BAlelA - ARte e cULTurA Lendas Brasileiras Com Personagens Assexuais

Lendas Brasileiras Com Personagens Assexuais  
Assexual é a pessoa que não sente atração sexual e nem tem vontade de fazer sexo.
Alguns personagens de nosso folclore, que leremos abaixo, podem ser considerados assexuais:
Vitória-Régia:
Numa aldeia do Norte do País, existia uma índia chamada Naiá. Vários homens queriam se casar com ela, mas a moça sempre recusava os pretendentes. Pois vivia dizendo que preferia se casar com a Lua e virar estrela a deixar um homem tocar em seu corpo. Porém seus conhecidos sempre diziam:
- Você não pode ser levada para a Lua e virar estrela porque você é muito bonita. Por isto precisa se casar e conhecer as delícias da paixão.
Porém, todas a noites Naiá, ficava admirando a Lua.
Numa madrugada em que o luar estava forte, esta donzela chegou à beira do rio e viu a imagem da Lua refletida nas águas. Assim ela pensou que a Lua estava se banhando e tentou abraçar o satélite natural. Porém, como não sabia nadar direito, morreu afogada. A Lua ficou com pena e transformou a índia numa planta aquática chamada Vitória Régia. Dizem que por Naiá ter morrido virgem, suas flores são perfumadas e brancas.
Esta índia seria o que chamamos de uma pessoa assexual romântica.
 
Amazonas
O mito das Amazonas, corajosas e feministas, vem da Antiga Grécia. Reza a lenda que por elas serem de uma raça superior não sentem desejo sexual e só usam os homens para a reprodução. Por isto, costumam viver em aldeias, exclusivamente, de mulheres. Elas costumam cortar o seio direito para melhor manusear as armas. Mas tem o poder de escolher os tipos de homens com as quais desejam reproduzir. Se a criança nasce menino elas dão para o pai criar, porém se nasce menina, estas mulheres levam a pequena para a aldeia com o fim de educa-las, o que para as Amazonas, não é tão difícil porque estas garotas já vem com a genética das guerreiras e o dom de não ter interesse sexual.
Dizem que as Amazonas chegaram à Região Norte do Brasil através do Estreito de Bering.
Em 1540, o explorador espanhol Francisco Orellana, fez parte de uma jornada exploratória na América do Sul, cruzando, então, o rio que penetrava uma das mais misteriosas florestas. Reza a lenda que ele teria visto no reino das Pedras Verdes, mulheres sem um dos seios, conhecidas pelos indígenas como Icamiabas, expressão que tinha o sentido de 'mulheres sem marido'. Assim, estas moças derrotaram os brancos com seus arcos e flechas.
O estado do Amazonas recebeu este nome por causa da lenda destas moças.
As Amazonas são exemplos de assexuais arromânticas, pois não querem viver um relacionamento e o sexo é só para a reprodução.
A Virgem do Velório
Esta lenda tem diversas versões em muitas partes do país. Mas me baseei num causo de Curitiba, na cidade do Paraná.
Em toda a cidade, sempre existe a figura de uma senhora solteirona que namorou pouco na juventude, é tímida, inteligente e diz a todos que permanece virgem. Por isto, torna-se vítima de bullying da vizinhança, que sempre costuma dar apelidos pejorativos a esta figura como: geladeira, frígida, etc.
Nos anos setenta, uma senhora, com estas características, faleceu em Curitiba e no seu velório dois moços fizeram o seguinte diálogo, em voz alta:
- Será que ela era virgem?
- Eu duvido!
Naquela noite, a senhora morta apareceu nos sonhos dos dois e disse-lhes:
- Eu, realmente, sou virgem. Tanto que os anjos me deram esta autorização, de descer à Terra e falar isto a vocês.
Reza a lenda que quando uma mulher virgem e que, nunca teve desejos sexuais, morre é melhor não duvidar de sua honra. Pois, ela pode aparecer em seus pesadelos.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 
 

A Mochila de Spikes Contra Tarados de Onibus
Quando eu tinha 14 anos, estudava numa escola no Bairro Juvevê, na cidade de Curitiba. Na volta para casa, pegava o ônibus de modelo expresso, um veículo enorme. Infelizmente era comum homens com más intenções tentarem se encostar nos corpos das estudantes dentro destes coletivos. Uma vez, rolou a notícia de que um idoso tarado teria se masturbado dentro de um dos ônibus, que passava na frente da escola, e molhado o uniforme de uma colega. Assim, o medo de que algum maníaco me assediasse no coletivo aumentava cada vez mais.
Um certo dia, fui fazer um trabalho na biblioteca pública do Centro. Quando desci a Rua Doutor Muricy e avistei uma mochila grande com spikes, numa loja chamada Túnel do Rock. De repente pensei:
- Se eu ajustasse esta mochila na altura do meu bumbum, ela evitaria que homens encostassem em mim.
Quando cheguei em casa, pedi a minha vó este objeto como presente de aniversário. Por isto, ganhei esta mochila com preguinhos protetores e ajustei de uma maneira em que o objeto protegesse as minhas nádegas. Deste jeito me senti mais confortável para andar de ônibus e sugeri as minhas amigas, que estavam sendo assediadas nos coletivos, que adquirissem esta mochila também. Desta forma, várias meninas comparam o objeto. Por curiosidade, o número de homens que pegava as linhas de frente a escola, diminuíram. Logo uma pergunta me atenta até hoje:
- Será que a maioria daqueles seres tomava as linhas, que passavam em frente ao colégio, somente para mexer nos corpos das estudantes?
Só sei que com aquela mochila de spikes eu me sentia protegida. Às vezes, eu me olhava no espelho, com aquele objeto nas costas, e me achava uma tartaruga-ninja protegida com um casco mágico.
Um ano depois, fui até a biblioteca e resolvi pesquisar sobre a origem dos spikes colocados em roupas e objetos. Desta maneira descobri que eles foram inventados pelas mulheres dos invasores bárbaros, justamente, para evitar estupros de homens de outras etnias. Por isto, elas usavam spikes nas pulseiras de couro e nas roupas. Caso alguém atacasse estas moças, elas enfiavam os spikes cortantes na pele do agressor.
Somente tempos depois, nas décadas de setenta e oitenta, o movimento punk adotou spikes como adornos.
Fiquei contente ao saber que usei uma feminina arte milenar para me defender.
Luciana do Rocio Mallon
                                                                                                                                                 
 

BAlelA - ARte e cULTurA A Culpa Não é do Avental, e, Sim do Machismo

A Culpa Não é do Avental, e, Sim do Machismo
Há alguns dias a participante do Programa Master Chef Júnior, Valentina, de doze anos, foi vítima de cyberbullying e de comentários maldosos, de cunho sexual, tanto na vida real como na virtual. Uma das frases que mais me chocou, foi esta em que um homem escreveu:
"A culpa é do avental, que exerce fetiche..."
Naquele mesmo instante pensei: vários estupradores colocam a culpa da violência na roupa da mulher, muitas vezes a saia curta. Porém a vestimenta não passa de uma desculpa que os agressores dão após cometer o crime.
No caso do avental, ele tem uma simbologia mística no sagrado feminino. Na Idade da Pedra, mulheres já vestiam uma roupa, feita com peles de animais, somente para cozinhar. No Antigo Egito, as cozinheiras colocavam uma peça, na frente, com figuras bordadas apenas para preparar os alimentos. Antes disto, um ritual sagrado era feito com este avental para que a comida não fosse contaminada com energia negativa. Na Idade Média, quando uma criança chorava, a mulher abrigava o menor debaixo de um grande avental, cujo final ficava muito próximo à barra da saia, pois o avental significava acolhimento. Daí veio a expressão: "chorar debaixo da saia da sua mãe".
O avental só teve a conotação de machismo e submissão no começo do século vinte, quando bordéis luxuosos começaram a mostrar danças sensuais onde bailarinas quase nuas, vestindo somente aventais, simulavam a execução de serviços domésticos de uma forma coreografada nos palcos.
Hoje, o avental é visto como uma peça que protege as roupas, e, como parte do uniforme de muitos profissionais.
Mulheres reais e personagens femininas costumam colocar aventais: Tia Anastácia, Dona Benta, apresentadora Ana Maria Braga, Palmirinha, Noviça Rebelde, etc.
O importante é que todas as mulheres, independente de suas roupas, devem ser respeitadas.
Inclusive pretendo fazer uma campanha, nas redes sociais, vestindo avental e dizendo:
"A culpa não é do avental, e, sim do machismo. "
Luciana do Rocio Mallon
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Lenda do Preso Que Tentou Escapar Disfarçado de Idosa

Lenda do Preso Que Tentou Escapar Disfarçado de Idosa
Reza a lenda, que neste final de semana, um marginal que já foi preso por crimes como: roubo, tráfico e violência à mulher, tentou escapar disfarçado de idosa com uma máscara de silicone.
Com certeza, o bandido não tinha a meiguice das trans e nem a criatividade das drags. Pois ele foi descoberto através da maneira patética de andar.
Seria bom que este detento fizesse a última prova do ENEM. Pois através do texto, de Simone de Beauvoir, ele descobriria que ninguém nasce mulher, torna-se mulher.
( Tia Lu Muito Irônica)
Luciana do Rocio Mallon

 

Reza a lenda que haverá uma nova modalidade, de esporte, nas Olimpíadas de 2016, com o nome de:
" Arremesso de estudantes quase atrasados dentro dos locais de provas do ENEM" 
Brincadeiras à parte, o fato de alguns adultos empurrarem jovens candidatos, que estavam atrasados, dentro dos lugares dos testes foi uma atitude de solidariedade.
Afinal, quando há solidariedade, todos viram campeões.
( Reflexões da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon
#ENEM2015
#Olimpíadas2016

BAlelA - ARte e cULTurA Sororidade X ENEM

Sororidade entre mulheres desconhecidas sempre gera união e amizade.
Soube que no dia do ENEM, uma senhora que estava de carro, avistou uma menina chorando porque estava perdida e não achava o local da prova nem com o GPS. Então a idosa que conhecia o caminho, deu carona para a estudante até o local.
Esta história é tão mágica que me fez lembrar da Lenda da Velhinha do Gol do Vestibular, que era muito famosa nos anos 70 e 80.
Tão importante para as mulheres quanto ter temas feministas nas provas é a sororidade entre elas. Pois atitudes valem mais do que palavras. 
( Emoções no ENEM ) 
Luciana Do Rocio Mallon​
#ENEM2015
#sororidade 

BAlelA - ARte e cULTurA Paródia: Então, é ENEM

Paródia com Simone de Bevouir: Então, é ENEM
 
Então é ENEM e o que você fez?
Dormiu tarde e perdeu o horário outra vez!
Só falou mal das mulheres de um jeito cruel e traiçoeiro
E na redação, teve que engolir o tema por inteiro!
 
Confundiu a Simone escritora
Com a Simone cantora
Seu lugar era numa masmorra,
Ou, nas cidades de Sodoma e Gomorra
 
Então, é ENEM!
Nem venha meu bem
Reprovou, agora relaxe e fique zen
Só use preservativo para não fazer neném.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 

Mariazinha saiu da prova do ENEM. Então avistou o Zé da academia, aquele todo bombado que se vangloria de pegar várias moças diferentes em toda a balada que vai, e perguntou:
- Sabia que caiu um texto de Simone de Beauvoir no ENEM?
O rapaz respondeu:
- Esta eu conheço, pois é aquela que sempre canta a música: "Então, é Natal" em todo o final do ano.
( Tia Lu e o ENEM 2015 ) 
#ENEM2015 
Luciana Do Rocio Mallon​

Pérolas do último ENEM:
Reza a lenda que um candidato escreveu assim na Redação:
" Lei Maria da Penha é aquela que dá o direito a toda a idosa, de viajar de graça de ônibus, pela viação Penha. Pois é uma violência contra a mulher andar de coletivo comum."
( Trechos de Redações que a Tia Lu não acredita )
Luciana do Rocio Mallon 

BAlelA - ARte e cULTurA Banho de Assento

Banho de Assento       
Moça, cuidado com produtos íntimos
Comprados na mais chique farmácia
Eles prometem odores ínfimos
Mas, do seu PH, tiram a eficácia
 
Produtos industrializados e artificiais
Tiram a proteção e causam alergias
E até, mesmo, doenças tristes e letais
Pois, da pele, tiram toda a harmonia
 
Moça, em vez deste tormento
Faça um bom banho de assento
Com bicabornato e flores
Porque eles curam as dores!
 
Uma água na velha bacia
Não é o objeto qualquer
Ela é mais pura Poesia
Que cura uma mulher!
 
Para sumir qualquer corrimento
Faça um morno banho de assento
Com suaves folhas de goiabeira
De uma maneira leve e verdadeira!
 
Para hemorroidas tome banho de alfazema
Lembrando-se de um romântico poema!
 
Para a infecção tome banho de camomila
Junto com anis-estrelado que sempre cintila!
Se as suas partes íntimas passam por um tormento
Tome um mágico e poderoso banho de assento
 
Produtos industrializados e artificiais
Tratam seu corpo como algo sujo e imundo
Como pecados que invadem diversos astrais
Só o banho de assento sabe que seu corpo é profundo.
Luciana do Rocio Mallon
 

BAlelA - ARte e cULTurA Estrelas e Poesias nos Balões de Festas

Estrelas e Poesias nos Balões de Festas
 
Eu escrevi há algumas horas, que nas minhas festas infantis, costumava colocar papéis com poemas dentro das bexigas de aniversários.
Mas, antes de aprender a escrever, eu já tinha atitude semelhante.
Lá, pelos meus cinco anos de idade, notei que quando um balão se estourava, a criança que era a sua "dona" chorava no mesmo instante.
Então, nos preparativos do meu aniversário, comprei estrelinhas de papel cintilante na papelaria. Assim coloquei constelações em cada bexiga de borracha que soprava. Desta maneira, na hora da comemoração, quando de repente um balão se estourou, a menina que estava brincando com ele fez cara de choro. Porém, quando ela avistou a chuva de estrelas, que caia do alto, ficou encantada e deu um sorriso. Deste jeito, a minha festa virou uma tempestade de astros cadentes e ninguém mais derramou lágrimas.
( Confissões da Tia Lu )
Luciana do Rocio Mallon
 

BAlelA - ARte e cULTurA Poesias em Balões

Nas minhas festas infantis, sempre dava um jeito de colocar Poesia em tudo. Além de cartazes com versos, existiam as bexigas de festas com papéis cheios de poemas dentro. Portanto, quanto alguém estourava um balão de aniversário, logo recebia uma mensagem com versos.
( Confissões da Tia Lu ) 
Luciana do Rocio Mallon 


BAlelA - ARte e cULTurA RHs/empregos

Boa tarde! Tudo bem contigo?

Estou entrando em contato para pedir uma ajudinha, se você tiver contatos de RHs ou souber de alguma vaga de emprego, por favor, se puder me enviar em agradeço!

Obrigado!

PS.: Também montei um empresa de Eventos, se precisar ou puder indicar, agradeço.

A Bassani Eventos tem a missão de promover seu evento oferecendo soluções criativas, inovadoras e com qualidade na organização e produção, transformando seu sonho em realidade.

Aniversários;
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Mario Auvim Bassani



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BAlelA - ARte e cULTurA Yoná Magalhães

Yoná Magalhães
 
Dia vinte outubro algo triste aconteceu
O céu acordou em pleno breu
Pois Yoná Magalhães faleceu
 
Ela foi mais do que uma simples atriz
Pois fez papel da primeira mocinha de novela
Delicada como a flor-de-lis
Numa manhã leve e bela
 
Yoná transformou-se em Antônia, melhor amiga de Tieta
Na novela baseada no romance de George Amado
Sua alma era livre como uma doce borboleta
Porque seu espírito virou um alegre ser alado!
 
Ela era a musa em qualquer paisagem
Sua beleza não se acabou com o tempo
Seus cabelos cacheados em corte selvagem
Balançavam ao vento com sentimento!
 
Yoná foi a estrela da casa de luz carmim
Da novela Roque Santeiro
Sua pele branca de marfim
Brilhava o tempo inteiro
De um jeito faceiro!
 
Dia vinte outubro algo triste aconteceu
O céu acordou em pleno breu
Pois Yoná Magalhães faleceu.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA A Terrível Frase: Prenda Suas Cabritas Porque Meu Bode Está Solto

A Terrível Frase: Prenda Suas Cabritas Porque Meu Bode Está Solto 
Moro em frente a uma praça e por isto, estes dias, peguei meu caderno e resolvi escrever debaixo de uma árvore. Naquele local havia crianças brincando. De repente, vi um menino de uns cinco anos beliscando o traseiro de uma outra menina da mesma idade. Então, como achei isto um absurdo, falei para o garoto em voz alta: 
- Isto é feio! 
- Pare com estas atitudes, já! 
- Pois meninos devem respeitar as meninas. 
De repente, a mãe do garoto ralhou: 
- Por acaso, esta menina é sua?! 
- Se for: prenda as suas cabritas porque meu bode está solto! 
Logo respondi: 
- Não, esta criança, não é minha. 
- Mas, é melhor tomar cuidado: porque bode mau sempre corre o risco de ser castrado. 
Naquele instante, o menino sem entender nada, começou a gritar numa língua desconhecida. 
Desta maneira, eu complementei: 
- Cabrito bom não berra. Ele pode até chorar e expressar seus sentimentos. Porém, berrar já é falta de educação. Assim, ele corre o risco de antes de dormir , em vez de contar ovelhas, acabar vendo bodes e isto é meio aterrorizante. 
Depois voltei para a casa com a intenção de refletir sobre o ocorrido. 
Na verdade, fiquei assustada em saber que a frase machista: "Prenda as suas cabritas porque meu bode está solto", ainda é usada em pleno ano de 2015, e, ainda por cima por algumas mães de meninos. Pois devemos educar os seres humanos para respeitar uns aos outros desde criança. Afinal, vivemos numa cidade e não dentro de um curral. 
Luciana do Rocio Mallon 

BAlelA - ARte e cULTurA Tia Lu e os Pleonasmos

Tia Lu e os Pleonasmos
Confesso que meus principais vícios de linguagem são os pleonasmos. Mas isto está mudando devido às novas táticas que comecei a aplicar:
Ontem quando eu estava escrevendo:
"Há muitos anos atrás, balançavam..."
Naquele mesmo instante, pensei:
Não escreverei o advérbio "atrás" porque quem curte balançar os ânus atrás é funkeiro, e, também não sou Raul Seixas para escrever que "nasci há dez mil anos atrás..."
Logo, lembrei-me que na adolescência tentei escrever, uma vez:
"Meu querido diário..."
Mas, refleti:
Este negócio de "querido" é coisa de pônei delicado e falso. Pois toda a pessoa fingida quando pensa que alguém é um pequeno cavalo chama esta criatura de querida.
Só mais tarde, através do programa Casseta e Planeta, é que descobri o significado do adjetivo "querido" para o personagem Massaranduba.
Semana passada, falei sem querer:
"Subir lá em cima e descer lá embaixo."
Porém, meditei:
- Esta história de "subir lá em cima" e "descer lá embaixo" é hábito de cantor de axé e não gosto deste estilo. Afinal quem sobe sempre vai para cima e quem desce, normalmente, é vítima da Lei da Gravidade.
Luciana do Rocio Mallon
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Mentor Espiritual

Mentor Espiritual
 
Ele pode livrar você do mal
E da prisão da triste algema
Ele é seu mentor espiritual
Que inspira este poema
 
Ele é amigo do seu anjo da guarda
Ás vezes ele cria asas de querubim
Retirando das suas costas, uma carga
Acabando com a dor cruel sem fim
 
Ele é uma mistura de anjo com guia
No passado ele, também, foi uma pessoa
Com um dom repleto de harmonia
Na habilidade em que sua alma é boa
 
O mentor precisa ajudar em sua missão na Terra
Por isto ele é um espírito que lhe inspira
Como a suave e doce flor de primavera
Que cresce melhor ao som da lira
 
Quando alguém joga uma magia negra e escura
Com o objetivo, do seu trabalho, atrapalhar
O mentor espiritual coloca uma armadura
Na sua alma , com uma luz, em pleno ar!
 
Ele pode livrar você do mal
E da prisão da triste algema
Ele é seu mentor espiritual
Que inspira este poema.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Vamos Juntas ?

Vamos Juntas
 
"Vamos Juntas?" é muito mais do que um movimento
É um exemplo de sororidade cheio de sentimento
Que nunca se acabará nem com o mais longo tempo
Pois nenhuma mulher merece ficar ao relento!
 
Se você é menina e anda por uma rua escura
Retorcida, taciturna, dura e obscura
E, de repente, olha com desconfiança para trás
Logo, vê que há outra moça, você se sente em paz
 
Se vocês duas seguem juntas pela mesma estrada
Na tão temida e triste madrugada
Suas almas ficam em segurança
Pois, juntas há mais esperança!
 
Se dentro de um misterioso coletivo
Você vê que um homem atrevido
Assedia uma menina inocente
Invente algo criativo e diferente
 
Diga que sua mãe está esperando a moça em casa
Que o maníaco, logo, fica sem sua cruel asa
Se você avistar uma menina no bosque perigoso
Cortando o caminho de um jeito tortuoso
 
Acompanhe a sua nova companheira
Pois ela virará sua amiga para a vida inteira
 
"Vamos Juntas?" é muito mais do que um movimento
É um exemplo de sororidade cheio de sentimento
Que nunca se acabará nem com o mais longo tempo
Pois nenhuma mulher merece ficar ao relento.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 

O Dia Em Que Reclamaram Para Mim Que a Estufa do Jardim Botânico Está Lilás
Estes dias, recebi "in box" a seguinte mensagem de um Internauta de outra cidade:
- Tia Lu, notei que no Outubro Rosa, o castelo do Jardim Botânico de Curitiba não está pink, e, sim lilás. Acredito que isto só aconteça na capital do Paraná, pois o Cristo Redentor está rosa, o Laçador está rosa e até o Congresso está rosa. Deve ser porque os Curitibanos são tão roxos de silêncio que até o rosa fica lilás.
Minha resposta:                                                            
- Amigo, este fenômeno ocorreu porque o lilás é a mistura do rosa com a cor do branco-gelo. Reza lenda que a estufa do Jardim Botânico de Curitiba, no fundo, é o castelo de gelo da princesa Elza de Fronzen. Afinal, a capital do Paraná é chique e a Rainha da Neve veio passear aqui e deixou a sua marca. Nenhuma capital do Brasil teve este privilégio, pois Curitiba é ecológica e tem inverno de verdade.
- Viva o Outubro Rosa!
- Viva o Lilás do Jardim Botânico!
- Viva Frozen!
Luciana do Rocio Mallon
 


+ Frozen e Descendentes

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BAlelA - ARte e cULTurA Paródia da Música A Noite da Tiê

Paródia da Música A Noite da Tiê
Estes dias, recebi a seguinte mensagem:
- Tia Lu, não consigo assistir mais a novela das sete porque sempre toca aquela música chata, da Tiê, que o refrão diz: "quando chega a noite, eu não consigo dormir." Pois parece que só tem esta canção na trilha sonora.
Minha resposta:
Calma, amiga!
A música era chata, antes de entrar Rivotril na fita demo, que não é o diabo. Depois que entrou este calmante, fiz a seguinte paródia:
Quando chega a noite, eu tomo Rivotril
Meu coração se acalma e vejo tudo anil
Deito do mesmo lado da cama, desligo a televisão
Cubro o espelho e largo o celular da mão
 
Antes eu não conseguia dormir
Mas fui até a um psiquiatra
Que me receitou um elixir
Rivotril com Depakote na lata
Para a canção chata não mais existir
 
Tomei Depakote e quase empacotei
O importante é que, agora, tenho sono pesado
E na noite, o Rivotril, é meu rei
 
Palavras não bastam em qualquer terapia
Tive que me consultar, com psiquiatra, um dia
 
Quando chega a noite, eu tomo Rivotril
Meu coração se acalma e vejo tudo anil
Deito do mesmo lado da cama, desligo a televisão
Cubro o espelho e largo o celular da mão.
Luciana do Rocio Mallon
 
 

Sobre a Chuva Que Estragou o Pic-Nic Medieval e a Parada LGBT em Curitiba
Mais uma conversa "in box":
- Passei, na sua caixa de mensagens, para avisar que o pic-nic medieval, aqui em Curitiba, foi transferido por causa da chuva.
- Eu fui à parada LGBT, mas havia pouca gente por causa da tempestade, também. Sem falar que a água molhou toda minha bandeira colorida.
- Calma amiga, pois é como falou o poeta: "Sem chuva não existiria arco-íris". Pense que as gotas, deste temporal, representaram as lágrimas de todos os homossexuais que sofreram preconceito.
- Tia Lu, agora, você me inspirou.
( Diálogos que a Tia Lu tem "in box")
Luciana do Rocio Mallon 
 

Cuidado: Novo Golpe Está Sendo Aplicado em Quem Passou Em Concurso Público
Estelionatários estão se aproveitando de pessoas que passaram em concursos públicos e tiveram seus nomes publicados na mídia, como: diários oficiais, jornais e Internet.
Os golpistas agem assim:
Eles pesquisam os nomes das pessoas aprovadas, descobrem os telefones delas e ligam para estas vítimas com a seguinte conversa:
" - O senhor passou num concurso público de nossa instituição. Mas, para que o senhor consiga esta vaga, por inteiro, é necessário depositar uma quantia de dinheiro em nossa conta. Pois somente após o depósito, o senhor poderá assumir o cargo."
Após esta conversa os bandidos passam o número de uma conta.
Por favor, não depositem nada!
Pois nenhuma instituição cobra para que o candidato aprovado possa trabalhar, o que elas sempre pedem é uma taxa de inscrição para fazer o concurso, mais nada.
Um detalhe importante: geralmente, os marginais telefonam de um número que aparece como "não identificado" nos identificadores de chamadas dos celulares.
Tentaram passar este tipo de golpe para amigos meus e, por isto, resolvi avisar todos vocês.
Luciana do Rocio Mallon
 

Algumas Lendas Feministas, do Nosso Folclore, que Todos Precisam Conhecer
 
Muitos pesquisadores criticam os contos-de-fada por serem machistas. Afinal, as princesas são sempre bonitas e acabam ficando com os príncipes encantados no final. As únicas histórias, deste tipo, que não são machistas, chamam-se Frozen e Mulan. Na primeira, a princesa Elza faz de tudo para livrar sua irmã Ana, das garras de um príncipe gigolô. Sem falar que ela foge para seu próprio mundo "gelado" por causa do feitiço que faz com que ela transforme tudo em gelo, e, também para se livrar da hipocrisia que é viver em sociedade. Em Frozen, o mais importante não é a espera de um príncipe encantado. Mas, sim o amor de Elza pela sua irmã. Já em Mulan, a princesa chinesa é corajosa e chega a se vestir de homem para defender o seu reino, o que nos faz lembrar de mulheres reais como: Joana Darc, "soldada" Maria Quitéria e Anita Garibaldi.
Mas, nas lendas tradicionais, as personagens feministas se destacam, como são os casos de: Iara, Cuca, Mãe do Ouro e Loira Fantasma. Aqui, analisaremos cada uma delas.
Iara, ou, Mãe da Água: é uma lenda indígena, seu nome significa em tupi-guarani: aquela que vive nas águas. Dizem que Iara era uma linda índia, que possuía só irmãos homens. Por ela ser muito inteligente, seu pai manifestou o desejo de deixar a liderança da tribo com ela, caso morresse. Seus irmãos, muito machistas, não aceitaram esta ideia e correram atrás da pobre, que ao fugir se afogou num rio. Então peixes encantados cuidaram de seu corpo ferido e ela se transformou numa sereia, que tem como principal alimento carne de homem. Por isto, ela seduz os rapazes com seu canto.
Mãe do Ouro: esta lenda fala sobre violência doméstica e passa a mensagem de que os agressores devem ser castigados. Há muitos anos existia em Portugal uma jovem rica chamada Maria . Ela foi seduzida por Pedro , que pediu para que esta moça colocasse todo o seu tesouro num baú e fugisse com ele para o Brasil . 
Quando os dois desembargaram em terras tupiniquins , casaram – se . Porém , alguns dias depois do matrimônio , Pedro matou a esposa e a enterrou dentro de uma caverna , onde havia escondido o tesouro da companheira . 
Na noite seguinte Henrique , um jovem pobre , andava perto da região da caverna . Quando , de repente , avistou uma bola de fogo dourada e começou a segui – la até o local . Chegando lá , o moço descobriu o tesouro e ficou rico . 
Numa outra noite esta moça voltou com o seu formato de bola de fogo , foi até a casa onde estava seu ex – marido e queimou a residência com o seu ex – companheiro junto . 
Naquela mesma vila, Maria descobriu que Dalva era maltratada pelo seu marido , Eusébio . Então numa noite de Lua cheia o espírito de Maria entrou no mesmo bordel que o marido de Dalva freqüentava , seduziu este homem e convenceu o rapaz a ir até a sua caverna . Chegando ao local Maria matou esta pessoa . Assim a partir daquela noite esta moça passou a perseguir todos os homens que maltratam as suas esposas . Dizem que esta assombração existe até hoje , indicando cavernas onde há jazidas de ouros para os pobres e castigando os maridos maus , seu apelido popular é Mãe – do – Ouro . 
Cuca: Há uma lenda medieval portuguesa que diz que a Cuca era uma bruxa, que foi morta por um santo. Porém, virou um dragão com cabelos coloridos e cara de jacaré. Na verdade a palavra bruxa significa moça sábia em sânscrito. Portanto, muitas mulheres que conheciam os segredos da magia natural e da cura através de ervas foram queimadas na fogueira naquela época. O causo da Cuca foi trazido para o Brasil através dos imigrantes portugueses. Reza a lenda que esta criatura castiga crianças que não obedecem as suas mães, e, também maridos que batem em suas esposas.
Loira-Fantasma: Muita gente não sabe, mas a origem deste causo está no Brasil-Colônia. Naquela época não existiam táxis e nem ônibus. Mas havia as carroças de aluguel que eram puxadas por cocheiros. Reza a lenda, que naquele tempo, uma loira pegou carona com um destes carroceiros que estuprou e matou a pobre. Depois daquele dia, sua alma voltou para se vingar pedindo carona aos cocheiros e matando todos eles de susto. O tempo passou e os cocheiros foram substituídos por taxistas nesta história.
Agora que você já conhece algumas lendas feministas do nosso folclore...
Que tal conta-las para as meninas de sua família?
Luciana do Rocio Mallon