Art&MusicaLSlides® "Duras lições"

 

 

Duras lições

 

Tristes acontecimentos que compungem a sociedade, os sentimentos e a sensibilidade de todos nós, ainda ocorrem – cá e acolá – sem que uma explicação razoável aplaque o desassossego então provocado.

Ao nos referirmos, com um horizonte de análise limitado, às verdadeiras tragédias que sucedem, e nos consternam, imperioso se fazem alguns questionamentos:

Onde estará o Pai de todos nós, soberanamente justo e bom, misericordioso e protetor de Seus filhos, que permite passivamente esses infelizes fatos que pontilham o cotidiano da humanidade – em toda parte do mundo, expondo-a a experimentar dores aparentemente sem nenhum sentido?

A Medicina e a Ciência, embora atualmente desenvolvidas, restam caladas e impotentes sem possibilidade material de oferecer explicações satisfatórias.

A perplexidade geral e os corações agoniados persistem em buscar respostas aos atos inexplicáveis – que nada têm haver com pretensa insanidade, cometidos por pessoas de todas as idades... Até mesmo por crianças!

Esquecemo-nos que a idade na matéria não oferece obstáculo ao espírito, este que já experimentou múltiplas experiências na matéria.

Sua sensibilidade, compatível com o estágio evolutivo alcançado, permanece latente e é o motivador de atitudes as mais das vezes incompatíveis com a presente formação, com os ensinamentos, exemplos e a educação que lhe foi transmitida.

A humanidade em nosso orbe ainda mantém-se retardatária, e o Alto, em Sua infinita misericórdia, permite que indesejáveis quadros aconteçam a fim de propiciar o resgate de experiências do pretérito, sempre com o objetivo do progresso de cada essência individual, de cada espírito.

Roguemos ao Senhor da Vida que as duras lições ocorridas tenham sido úteis ao aprendizado que se fez necessário, e que progressivamente com nosso esforço e perseverança possamos – todos nós, nos livrar das mazelas que tanto ainda nos fazem sofrer, não apenas aos protagonistas dos lamentáveis episódios.

 

Muita paz!  

 Autor espiritual anônimo, em 26 de setembro de 2011

26 de setembro de 2011

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário