Art&MusicaLSlides® LSlides - "Desdobramento"
DESDOBRAMENTO Tema: Experiência de bilocação Seus guias lhe confirmaram que a experiência fora efetivamente real, e enfatizaram: "Tudo se passou tal qual escreveste. Quisemos ensinar-te que a matéria não é nada e que o espírito é tudo. Esforça-te por aproveitar a lição" O objetivo deste artigo é chamar atenção para dois aspectos importantes da fenomenologia espírita: a) a projeção da consciência operando com lucidez fora do corpo físico; Com o título Spirit Theachings, publicada em Light, 1889, página 559, o respeitado e conhecido médium inglês Rev. William Stainton Moses (1839-1892) relata uma experiência de bilocação, ou desdobramento (fenômeno de memória extra-cerebral que se caracteriza pela exteriorização da consciência para fora do corpo físico, e também conhecido como desdobramento ou desprendimento do corpo astral). Durante toda a experiência, o médium esteve sob o amparo de seus espíritos guia e por outras entidades dele conhecidas. "Quisemos ensinar-te que a matéria não é nada e que o espírito é tudo" Imediatamente após vivenciar o extraordinário fenômeno, Moses assim concluiu suas anotações sobre a experiência: "No momento em que redijo essas notas, só sinto leve dor de cabeça. Estou absolutamente certo do que aconteceu e o transcrevo lentamente, exatamente, sem o menor exagero. Posso ter omitido certos fatos, mas nada alterei, nada acrescentei". Após o transe mediúnico, também seus guias lhe confirmaram que a experiência fora efetivamente real, e enfatizaram: "Tudo se passou tal qual escreveste. Quisemos ensinar-te que a matéria não é nada e que o espírito é tudo. Esforça-te por aproveitar a lição". Conversando face a face com os espíritos Antes do desdobramento, o médium sentiu-se fortemente compelido a escrever mediunicamente, coisa que não acontecia durante dois meses. Indagando seus mentores, obteve a seguinte resposta: "Salve, amigo! Que a bênção de Deus esteja sobre ti. Desejamos tratar de uma questão de grande importância e, para fazermos em condições de transmissão segura, abriremos ainda esta vez os teus sentidos interiores e fecharemos os teus sentidos corporais a toda influência, a fim de que permaneças separado do mundo. Em tais condições, ser-nos-á fácil utilizar o teu corpo para transmitir os nossos pensamentos e tu, ao mesmo tempo, poderás conversar conosco face a face. Conserva-te passivo e não perguntes nada". A consciência lúcida fora do corpo Após esse aviso, o médium imediatamente recebeu a comunicação anunciada (não transcrita neste artigo, uma vez que o objetivo aqui é mostrar em que condições ele a obteve). Escreve Moses: "Enquanto era ditada a mensagem, meu espírito se achava separado do corpo, de modo que eu examinava, à distância, minha mão a escrever. A importância dos fatos é tal que precisa de uma exposição minuciosa e atenta do que se passou. "Eram duas horas e trinta minutos da tarde e me achava sozinho em meu quarto. Repentinamente senti vontade de escrever mediunicamente, coisa que já me sucedia há dois meses. Sentei-me à mesa e a primeira parte da mensagem foi escrita rapidamente, depois do que passei provavelmente ao estado de 'transe'. Minha primeira recordação foi a de ter-me visto 'em espírito', junto de meu corpo, que vi sentado à mesa, tendo a pena entre os dedos e a mão no papel. Observando tudo com imensa estupefação, notei que o corpo físico estava unido ao corpo espiritual por um cordão fino e luminoso e que os objetos materiais pareciam ser sombras, ao passo que os espíritos presentes pareciam sólidos e reais. "Por detrás de meu corpo material achava-se 'Rector' (um dos espíritos guias do médium) com uma das mãos em minha cabeça e a outra superpondo a mão direita empunhando a pena. A pouca distância encontrava-se 'Imperator' (principal espírito guia do médium), com alguns espíritos que eu conheci, dispostos em círculos e observando atentamente a experiência. "Do teto, ou antes, através do teto, espalhava-se uma luminosidade infinitamente doce e, por intervalos, raios azuis dardejavam o meu corpo. Cada vez que tal se produzia, via o meu corpo fremir e sobressaltar; era um meio de saturação e revigoramento dele. Observei, além disso, que a luz do dia era diluída, que a janela parecia escurecida e que a luminosidade que permitia enxergar era de origem espiritual... "'Imperator' explicou que eu estava assistindo a uma cena real, que me era oferecida para me instruir sobre o modo de operar dos espíritos. Vi 'Rector' ocupado em escrever, mas ação não se produzia como eu imaginava, isto é, guiando-me a mão e impressionando-me o espírito, mas sim projetando um raio de luz azul sobre a pena, força que assim projetada provocava o seu movimento, que obedecia a vontade do espírito dirigente. "Com o intuito de me provar que a mão não passava de um simples instrumento, não essencial à ação, foi-me a pena arrebatada da mão e permaneceu na mesma posição por efeito de um raio luminoso projetado sobre ela que, para maior surpresa, continuou a se mover, escrevendo sozinha, maravilha que me arrancou uma espécie de grito, sendo logo advertido de que deveria permanecer tranqüilo e não perturbar a gênese dos fenômenos. "Resultou daí que grande parte da mensagem obtida foi efetivamente escrita sem o auxílio de mãos humanas e sem nenhuma intervenção de meu pensamento e de meu espírito, mas me foi explicado que não era fácil escrever assim, sem o auxílio do organismo humano, e que a ortografia das palavras escritas em tais condições seria incorreta. "De fato, tive ocasião de verificar que tal acontecera com a parte da mensagem assim conseguida... Passado certo tempo, ordenaram-me que eu reentrasse em meu corpo e imediatamente tomasse nota de quanto havia visto. Já não me recordo do instante em que tal aconteceu, presumindo que o meu espírito tornou a passar pelo estado de 'transe'". Conclusão: É importante lembrar que Stainton Moses foi homem digno e inteligente, tendo se formado aos 23 anos de idade na Universidade de Oxford, em 1863. Além de exercer por vários anos funções eclesiásticas como reverendo devotado e caridoso, com atuação nos curatos de Maughold, perto de Ramsay, Ilha de Man, em Langton e, finalmente, em um curato da diocese de Salisbury, quando renunciou à carreira religiosa, devido a uma grave doença na garganta. A partir de então, passou a lecionar como professor de inglês na University College School. Está documentado que nas sessões Ele próprio sempre se interessou pelo estudo da fenomenologia espírita. Contribuiu para a formação da Society for Psychical Research em 1882, mas demitiu-se em 1886, desgostoso com a maneira como foi tratado o médium William Eglinton. Foi também o primeiro presidente da London Spiritualist Alliance, formada em 1884, posição que ocupou até a morte. No magistral resumo de sua mediunidade, Mr. Myers, traduzindo o pensamento de muitos escreveu: "Eu pessoalmente considero a vida de Moses como uma das mais notáveis de nossa geração e de poucos homens ouvi, em primeira mão, fatos mais notáveis do que os que dele ouvi". Obras consultadas e recomendadas: "Fenômenos de Bilocação (Desdobramento)", de Ernesto Bozzano, Edições Correio Fraterno :: C O N S C I Ê N C I A E S P Í R I T A 2 0 0 5 :: 04 de julho de 2011
Autor: Equipe Consciência Espírita
Promoção: Cent. Est. Esp. Paulo Apóstolo de Mirassol - SP - Brasil
Endereço eletrônico:
http://www.consciesp.org.br/consciesp/noticias2.php?id=291
O "MODUS OPERANDI" DOS ESPÍRITOS DURANTE O TRANSE MEDIÚNICO, SEGUNDO STAINTON MOSES
b) o modus operandi dos espíritos durante o processo do transe mediúnico.
"Grandes Vultos do Espiritismo", Paulo Alves Godoy, Edições FEESP
Cent. Est. Esp. Paulo Apóstolo de Mirassol - SP - Brasil
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