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sexta-feira, 26 de agosto de 2016
POETADO ao Pudor
O falso moralismo e a cruel censura
Prenderam toda a minha criatividade
Causando, na minha alma, amargura
Sem um pingo da real sinceridade
Fui proibido de falar das peças pequenas
Que cobrem as partes sedentas por giros,
Gemidos, sussurros, orgasmos e suspiros
Não posso falar das damas noturnas e serenas
Que encantam até os sanguinários vampiros
Agora, estou POETADO ao pudor
Colocaram uma venda em meus lábios
Mas ainda sou capaz de sentir amor
Atrás dos cometas com astrolábios!
Nas minhas mãos colocaram algemas
Mas mesmo assim escrevo em coxas macias
Os mais proibidos e instigantes poemas
Coberto com as colchas das secretas fantasias!
Agora, estou POETADO ao pudor
Colocaram uma venda em meus lábios
Mas ainda sou capaz de sentir amor
Atrás dos cometas com astrolábios.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Texto Corrigido: Descobri Par Onde Vão as Palavras Não Ditas Num Momento de Ódio
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Descobri Para Onde Vão as Palavras Não Ditas Num Momento de Ódio
Eu , realmente, sempre desejei conhecer e saber
Para onde vão as palavras não ditas na hora da raiva
Elas atentam a pessoa, durante a noite, até o amanhecer
E depois se transformam numa violenta saraiva,
Numa forte chuva de granizo
Provocada pelo bravo juízo
Então as frias pedras de gelo
Geram, no ser, um pesadelo
Depois as pedras caem na fértil terra
Da alma da pessoa que guardou rancor
E com as lágrimas da primavera
Elas viram um anjo através da dor
Este anjo é amarrado com correntes
Suas asas foram destruídas e quebradas
Seus olhares são meigos e carentes
Ele é o fruto das palavras caladas
O anjo que arrasta a asa, deixa a pessoa muito doente
Ele só pode se libertar através de um papo inocente!
Uma enfermidade com origem emocional
Faz até mal para o mais distante astral
As palavras não ditas na hora do ódio
Formam anjos tristes e com ócio,
Que trazem doença e tristeza
Guardar letras não é da natureza
Um anjo calado traz úlcera, depressão e tumor
Só a palavra sincera liberta alguém desta dor!
Ele também pode trazer refluxo e alergias
Só a sinceridade pode trazer reais alegrias!
Descobri através de pesquisas sem medo
O mais misterioso e secreto segredo:
As palavras não ditas na hora da raiva
Formam uma violenta e triste saraiva
Só a sinceridade sem xingamentos incoerentes
Pode libertar os anjos calados das correntes.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA Descobri Para Aonde Vão as Palavras Não Ditas Num Momento de Ódio
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Descobri Para Aonde Vão as Palavras Não Ditas Num Momento de Ódio
Eu , realmente, sempre desejei conhecer e saber
Para aonde vão as palavras não ditas na hora da raiva
Elas atentam a pessoa, durante a noite, até o amanhecer
E depois se transformam numa violenta saraiva,
Numa forte chuva de granizo
Provocada pelo bravo juízo
Então as frias pedras de gelo
Geram, no ser, um pesadelo
Depois as pedras caem na fértil terra
Da alma da pessoa que guardou rancor
E com as lágrimas da primavera
Elas viram um anjo através da dor
Este anjo é amarrado com correntes
Suas asas foram destruídas e quebradas
Seus olhares são meigos e carentes
Ele é o fruto das palavras caladas
O anjo que arrasta a asa, deixa a pessoa muito doente
Ele só pode se libertar através de um papo inocente!
Uma enfermidade com origem emocional
Faz até mal para o mais distante astral
As palavras não ditas na hora do ódio
Formam anjos tristes e com ócio,
Que trazem doença e tristeza
Guardar letras não é da natureza
Um anjo calado traz úlcera, depressão e tumor
Só a palavra sincera liberta alguém desta dor!
Ele também pode trazer refluxo e alergias
Só a sinceridade pode trazer reais alegrias!
Descobri através de pesquisas sem medo
O mais misterioso e secreto segredo:
As palavras não ditas na hora da raiva
Formam uma violenta e triste saraiva
Só a sinceridade sem xingamentos incoerentes
Pode libertar os anjos calados das correntes.
Luciana do Rocio Mallon
{Grupo Arte e Luz} Fwd: Informe Semanal SustentArte - Nº.01
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quinta-feira, 25 de agosto de 2016
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BAlelA - ARte e cULTurA O Livre-Arbítrio é um Pássaro na Gaiola
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016
O Livre-Arbítrio é um Pássaro na Gaiola
O livre-arbítrio é um pássaro sedutor
Com asas suaves, leves e macias
Dizem que ele fica do lado amor
Mas isto são boatos com fantasias!
Ele é uma ave numa gaiola transparente
Construída pelo esperto destino
Para fazer o homem se sentir inteligente
Em escolhas onde impera o desatino!
O livre-arbítrio é uma marionete com penas
Manipulada pelo universo e pela vida
Sobrevoando o céu em várias cenas
De uma forma garrida e, às vezes, sofrida!
O livre-arbítrio tem uma voz bonita
Mas seu bico é perigoso e cortante
Ele gera uma ferida cruel e infinita
Em alguém que sonha em ser brilhante!
O livre-arbítrio é um pássaro sedutor
Com asas suaves, leves e macias
Dizem que ele fica do lado amor
Mas isto são boatos com fantasias.
Luciana do Rocio Mallon
Livramentos
O tempo do destino e do universo
É diferente do tempo do ser humano
Antes da estrofe sempre vem o verso
Sem adiantar qualquer tipo de plano!
Não fique triste se você foi despedido
Esta é uma oportunidade para encontrar o seu dom
Que está fechado, em seu peito, bem escondido
Mas que tem o brilho da Lua de neon
Portanto, agora exercite a sua criatividade
Procure, na sua alma, o que você gosta de fazer
Assim poderá ganhar dinheiro com esta atividade
Unindo o trabalho com a harmonia do prazer!
Se o seu amado lhe deu o fora
Acabando com o relacionamento
Por favor, pare de chorar agora
Para dar chance a um novo sentimento
Assim surgirá uma luz para encontrar seu amor de verdade
Pois uma paixão que custa a própria independência
Não é o caminho para a real felicidade
Porque quem ama sempre terá paciência
O tempo do destino e do universo
É diferente do tempo do ser humano
Antes da estrofe sempre vem o verso
Sem adiantar qualquer tipo de plano!
O universo não tira, ele livra
Pois a justiça é uma travessa diva
Ela dá lições parecendo que priva!
Para ter o que você merece, não basta esforço
Você tem que sofrer para conseguir maturidade
Tem que apertar a palma da mão e, também, o dorso
Para ser presenteado pelo destino de verdade.
Luciana do Rocio Mallon
Ler e Escrever Debaixo de uma Árvore Frondosa
Ler debaixo de uma árvore frondosa
É quase um pecado, um real sacrilégio
Que é perdoado de forma maravilhosa
Que acaba transformando-se num privilégio!
Quando alguém lê debaixo de uma planta
Suas folhas verdes beijam as folhas do papel
Assim elas transformam-se em mantas
Beijando as páginas com gotas de mel!
A donzela escrevendo debaixo de uma árvore frondosa
Com o seu lápis rústico de uma forma faceira
Transforma-se em uma princesa pomposa
Enquanto o lápis apaixona-se pela madeira!
Quando alguém escreve debaixo da árvore com flores
As musas do Olimpo inspiram mais de mil amores
Estas flores transformam-se em rimas e versos
E os poemas viram estrelas em mil universos!
Quando o moço lê debaixo de uma árvore com frutas
Ele se inspira através de um nobre e bom tom
Enfrentando as mais difíceis labutas
Transformando-se num novo Newton
Quando alguém escreve debaixo de uma árvore frondosa
A sombra da planta vira uma luz refrescante
Protegendo o autor da seca venenosa
Que torna a sua pele deselegante
Ler debaixo de uma árvore frondosa
É quase um pecado, um real sacrilégio
Que é perdoado de forma maravilhosa
Que acaba transformando-se num privilégio.
Luciana do Rocio Mallon
Terremoto Na Itália
Dia vinte e quatro, bem nesta quarta-feira
A Itália, de um jeito assustador, tremeu
Chegou um terremoto de maneira traiçoeira
Deixando toda a população num triste breu
Este terremoto mandado por bruxas perigosas
Atingiu até as províncias humildes e montanhosas
O terremoto foi tão forte em sua magnitude
Que até a bota, do mapa, para cima deu um chute
Neste terremoto tudo se escureceu
Até o antigo Coliseu se abateu
Pois o barulho acordou até Orfeu!
Vamos transformar os prantos
Em rezas cobertas de mantos
Oremos pelos irmãos italianos
Para que eles realizem seus planos.
Luciana do Rocio Mallon
BAlelA - ARte e cULTurA A Semente da Poesia
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segunda-feira, 22 de agosto de 2016
A Semente da Poesia
Somente a semente da Poesia
Tem o poder de nascer no deserto
Retirando toda a secura da agonia
Do poeta sem ninguém por perto!
Porém se a semente da Poesia
Cai no solo de uma alma vazia
Ela pode realizar um milagre sem fim
Germinando num lugar considerado ruim
Quando esta inocente semente
Cria uma forte e duradoura raiz
Uma árvore nasce em cada mente
Deixando um anjo alegre e feliz!
Quando esta semente cai num pomar
Transforma-se na árvore da sabedoria
Que cresce sob a luz mágica do luar
Deixando um clima de harmonia
A árvore da Poesia tem flores delicadas
Os seus frutos são poemas suculentos
Adubados por fadas suaves e encantadas
Que espalham mais de mil sentimentos!
Esta árvore tem as folhas da boa vontade
Que se espalham pelo mais leve ar
Levando doçura, ternura e amizade
Para um poeta que sonha em amar.
Luciana do Rocio Mallon
Biscoito Redondo e Pintinhos de Galinha
Meu nome é Luciana do Rocio, sou professora e gostaria de relatar um fato interessante com relação à sala de aula. Na parte de Ciências Biológicas chegou a vez de falar sobre Aids, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Autoestima para os adolescentes. Por isto, pesquisei em vários livros sobre o assunto. Apenas fiquei em dúvida de como relacionar Aids e DSTs com a questão da autoestima até que numa revista, sobre Educação, encontrei a experiência de uma professora americana em que ela pegava uma bolacha redonda e pedia para cada aluno morder e passar para a frente. No final o resto da turma não queria morder e este era o momento em que a mestra perguntava:
- Quem vai querer algo que foi mordido por todo mundo e passado de mão em mão?
Confesso, que na época, não vi relação nenhuma deste exercício com a autoestima. Porém, mesmo assim, resolvi experimenta-lo em sala de aula.
Depois de explicar como evitamos Aids e DSTs mostrei uma bolacha, pedi para que cada aluno mordesse e passasse para frente. Assim, um tentava pegar o lado que ninguém tinha comido. No final, ninguém queria morder mais nada e todos faziam uma cara de nojo para o biscoito. Deste jeito usei a mesma frase da outra professora americana:
- Quem vai querer algo que foi mordido por todo mundo e passado de mão em mão?
- A vida é assim: a pessoa nunca deve ter comportamento vulgar, pois perde valor perante a sociedade.
Porém, uma aluna levantou o dedo e comentou:
- Coitada da bolacha, foi mordida por todo mundo e acabou sendo discriminada.
- Poxa, isto é preconceito!
- Mas, se uma pessoa tiver em estado urgente de fome, avistar esta bolacha caída no chão, ela vai olhar para os lados e acabará comendo o biscoito, às escondidas, longe de todos.
Confesso, que depois desta reflexão, fiquei com a cara no chão.
Porém situação curiosa mesmo foi a que aconteceu com outra colega professora. Pois para evitar a gravidez na adolescência, em sua escola, a diretora fez uma parceira com uma granja, que cedeu pintinhos para um experimento: cada adolescente deveria levar o bicho para casa e cuida-lo por quinze dias. Após este período cada estudante falaria sobre o resultado à mestra e aos demais colegas. Então, uma aluna disse:
- Professora, o pintinho quase morreu afogado dentro da calça da minha irmã de cinco anos.
A mestra perguntou:
- Por que?
A estudante explicou:
- Porque Rute, minha irmã de cinco anos, colocou o pintinho dentro da calça dela.
Assim minha mãe perguntou:
- Por que colocou a ave dentro da roupa?
Rute respondeu:
- Porque a senhora disse que os meninos tem pintinhos por baixo da calça. Por isto, gostaria de saber qual é a sensação de ser a dona de um pintinho escondido dentro da calça.
- Depois minha mãe brigou com ela. Ainda bem que o bicho saiu vivo de dentro da roupa.
Pois é, a Educação Sexual é um assunto importante para ser tratado na matéria de Ciências Biológicas. Porém merece delicadeza e muito estudo por parte dos professores.
Luciana do Rocio Mallon
AlfaPOEMA
Reza a lenda que Maria Madalena
Apaixonou-se por uma estrela distante
Então a dama escreveu um poema
Para este amor brilhante e cintilante
Porém quando tudo escureceu
Maria Madalena ficou no breu
Deste jeito ela percebeu
Que a sua paixão era impossível
Mas como o amor já era irreversível
Ela deixou cair do seu rosto de menina
Uma lágrima sincera, pura e cristalina
Que se jogou na fértil terra
Naquela noite de primavera
Assim por causa deste problema
Nasceu a perfumada flor de alfazema
Mas esta flor se apaixonou de um jeito elegante
Também por outra estrela radiante e distante
Porém o inteligente, esperto e solidário vento
Ao perceber a verdade sobre este sentimento
Fez com que as pétalas desta flor
Se espalhassem com esplendor
Por todo o espaço sideral
Assim com a magia do astral
A estrela cintilante beijou as pétalas macias
Explodindo em sementes de mil fantasias
Estas sementes geraram a AlfaPOEMA
Uma flor parecida com planta de alfazema
A AlfaPOEMA vira flor no mais ensolarado dia
Mas à noite ela transforma-se numa estrela de luz
Nas tardes ela é flor na mais pura poesia
Porém à noite seu brilho de estrela seduz
Qualquer poeta, romântico ou trovador
Afinal a AlfaPOEMA é o mais puro amor
A estrela alfa vira uma flor alva
Para que a dama seja salva
Com a benção da estrela-d'alva.
Luciana do Rocio Mallon
Lorena
Foi numa festa de Carnaval
Na cidade de Contagem
Ocorreu algo de especial
Que fez um homem viajar na paisagem
Ele, na multidão, avistou uma bailarina
Que parecia uma transparente miragem
Ela era madura, mas tinha corpo de menina
Com uma dança que parecia de passagem
Ao aproximar-se, ele sentiu um cheiro alfazema
E perguntou qual seria o nome da misteriosa princesa
A dama, com saia de tule, disse que era Lorena
Com toda meiguice, suavidade e beleza
No mesmo dia, os dois realizaram fantasias
Como era forte a marca deste sentimento
Eles passaram a se ver todos os dias
A toda a hora, a todo o tempo
Mas, numa tarde cinzenta de abril
A doce Lorena partiu e sumiu
Ele acha que a dama veio para o Sul
Por isto seu céu deixou de ser azul
Depois numa velha estrada da vida
Ele me viu e se lembrou de Lorena
Mas sou apenas parecida na parte física
Ela é um conto e eu sou um poema!
Não posso fazer o que ele fazia na intimidade
Com sua musa de Carnaval cheia de felicidade
Porque eu tenho outra personalidade
Hoje, ele grita alto o seu problema:
- Cadê você, Lorena ?
- Cadê você, Lorena?
Ela virou anjo e do céu derrubou uma pena
Para que eu escrevesse estes versos e saísse de cena.
Luciana do Rocio Mallon
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