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terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Naiara, Iara e as Redes
Naiara, com alma de maravilha
Não se dá bem com sua família
Por isto, lá fora, dorme na rede
E vai ao rio para matar sua sede
Ela dorme na rede de pano colorido
Enquanto brinca com o seu celular
Para deixar seu espírito menos aflito
Rezando, toda a noite, sob a luz do luar!
Mas quando ela foi beber água no rio
Sentiu a presença de um arrepio
Pois, escondida, estava a Iara
A mãe-d'água tão doce e rara
Que se libertou de uma rede de pescador
Quando a moça foi tomar água com ardor
Assim a Iara com sua alma de bailarina
Seguiu a pobre e humilde menina
E viu que ela dormia numa rede antiga
Então com uma magia pura e amiga
Ela fez Naiara dormir na areia do mar
E uma sereia cantou um segredo no ar!
Assim Naiara também virou sereia
Sob a luz prateada da Lua cheia
Porém num dia repleto de dor
Ela caiu numa rede de pescador
Deste maneira deixou de ser sereia
E a pobre voltou a morar na aldeia
Para voltar a dormir numa rede colorida
Enquanto sua mente agitada e atrevida
Perde-se numa rede social
De uma forma especial.
Luciana do Rocio Mallon
O Ano Novo é um Violão Doze Cordas
O ano novo é um violão doze cordas
Que somente você pode tocar
Por pautas musicais nada tortas
Pelo Sol, ou, sob a luz do luar!
Cada mês é uma corda diferente
Que juntas foram a real harmonia
Porque a paixão não fica ausente
Onde a música abraça a poesia!
O ano novo é um violão doze cordas
Seu som abre as mais doces portas
Para o caminho da canção terna da felicidade
Onde a melodia dá forças para a realidade!
O ano novo é um violão doze cordas
Que somente você pode tocar
Por pautas musicais nada tortas
Pelo Sol, ou, sob a luz do luar.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Neste Reveillon Usarei Tanga Com Estampa de Bicho Selvagem
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Neste Reveillon Usarei Tanga Com Estampa de Bicho Selvagem
Neste tão esperado réveillon
Que já chega com bom tom
Não usarei calcinha branca
Nem de outra cor franca
Pois, vestirei tanga com estampa de animal
Quem sabe de um bicho, totalmente, selvagem
Para que meu ano novo seja especial
Sem perder-me na ilusão da miragem
Cansei de vestir calcinha de cor
Porque todo o ano eu ficava boa
Agora não posso confiar mais no amor
Não devo afundar nesta triste canoa
Preciso ser um animal selvagem
Para enfrentar todo o tipo de perigo
Numa ríspida e cruel paisagem
Que nem sequer oferece abrigo!
Se eu vestir tanga de onça pintada
Ou de um bravo tigre de bengala
Enfrentarei a solitária madrugada
Protegendo-me em qualquer ala!
Se eu vestir tanga de zebra listrada
Um coice, no rival, eu poderei dar
Assim nunca mais ficarei calada
Nos meus galopes à luz do luar!
Neste tão esperado réveillon
Que já chega com bom tom
Não usarei calcinha branca
Nem de outra cor franca.
Luciana do Rocio Mallon
- Padre, preciso me confessar!
- Claro minha filha, venha comigo.
- Cometi diversos crimes contra a humanidade e acho que preciso ser julgada por isso.
- Entendo. Mas que tipo de crime?
- Vou começar pelo principal e que me deixa mais enojada. Matei alguém.
- Sim! E quando foi isso?
- Há muitos anos atrás, quando eu ainda era jovem.
- E como fez isso?
- Bem, comecei aos poucos. Fui matando devagar. Fiz sofrer primeiro.
- E esta pessoa havia feito algo para você?
- Não! Este é o problema. Ela era livre, tinha sonhos e ambições. Mas tive inveja da maneira como ela enxergava a vida e dos planos que fazia.
Comecei a achar que ela precisava ser mais realista e deixar de sonhar. Em determinado momento eu disse coisas horríveis para ela.
- E ela?
- Ela tentou se defender, dizendo que o mundo precisava de mais pessoas como ela e que eu não tinha o direito de interferir.
Disse que gostaria de viver intensamente e que eu precisava de ajuda por ser tão amarga.
- Foi então que a matou?
- Não! Tentei, mas não consegui. Mas com o passar do tempo, conheci muitas pessoas como eu.
Pessoas que não compreendiam o que ela dizia e pensava e acabaram me ajudando a eliminá-la por completo.
Pessoas que não compreendiam o que ela dizia e pensava e acabaram me ajudando a eliminá-la por completo.
- Então você não fez isso sozinha.
- Na verdade fiz. Eu poderia ter sido contra as opiniões das pessoas. Poderia ter entendido o lado dela. Não fiz por que não quis.
- E por que não o fez?
- Ora, se eu fosse contra... eu acabaria como ela.
- Mas você ainda não me disse como fez.
- Matei todos os sonhos dela, todos os planos. Destruí os ideais, as amizades. Ela entrou em depressão profunda.
Não tinha mais vontade de viver. Até que certo dia ela desapareceu. Ninguém mais ouviu falar dela.
Me arrependo pois agora mais velha, percebo que ela estava certa. Eu deveria ser como ela. Queria ter a coragem dela.
- Você disse que ela desapareceu. Como sabe que ela morreu de fato?
- Porque ela era eu.
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As janelas eram diferentes,
E a pintura da sala de estar perfeita.
Os quartos possuíam móveis novos,
E a decoração da sala de jantar ficara ainda mais linda.
Na garagem, dois carros cabiam.
E no escritório muitos livros ainda não lidos.
Mas a sensação de que algo ali morrera,
Era a mesma de anos atrás.
Lasombra Ribeiro
Lasombra Ribeiro
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Tentou ter, deixou de ser.
Tentou ver, não foi visto.
Tentou ouvir, não foi ouvido.
Tentou abrir, se trancou.
Tentou fazer, se desfez.
Tentou amar, odiado foi.
Tentou morrer, viveu.
Tentou mudar, continuou.
Tentou fugir, encontrado foi.
Tentou continuar vivo.
Descobriu que já não podia mais.
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Homem Lumbersexual
O homem lumbersexual
Viaja pelo espaço sideral
Em seu doce pensamento
Criativo como o vento!
Ele veste-se como um lenhador
Na floresta do segredo!
De viver um grande amor
Ele nunca tem medo!
Sua barba rústica é muito macia
Quando toca o pescoço da donzela
Sussurando uma suave poesia
Nesta paixão doce e bela
Grosso é o seu timbre de voz
Que afasta qualquer inimigo
Correndo de um jeito veloz
A procura de um abrigo!
O homem lumbersexual
Veste-se de lenhador
Pois de um jeito especial
Ele é um eterno protetor.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA As Renas Reprovaram no Teste Psicoténico do Detran
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Soube que ontem o Papai-Noel foi impedido de andar de trenó.
Tudo porquê as renas, depois de anos de experiência, reprovaram no teste psicotécnico do DETRAN.
Em vez dos risquinhos, elas desenharam estrelas.
Os analisadores acharam que elas são bipolares porque elas flutuam entre o Pólo Norte o Pólo Sul. Além de terem Complexo de Cornas, pois seus chifres são enormes.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Missa do Galo
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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Lenda da Missa do Galo
Reza a lenda que quando Maria estava grávida de Jesus, na sua última semana de gestação, ela ficou hospedada num estábulo, onde dormiam animais como: boi, vaca, cavalo e galo.
Então Deus pediu para que um anjo ficasse de vigia lá e tocasse a trombeta quando o menino Jesus nascesse.
O problema é que o anjo dormiu. Mas o galo ao ver o parto cantou tão alto que este som chegou ao céu. Assim Deus tornou-se furioso com o anjo que não cumpriu sua função. Porém ficou feliz com o galo e disse ao animal:
- Como você anunciou, com alto e bom som o nascimento do menino, ganhará uma celebração chamada A Missa do Galo quando o cristianismo for reconhecido.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA A Atéia e o Natal
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terça-feira, 23 de dezembro de 2014
A Atéia e o Natal
Ela é atéia, mas tem coração de mulher
O Natal, para ela, é apenas um dia qualquer
Ela não reclama e nem faz ironia
O Natal é somente um simples dia
Ela não enfeitou árvores coloridas
Mesmo assim crianças carentes
Com suas almas sapecas e atrevidas
Bateram à sua porta, todas inocentes
Pedindo comidas, surpresas e presentes!
Então, a atéia sem nenhum tipo de medo,
De uma maneira muito verdadeira,
Pegou um antigo e bem conservado brinquedo
E toda a comida que havia na geladeira
Assim distribuiu para toda a criançada
Que brincou durante a madrugada
O Natal da atéia foi um dia bonito
Pois seu espírito fez um ato infinito
Não precisa ser religioso para fazer caridade
Basta ter consciência e humildade
Não precisa esperar um feriado para ser bom
Basta ajudar sem sair do leve tom.
Luciana do Rocio Mallon
Meu Amor Usa Regata Branca
Meu amor usa regata branca
Com estampa leve e colorida
Numa mensagem franca
Que cura qualquer ferida!
Meu amor usa regata clara
Seus ombros bronzeiam ao Sol
Iluminando sua alma rara
Como se fosse um farol!
Meu amor usa regata branca
Destacando a aura branda
Com o realce da sua beleza
No verão da doce natureza.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Lenda do Amor Entre o Defunto Queimado e a Alma Afogada
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Lenda do Amor Entre o Defunto Queimado e a Alma Afogada
No século dezenove, em Curitiba, existia um rapaz de sono muito pesado chamado Paulo, que tinha herdado uma enorme fortuna.
Uma certa noite, os parentes gananciosos dele, colocaram barricadas nas portas, janelas e deste jeito atearam fogo na casa com o objetivo de ficarem com a herança. Então Paulo acordou no meio das chamas, mas mesmo assim morreu queimado. Após isto, o pobre foi enterrado no Cemitério Municipal São Francisco de Paula. Porém como ele não era tão ruim para ir para o Inferno e nem tão bom para merecer o céu, este moço voltou para a matéria e por isto sua alma tinha a impressão de que seu corpo estava sendo queimado o tempo inteiro.
Dias depois Antônio, um adolescente sensitivo, foi entregar flores ao túmulo de sua avó. Quando, de repente, viu o espírito de Paulo exclamar:
- Morri num incêndio e por isto quero que joguem água em meu túmulo!
Após escutar isto, Antônio foi buscar um balde da água e jogou na cripta do fantasma.
A partir daquele instante, este garoto passou a visitar o campo-santo todos os dias para derrubar água no túmulo de Paulo.
Um certo dia, este fantasma disse ao garoto:
- Estou ardendo, mas é de solidão.
Desta forma, Antônio orou para que Paulo saísse da solitude.
Naquele mesmo dia, uma moça chamada Violeta resolveu tomar banho nas águas de um rio sem saber nadar. O problema é que ela foi muito para o fundo e acabou se afogando. Horas mais tarde, um pescador achou seu corpo boiando e a jovem foi enterrada, em frente ao túmulo de Paulo.
Naquela mesma tarde após Antônio jogar um balde da água, na cripta de seu amigo, escutou uma alma gritar em sua frente:
- Meu nome é Violeta, morri afogada e preciso de velas para me aquecer!
Deste jeito, o jovem comprou velas e acendeu no túmulo da donzela, que disse:
- Obrigada!
- Mas, agora o frio que sinto é o gelo da solidão.
Então, Antônio teve uma idéia, bateu na porta da cripta de Paulo e exclamou:
- Paulo, acorde!
- Quero lhe apresentar a uma nova amiga!
O fantasma do rapaz saiu da tumba e ao ver espírito de Violeta apaixonou-se por esta donzela. Desta maneira as almas se abraçaram. Naquele mesmo instante as águas do espírito da moça acabaram com as chamas da alma do homem e as faíscas do espírito dele iluminaram a alma da donzela.
Reza a lenda que, nas noites de Lua Cheia, é possível ver estes dois fantasmas passeando de mãos dadas pelo Cemitério São Francisco de Paula.
Luciana do Rocio Mallon
Joe Cocker
Neste dia 22 de dezembro
O céu inteiro se escureceu
Acabando com o bom tempo
Pois Joe Cocker faleceu!
Ele cantava canções de amor
E também músicas sensuais
Com sinceridade, emoção e primor
Levando os seres a outros astrais!
Dos Beatles, ele gravou uma música
Que falava sobre a importância da amizade
De uma maneira meiga, doce e lúcida
Que levava ao caminho da felicidade!
Nas suas canções insinuantes e frementes
Damas fazem "streap-teases" quentes
Tirando a roupa da cruel hipocrisia
Pois Joe Cocker é a mais pura poesia!
Com sua barba meiga e branca
Joe pegou carona com Papai-Noel
Agora ele virou uma estrela franca
Inspirando outros cantores do céu.
Luciana do Rocio Mallon
Bebê das Estrelas
Sou o bebê das estrelas coloridas
Capaz de curar todas as suas feridas
Meu prateado cordão umbilical
É o suave e infinito espaço sideral!
Sou o seu bebê das estrelas cintilantes
Que viajou por todo o vasto universo
Perdendo-se em nuvens brilhantes
Combatendo o mal perverso!
Nas constelações deixei mensagens
Sobre sua missão terna e fraterna
Nas mais lindas e doces paisagens
Descobri que qualquer alma é eterna
Na leve constelação de Lira
Escutei o mais puro som
Deixando de ser vampira
Uivando para a Lua de néon
Brinquei na Constelação de Orion
Com o Cão Maior e o Cão Menor
Sem sair do lírico tom
Sempre evitando o pior!
A Constelação de Pégaso tem asas macias
Nelas eu voei com mais de mil alegrias
Sou seu bebê das estrelas compondo poesias
Acabando com suas tristezas e agonias.
Luciana do Rocio Mallon
Bebê das Estrelas
Sou o bebê das estrelas coloridas
Capaz de curar todas as suas feridas
Meu prateado cordão umbilical
É o suave e infinito espaço sideral!
Sou o seu bebê das estrelas cintilantes
Que viajou por todo o vasto universo
Perdendo-se em nuvens brilhantes
Combatendo o mal perverso!
Nas constelações deixei mensagens
Sobre sua missão terna e fraterna
Nas mais lindas e doces paisagens
Descobri que qualquer alma é eterna
Na leve constelação de Lira
Escutei o mais puro som
Deixando de ser vampira
Uivando para a Lua de néon
Brinquei na Constelação de Orion
Com o Cão Maior e o Cão Menor
Sem sair do lírico tom
Sempre evitando o pior!
A Constelação de Pégaso tem asas macias
Nelas eu voei com mais de mil alegrias
Sou seu bebê das estrelas compondo poesias
Acabando com suas tristezas e agonias.
Luciana do Rocio Mallon
Lendas do Papai-Noel Assassino de São Paulo
Na fantasia, a figura do Papai-Noel é vista como um bom velhinho que dá presente às crianças. Mas, na realidade, muitos marginais vestem roupas deste personagem parar praticar crimes, muitas vezes de pedofilia e assassinato. Leremos uma lenda abaixo sobre isto abaixo:
Em dezembro de 2001 um empresário apelidado de Tigrão resolveu assassinar a sua enteada para ficar com a herança da esposa falecida somente para ele.
Reza a lenda que este homem freqüentava uma seita satânica e lá ele conheceu Marcelo, um ex-presidiário que odiava o Natal e por isto matou algumas pessoas nesta época do ano. Marcelo vivia dizendo:
- Eu odeio o Natal porque, quando eu era criança, um Papai-Noel me violentou e tentou me estrangular dentro da garagem de um shopping.
Deste jeito, Tigrão resolveu contratar este rapaz traumatizado para matar a sua enteada vestido de Papai-Noel.
Um certo dia quando a vítima estava parada num sinaleiro, de uma rua de São Paulo, Marcelo, vestido de Papai-Noel apareceu de surpresa, deu três tiros na jovem e saiu correndo.
Num bairro próximo, o mesmo homem tentou distribuir caixas de bom-bom para um grupo de crianças carentes na rua, que estavam empurrando um carrinho de papel. Mas o cachorro de estimação delas não parava de latir. Então a mais velha jogou um chocolate para o cão, que comeu e morreu na hora. Assim as crianças assustadas olharam para o Papai-Noel, jogaram os doces no chão e saíram correndo.
Reza a lenda que Marcelo foi assassinado por um traficante sete anos depois. Mas que seu fantasma, vestido de Papai-Noel continua distribuindo doces envenenados, em dezembro, pelas ruas.
Luciana do Rocio Mallon
Lendas do Papai-Noel Assassino de São Paulo
Na fantasia, a figura do Papai-Noel é vista como um bom velhinho que dá presente às crianças. Mas, na realidade, muitos marginais vestem roupas deste personagem parar praticar crimes, muitas vezes de pedofilia e assassinato. Leremos uma lenda abaixo sobre isto abaixo:
Em dezembro de 2001 um empresário apelidado de Tigrão resolveu assassinar a sua enteada para ficar com a herança da esposa falecida somente para ele.
Reza a lenda que este homem freqüentava uma seita satânica e lá ele conheceu Marcelo, um ex-presidiário que odiava o Natal e por isto matou algumas pessoas nesta época do ano. Marcelo vivia dizendo:
- Eu odeio o Natal porque, quando eu era criança, um Papai-Noel me violentou e tentou me estrangular dentro da garagem de um shopping.
Deste jeito, Tigrão resolveu contratar este rapaz traumatizado para matar a sua enteada vestido de Papai-Noel.
Um certo dia quando a vítima estava parada num sinaleiro, de uma rua de São Paulo, Marcelo, vestido de Papai-Noel apareceu de surpresa, deu três tiros na jovem e saiu correndo.
Num bairro próximo, o mesmo homem tentou distribuir caixas de bom-bom para um grupo de crianças carentes na rua, que estavam empurrando um carrinho de papel. Mas o cachorro de estimação delas não parava de latir. Então a mais velha jogou um chocolate para o cão, que comeu e morreu na hora. Assim as crianças assustadas olharam para o Papai-Noel, jogaram os doces no chão e saíram correndo.
Reza a lenda que Marcelo foi assassinado por um traficante sete anos depois. Mas que seu fantasma, vestido de Papai-Noel continua distribuindo doces envenenados, em dezembro, pelas ruas.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Loira do Corcel Preto
Filed Under : by Madereira
domingo, 21 de dezembro de 2014
Lenda da Loira do Corcel Preto
Em Curitiba , no final dos anos 70 e começo dos anos 80, uma mulher assombrava maternidades e escolas: a Loira do Corcel Preto. Reza a lenda que ela tinha o apelido de Letinha e costumava roubar recém-nascidos de maternidades. Mas seu método era este: ela se vestia de enfermeira para entrar no hospital. Depois trocava os recém-nascidos por crianças já mortas. Deste jeito os funcionários, da maternidade, falavam para a mãe que seu filho tinha falecido. Mas, no fundo, Letinha sempre vendia estes bebês para o exterior.
O problema era quando apareciam encomendas de crianças com mais de dois anos de idade para Letinha. Para isto ela pegava o seu Corcel preto, ficava de tocaia em escolas, oferecia balas às crianças que estavam sozinhas e as empurrava para dentro do seu automóvel. Muitas vezes estes meninos maiores não eram sequestrados para a adoção, e, sim encomendados para rituais de magia negra ou tráfico de órgãos.
Por causa de suas aparições, sempre com o mesmo carro, Letinha ficou conhecida como a Loira do Corcel Preto.
Uma vez meu amigo Ricardo Souza, tinha seis anos de idade, e foi abordado por uma moça branca, em frente ao jardim-de-infância, falando que tinha balas dentro do seu carro. Assim, o menino estava indo em direção ao automóvel. Quando, de repente, uma garota começou a gritar na esquina:
- Não entre neste carro!
- Pois é o carro da bruxa do Corcel preto!
Ao ouvir estas palavras, Ricardo saiu correndo.
Apesar de tudo, Letinha continuou roubando bebês em maternidades, até que um dia policiais disfarçados de enfermeiros pegaram a moça no fraga tentando dar mais um golpe. Deste jeito, ela foi presa.
Reza a lenda que, hoje, Letinha já foi solta e mora no litoral de Santa Catarina, onde trabalha como cartomante e não suporta a presença de crianças ao seu redor.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Um Pote de Água, Na Rua, Para Um Bicho Abandonado
Filed Under : by Madereira
sábado, 20 de dezembro de 2014
Um Pote de Água, Na Rua, Para um Bicho Abandonado
O verão vem depois da primavera
Trazendo emoção e muito calor
Mas, a ave ainda procura a quirela
E uma água para beber com louvor!
Por favor, deixe um pote de água na rua
Para um abandonado e sedento animal
Mas, recolha o pote quando chegar a Lua
Porque o mosquito da dengue não é legal
Um cansado cão com a língua de fora
Quando vê um pote de água na esquina
Realmente, bebe litros antes de ir embora
E seu anjo agradece à boa e gentil menina!
Um gato pode até ter sete vidas
Mas sente sede de qualquer jeito!
Quem coloca potes de água nas esquinas
Com certeza, é um excelente sujeito!
Por favor, deixe um pote de água na rua
Para um animal abandonado e carente
Mas, recolha o pote quando entrar a Lua
Para evitar o esperto mosquito da dengue.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Geração Canguru X Geração Tartaruga
Filed Under : by Madereira
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Geração Canguru X Geração Tartaruga
- Vi uma reportagem na TV, dizendo que os jovens com mais de 30 anos pertencem à Geração Tartaruga.
- Eu acho que a denominação correta é Geração Canguru.
-Ah, sim.
- Mas no meu caso bem que o nome poderia ser Geração Tartaruga mesmo. Além de eu ser lenta, tenho mais de 40 anos, ainda moro com os pais e resido dentro de uma casa que parece mais um casco velho, sem falar que quando vem visitas aqui em casa, eu me escondo.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Asas e Cordas
Filed Under : by Madereira
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Asas e Cordas
Asas leves e suaves podem trazer a liberdade
Mas somente as cordas dão o amor de verdade!
As asas das volúveis mariposas e borboletas
São coloridas, espertas, alegres e xeretas
Mas só conhecem a aventura
E não sabem da real ternura!
Se você der corda em uma travessa boneca
Ela fica obediente e deixa de ser sapeca
Tem pessoas que confundem cordas com correntes
Cordas são amorosas e correntes são ardentes!
Cordas podem ser desamarradas com um beijo
Mas, correntes só se quebram com um lampejo
As pessoas sonham com asas de vários matizes
Porém, só as cordas criam as fortes raízes
De um amor verdadeiro
Que dura o tempo inteiro
Combatendo o ciúme traiçoeiro!
A cada asa que se vai, uma paixão acorda
Por isto a palavra coração veio de corda!
A brisa amarrada nas cordas do pensamento
Entregou-se à promessa do mágico vento
As asas protegem, já as cordas formam um porto-seguro
Iluminando o seu caminho mais escuro e obscuro
As cordas do piano, da harpa, do violão e da lira
Prendem na música, a dama que suspira.
Luciana do Rocio Mallon
Asas e Cordas
Asas leves e suaves podem trazer a liberdade
Mas somente as cordas dão o amor de verdade!
As asas das volúveis mariposas e borboletas
São coloridas, espertas, alegres e xeretas
Mas só conhecem a aventura
E não sabem da real ternura!
Se você der corda em uma travessa boneca
Ela fica obediente e deixa de ser sapeca
Tem pessoas que confundem cordas com correntes
Cordas são amorosas e correntes são ardentes!
Cordas podem ser desamarradas com um beijo
Mas, correntes só se quebram com um lampejo
As pessoas sonham com asas de vários matizes
Porém, só as cordas criam as fortes raízes
De um amor verdadeiro
Que dura o tempo inteiro
Combatendo o ciúme traiçoeiro!
A cada asa que se vai, uma paixão acorda
Por isto a palavra coração veio de corda!
A brisa amarrada nas cordas do pensamento
Entregou-se à promessa do mágico vento
As asas protegem, já as cordas formam um porto-seguro
Iluminando o seu caminho mais escuro e obscuro
As cordas do piano, da harpa, do violão e da lira
Prendem na música, a dama que suspira.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Os Cartões de Natal Estão Sumindo, Mas Em Compensação as Músicas...
Filed Under : by Madereira
Os Cartões de Natal Estão Sumindo, Mas Em Compensação as Músicas...
Eu e meus amigos notamos como está difícil encontrar cartões de Natal para comprar e quando achamos as gravuras deles não tem nada a ver com presépio, ou, nascimento de Jesus. Nem as instituições de caridade mais famosas da cidade vendem mais os cartões que eram pintados pelos próprios beneficiados, geralmente, crianças ou doentes. Entrei em contato com estes lugares e eles afirmaram que desistiram de comercializar cartões natalinos por causa da baixa procura. A secretária de uma destas instituições falou que a culpa disto é da Internet que disponibiliza cartões de Natal gratuitos.
Geralmente, quando entramos numa loja no mês de dezembro, ouvimos a música Então, É Natal com a interpretação da Simone, ou, Noite Feliz, o que se torna monótono. Pois o comércio deveria tocar músicas natalinas do mundo inteiro, e, não só as famosas.
Porém, ao ligar na rádio chamada Ouro Verde – FM Easy, escutei algumas músicas de Natal de outros países. Foi emocionante ouvir a harpa paraguaia tocando guarânias natalinas, a babalaika do Leste Europeu exaltando o nascimento de Jesus e o violão espanhol tocando as sevilhanas religiosas.
Pois é, os cartões de Natal, estão desaparecendo. Mas ainda bem que as canções natalinas estão bem vivas.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Calopsita ao Espelho
Filed Under : by Madereira
domingo, 14 de dezembro de 2014
Mais uma Poesia Que Fiz com Ives Vietro
Calopsita Ao Espelho
Era uma vez um dedicado professor
Que adotou um casal de calopsitas
Num dia repleto de esplendor
Nas feiras mais doces e floridas!
Este casal brincava o tempo inteiro
De um jeito divertido e verdadeiro
Mas, um dia o macho tornou-se diferente
Porque ficou frágil, fraco e doente
Assim, num dia de breu
Esta ave faleceu
E no meio do nada
Sua leve namorada
Ficou desesperada
Então a pobre sentiu-se vazia
Não comia e muito menos dormia
Por isto, seu dono orou de joelhos
Assim teve a idéia dos espelhos
Colocou um espelho em frente à gaiola
A calopsita viu o reflexo da sua imagem
Seu dono pegou logo na viola
A ave animou-se na paisagem
Porque pensou de um jeito faceiro
Que o seu reflexo era seu companheiro
Todos nós procuramos uma pessoa
Boa, porém nada à toa
Que seja o reflexo da gente
Num amor puro e inocente.
Luciana do Rocio Mallon e Ives Vietro
BAlelA - ARte e cULTurA Vamos Curtir Fotos de Jovens em Bibliotecas e Livrarias
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Vamos Curtir Fotos de Jovens em Bibliotecas e Livrarias
As redes sociais viraram um espaço onde os seres humanos postam fotos de suas vidas sociais. Tratando-se de adolescentes, normalmente, estes retratos são de festas, ou, baladas. Porém muitas pessoas se esquecem que a ida a uma biblioteca, ou, compras numa livraria também fazem parte da vida social delas e que isto também deveria ser postado na Internet. Pois além desta atitude fazer bem para o currículo profissional também serve de bom exemplo.
Nas minhas redes sociais sempre estou curtindo e elogiando fotos de pessoas estudando em bibliotecas, ou, visitando livrarias.
Faça parte desta corrente do bem você também: coloque e curta retratos nestes lugares.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Cigana do Narguilé
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sábado, 13 de dezembro de 2014
Lenda da Cigana do Narguilé
Na Idade Antiga, Nagib era uma adolescente cigana que pertencia aos beduínos do deserto. Um certo dia sua caravana encontrou um oásis e a garota penetrou dentro dele. De repente, ela tropeçou num buraco, torceu a perna, olhou para o lado e viu uma naja em sua frente. Sem poder andar, a pequena fez a seguinte oração:
- Santa Sara, por favor, me salve!
Deste jeito a santa apareceu, transformou a cobra num narguilé e falou:
- Este instrumento é mágico porque significa a purificação do ambiente através de ervas naturais. Mas nunca tente usá-lo antes de ingerir bebida alcoólica, pois este tipo de drink torna o narguilé impuro.
Uma certa noite, houve uma festa no acampamento, Nagib bebeu poções com álcool e depois foi bailar a Dança do Narguilé, onde ela bailou no ritmo do tambor com este objeto nas mãos. Porém, no final da coreografia, a moça se esqueceu da regra e fumou este cachimbo. Então naquele mesmo instante o objeto explodiu, a garota pegou fogo e morreu.
O tempo passou e em 2012, Claudia, uma jovem do interior do Paraná foi a um terreiro espiritual, onde a médium falou que sua entidade protetora era a Cigana no Narguilé. Naquela noite ela sonhou com uma odalisca que disse-lhe:
- Sou a Cigana do Narguile, sua protetora. Por favor, se for fumar este objeto, não beba antes.
Naquele mesmo instante a jovem levantou assustada.
Um mês depois, esta moça foi bailar a Dança do Narguilé numa festa étnica. Depois da sua apresentação, ela tomou um copo de bebida alcoólica e foi fumar o objeto do lado de fora com seus amigos. Claudia fumava normalmente, quando, de repente ela esbarrou em uma garrafa com álcool, utilizada para acender o cachimbo e acabou tento o corpo queimado após uma explosão. A donzela foi levada ao hospital, mas não resistiu e acabou morrendo.
Assim por causa desta lenda surgiu o mito de que não se deve beber álcool antes de fumar este tipo de cachimbo e que é recomendável pedir permissão à cigana do Narguilé antes de usá-lo.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Sapatilha de Plástico Transparente
Filed Under : by Madereira
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Sapatilha de Plástico Transparente
Comprei numa loja popular
Uma sapatilha transparente
Que fez minha mente viajar
A um universo bem inocente
Esta delicada e meiga sapatilha
Tinha em sua suave palmilha
Um aroma de morango com baunilha
Que é um cheiro de infância sapeca
Calcei a sapatilha e vire uma boneca
Mas, ela virou um sapato alto de cristal
Assim, me senti a própria Cinderella
Descendo a escadaria nobre e real
Depois de bailar na passarela
Depois vesti meias da cor carmim
E calcei esta mesma sapatilha transparente
Assim, vire a Dorothy no reino de Oz sem fim
Com os seus sapatos de rubi na magia mais quente
Quando piso na rua, com esta sapatilha
Do meu calcanhar voam estrelas cintilantes
Meu andar vira uma real maravilha
Nos ritmos mais diferentes e alucinantes
Comprei numa loja popular
Uma sapatilha transparente
Que fez minha mente viajar
A um universo bem inocente.
Luciana do Rocio Mallon
Gaslighting
Você trocou seu boné
Por um chapéu de algoz
Retirou toda a minha fé
De um jeito veloz e feroz!
Seus doces meigos olhos azuis
Que às vezes ficavam esverdeados
Parecem que carregam uma cruz
Por isto ficaram acinzentados!
Antes eu sorria à toa, bem de graça
Porém entrei num jogo imundo
Onde eu sou a principal caça
E um troféu disputado e profundo!
Gaslighting,
você afirma coisas que não fiz
Para fazer meus nervos chegarem à loucura
Sou borboleta sem nenhuma flor-de-lis
Porque meu néctar perdeu a doçura!
Você faz uma emocional chantagem
Inventando calúnias e difamações sobre mim
Descubro que o amor foi uma miragem
Como um deserto dentro de um jardim
Gaslighting,
você se faz de vítima sem parar
Mas, nunca fui responsável pelo seu sofrimento
Não existe noite mágica sem luar
Eu e você precisamos de tratamento
Gaslighting,
você jogou nosso amor ao vento.
Luciana do Rocio Mallon
Emparedada Pelo Seu Amor
Coloquei meu espartilho branco
Naquele dia de intenso calor
Porém de um jeito suave e franco
Você me surpreendeu com fervor
Então me colocou contra a parede
Com um olhar doce, meigo e carente
Deste jeito matou a sua sede
Com um carinho fremente!
Emparedada pelo seu amor
Conheci a verdadeira loucura
Do toque que tira qualquer dor
Numa alma cheia de ternura!
As paredes sabem meus segredos
Por isto deixei você me empurrar
Assim perdi todos os meus medos
Do prazer que nunca pode parar!
Minha alma penetrou dentro do cimento
Desta parede, aparentemente, fria
Meu espírito entrou com sentimento
Num gemido em forma de poesia!
Emparedada pelo seu amor
Conheci a verdadeira loucura
Do toque que tira qualquer dor
Numa alma cheia de ternura.
Luciana do Rocio Mallon
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