica Chamada Espanhola de Guarabyra e Venturini

Lenda da Música Chamada Espanhola de Guarabyra e Venturini
                                                      
Este causo foi contado num programa chamado Som Brasil, que passava na Rede Globo na década de oitenta.
Reza a lenda que no inverno de 1976, Guarabyra havia bebido um pouco no bar e no caminho viu uma espanhola, com vestido vermelho e castanholas, que desapareceu na esquina. Então, uma canção começou a tocar em sua cabeça. Por isto, o músico resolveu bater na casa do compositor Flávio Venturini e os dois fizeram uma canção chamada Espanhola. Naquela noite, segundo testemunhas, Guarabyra parecia estar em transe. De madrugada ele voltou para a sua casa, mas à tarde recebeu uma ligação de Venturini para revisar a composição que tinham criando na noite anterior. Assim, o músico foi até a casa do amigo, escutou a canção e jurou não se lembrar de nada.
Este causo tem algumas explicações sobrenaturais:
Segundo a mãe de santo Dona Nani existe uma entidade chamada Pomba- Gira da Encruzilhada, que veste-se de espanhola e fica nas esquinas com a intenção de inspirar os artistas.
Já, conforme a professora Domênica de um movimento chamado Renascimento Helênico, as musas inspiradores existem de verdade e quem provavelmente ajudou o compositor foi a musa Erato que veste-se com roupas típicas de muitos países quando deseja inspirar algum músico.
Lendas à parte a canção chamada Espanhola é linda e deve ser passada às novas gerações.
Luciana do Rocio Mallon                                             
 

Tia Lu, Sua Colega e a Morte de Rubem Alves
Estes dias comentei com uma amiga que adora saber sobre a vida das celebridades:
- Colega, você viu que Rubem Alves morreu?
Logo, ela comentou:                 
- Aquele repórter que sabe de tudo sobre as celebridades?
Deste jeito pensei:
- Acho que ela confundiu Rubem Alves com Nelson Rubens, ou, talvez eu tenha que fazer um curso de "escutatória" mesmo, como recomendou o falecido escritor, para ter mais tolerância com as pessoas.
( Desabafos da Tia Lu )
Luciana do Rocio Mallon
 

BAlelA - ARte e cULTurA Insinuaram Que Sou Canoa Furada, Mas no Fundo Sou Titanic

Insinuaram Que Sou uma Canoa Furada, Mas na Verdade Sou o Titanic
                         
Hoje, uma revoltada criatura,
Que me rejeitou com amargura,
Falou que sou uma furada canoa
Numa estática e parada lagoa
 
Mas, no fundo, eu sou ao Titanic
Tenho histórias para a eternidade
Não adianta se revoltar com chilique
Pois marquei o mundo de verdade!
 
Este ser que me tratou muito mal
Já entrou em vários barcos furados
Porém, como sou marcante e especial
Seus sentimentos foram frustrados!
 
Sou o Titanic que bateu no iceberg da tristeza
Afundei no mar das águas da fantasia
Meu erro foi me iludir com a beleza
De quem me tratava com antipatia.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Troque o Até Logo Por um Até Ligo

Troque o Até Logo Por um Até Ligo
 
Mude o até logo por um até ligo
Se quiser receber uma mensagem
Troque a ácida laranja pelo doce figo
Se deseja mudar toda a paisagem!
 
Se sonha em receber uma chamada
No dia seguinte, depois da balada
Nunca diga até logo, por favor
Porque isto sempre espanta o amor!
 
Seja esperta e exclame: "até ligo"!,
Que a paixão sempre estará contigo
Pegue um trevo, jogue sal e faça figa
Depois vista a mais rendada cinta-liga!
 
Mesmo que só você tenha mandado um bilhete
Com o número de seu celular moderno
Você receberá flores em um ramalhete
E um telefonema mágico e eterno!
 
As palavras têm próprias vidas
E elas podem separar, ou, unir
Quem pronuncia de formas garridas
Seus sons em forma de elixir.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Centro Histórico de Curitiba
                         
Curitiba tem um centro histórico
Que deixa o coração eufórico!
No misterioso Largo da Ordem
A diversão e a poesia não dormem!
 
No mágico relógio das flores
O ponteiro é um amor-perfeito
Que retira todas as dores
De alguém triste no leito!
 
O Cavalo Babão tem magia
Suas águas são milagrosas
Curam qualquer agonia
Em gotas maravilhosas!
 
Este cavalo já bebeu a água
Da fonte em frente ao templo
Que curou toda a sua mágoa
Na Curitiba de outro tempo!
 
Nas ruínas de São Francisco
Existe um grande tesouro
Escondido de um jeito arisco
Que é um baú cheio de ouro
 
Na antiga e gótica catedral
A beata corre depressa
Para tirar todo o mal
Com uma forte reza!
 
Numa famosa livraria
O gato Bóris vive e mora
Desfilando todo o inteiro dia
Neste centro que ele adora!
 
Curitiba tem um Centro Histórico
Que deixa o coração eufórico!
No misterioso Largo da Ordem
A diversão e a poesia não dormem.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Queria Saber a Marca do Chinelo da Idosa Que Bateu no Ladrão

Queria Saber a Marca do Chinelo da Idosa Que Bateu no Ladrão
                     
Queria saber a marca do chinelo
Da idosa que bateu no bandido
Com este calçado simples e belo
Ela defendeu-se do ser atrevido!
 
Numa noite escura e fria
O ladrão entrou pela janela
Atacou a idosa com agonia
Batendo em sua canela
 
Porém, ela pegou seu calçado
E bateu no rosto do marginal
Deixando o bandido marcado
Ficando fraco e frágil no final
 
Depois ele roubou uma lanterna brilhante
Com uma caixa de contas para pagar
Correu, pela estrada, rápido e saltitante
Porém, este ousado meliante
A polícia conseguiu pegar!
 
Queria saber a marca do chinelo
Da idosa que bateu no bandido
Com este calçado simples e belo
Ela defendeu-se do ser atrevido.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Coxinhas Sempre Tentam Acabar com o Meu Sonho

Coxinhas Sempre Tentam Acabar com o Meu Sonho
 
Na misteriosa e infinita padaria do destino
Coxinhas tentam acabar com o meu sonho
Com intrigas salgadas num cruel desatino
Deixando meu espírito depressivo e tristonho!
 
Meu anjo guardião é um brigadeiro
Suas armas são bombas de chocolate
Que adoçam a minha fortaleza por inteiro
Enquanto um cão de guarda late!
 
De açúcar e claras são feitos meus suspiros
Que transformam-se em baba-de-moça
Coxinhas viram ricos e esnobes vampiros
Quando me obrigam a lavar a louça!
 
Na misteriosa e infinita padaria do destino
Coxinhas tentam acabar com o meu sonho
Com intrigas salgadas num cruel desatino
Deixando meu espírito depressivo e tristonho!
 
Coxinhas roubaram todo o meu deleite
Que estava no sonho de doce de leite!
Coxinhas tiraram meu sonho de nata
Fiquei só com a lembrança da serenata,
 
Mas, Serenata de Amor nesta padaria
Não é apenas um simples bom-bom
É uma música que anima a noite vazia
Com uma canção que nunca sai do tom!
 
Coxinhas tentam acabar com meu sonho
Mas, o sol que me guia é o dourado quindim!
Sob os raios açucarados eu me exponho
Assim, retiro toda a energia ruim!
 
Coxinhas tentam acabar com meu sonho
Porque, por dentro, se acham massa
Porém esperança, eu sempre ponho
Para que o bolo da vida cresça com graça.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Lobo Mau X Raposa

Estamos numa época em que não devemos temer tanto o Lobo Mau da Chapeuzinho Vermelho, e, sim a Raposa do Pequeno Príncipe. O problema é quem cativa o nosso coração, por esperteza, não quem deseja nos comer no meio do mato por necessidade fisiológica. Afinal, sexo é fácil de dispensar, já sentimento causa dependência, mesmo sendo falso.
Luciana Do Rocio Mallon
( Dicas da Tia Lu ) 

BAlelA - ARte e cULTurA Escritibas

Escritibas de Rua
                                     
Em Curitiba existem escritores
Que iluminam a Rua das Flores
Eles são as luzes cheias de beleza
Com seus livros sobre a mesa!
 
Eles são sensíveis e nunca dormem
Porque não deixam escapar a Poesia
Que caminha pelo Largo da Ordem
Com alegria, simpatia e harmonia!
 
Estes autores são os Escritibas
Pois há várias tribos nesta cidade
Existem mais de mil Curitibas
Em cada alma de verdade!
 
Em cada Rua da Cidadania
Há um diferente sarau
Que possui mais melodia
Do que uma praia em luau!
 
Estes autores contam histórias sem fim
Na força do Sol ou sob a luz da Lua
Assim eles expulsam o que é ruim
Porque eles são os Escritibas de Rua.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA O Inconsciente Erótico e a Troca de Palavras

O Inconsciente Erótico e a Troca das Palavras
                                           
Você já trocou palavras sérias sem querer por outras engraçadas, fora do contexto, numa conversa formal?
Já viu isto acontecer com amigos?
Cuidado: Pois, a explicação pode estar no inconsciente erótico.
Há uma doença chamada Dislexia, onde é comum o portador trocar palavras constantemente. Mas quando se trata de uma pessoa com a saúde normal, o problema pode estar na sexualidade reprimida, ou, no excesso de pensamento de ordem sexual.
Uma vez, eu estava na sala de espera de uma academia de Música. Quando, de repente, a proprietária que estava animada para passar o feriado da independência no litoral porque viajaria sozinha com ao marido, comentou em voz alta:
- Nesta folga, vou dar uma fodidinha na praia!
As pessoas presentes olharam umas as outras assustadas. Já, a dona do estabelecimento não percebeu nada e perguntou:
- Por que vocês fizeram estas caras?
O silêncio pairou no ar.
Um certo dia, minha mãe estava assistindo a um desenho animado junto com a minha irmã e o namorado dela. Quando, de repente, minha mãe apontou para a televisão e disse:
- Olhem o desenho do coito!
Logo, minha irmã chamou a atenção:
- Mãe, é coiote!
- Coiote é este lobo que corre atrás do Papaléguas. Coito é outra coisa.
Meses atrás um colega da área artística, daqueles que só pensam em mulheres, foi dar uma entrevista a uma jornalista. Quando na metade da frase ele disse:
"- A Arte nas mãos das pessoas carentes funciona como uma vulva de escape..."
Logo, a repórter corrigiu:
- O correto não seria uma válvula de escape?!
Já eu, nos meus pensamentos íntimos, refleti:
- Bem, dizer, mesmo com palavras trocadas, que a Arte nas mãos dos pobres é uma vulva de escape, não está tão errado assim. Pois, ela funciona como forma de prazer erótico impedindo que os humildes se aproximem do mau caminho. Mas o que importa, aqui, é que o artista cometeu, realmente, uma gafe ao trocar as palavras.
Portanto, antes de falar alguma coisa, pense bem e não tenha pensamentos poluídos. Pois, você pode acabar trocando alguma palavra e sofrendo constrangimento.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 

O Inconsciente Erótico e a Troca das Palavras
                                           
Você já trocou palavras sérias sem querer por outras engraçadas, fora do contexto, numa conversa formal?
Já viu isto acontecer com amigos?
Cuidado: Pois, a explicação pode estar no inconsciente erótico.
Há uma doença chamada Dislexia, onde é comum o portador trocar palavras constantemente. Mas quando se trata de uma pessoa com a saúde normal, o problema pode estar na sexualidade reprimida, ou, no excesso de pensamento de ordem sexual.
Uma vez, eu estava na sala de espera de uma academia de Música. Quando, de repente, a proprietária que estava animada para passar o feriado da independência no litoral porque viajaria sozinha com ao marido, comentou em voz alta:
- Nesta folga, vou dar uma fodidinha na praia!
As pessoas presentes olharam umas as outras assustadas. Já, a dona do estabelecimento não percebeu nada e perguntou:
- Por que vocês fizeram estas caras?
O silêncio pairou no ar.
Um certo dia, minha mãe estava assistindo a um desenho animado junto com a minha irmã e o namorado dela. Quando, de repente, minha mãe apontou para a televisão e disse:
- Olhem o desenho do coito!
Logo, minha irmã chamou a atenção:
- Mãe, é coiote!
- Coiote é este lobo que corre atrás do Papaléguas. Coito é outra coisa.
Meses atrás um colega da área artística, daqueles que só pensam em mulheres, foi dar uma entrevista a uma jornalista. Quando na metade da frase ele disse:
"- A Arte nas mãos das pessoas carentes funciona como uma vulva de escape..."
Logo, a repórter corrigiu:
- O correto não seria uma válvula de escape?!
Já eu, nos meus pensamentos íntimos, refleti:
- Bem, dizer, mesmo com palavras trocadas, que a Arte nas mãos dos pobres é uma vulva de escape, não está tão errado assim. Pois, ela funciona como forma de prazer erótico impedindo que os humildes se aproximem do mau caminho. Mas o que importa, aqui, é que o artista cometeu, realmente, uma gafe ao trocar as palavras.
Portanto, antes de falar alguma coisa, pense bem e não tenha pensamentos poluídos. Pois, você pode acabar trocando alguma palavra e sofrendo constrangimento.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 

Declarar Todo o Seu Amor e Ser Chamada de Fácil
 
Declarar todo o seu amor
E ser chamada de fácil
É sentir uma triste dor
Como o cristal leve e frágil,
 
Que cai no chão duro
Partindo-se ao meio
Num segundo obscuro
E repleto de anseio!
 
Declarar todo o seu amor
Para depois ser xingada
É como a delicada flor
Que murcha na madrugada!
 
Declarar o seu sentimento
E levar um horrível fora
É jogar pétalas ao vento
Para o perfume ir embora!
 
Declarar todo o seu amor
E ser chamada de fácil
É transformar-se em ave com ardor
Batendo as asas de um jeito ágil
 
Pelo infinito firmamento
No céu da real liberdade
O paraíso nunca é fingimento
Quando o não vira verdade!
 
Declarar todo o seu amor
E ser chamada de vulgar
É perceber com horror
Que a autoestima vira vapor
Sem alcançar a luz do luar!
 
Declarar todo o seu mais puro amor
E depois ser chamada de meretriz
É descobrir com fé, fervor e louvor
Que este homem não merece ser feliz!
 
Declarar o seu sentimento
E levar um horrível fora
É jogar pétalas ao vento
Para o perfume ir embora.
Luciana do Rocio Mallon