Art&MusicaLSlides® Fauser - "A máquina bélica norte-americana, agora privatizada"

Caro Dr.Fauser,

a sociedade norte-americana tem muitos defeitos mas também apresenta facetas admiráveis, como as organizações que se formam em defesa dos direitos fundamentais e se manifestam de forma admirável e contundente, como podemos apreciar neste vídeo, no discurso do jovem soldado que participou da invasão do Iraque.

No meio do vídeo, aparece num flash a logomarca da empresa bélica BlackWater, que suas concorrentes complementam a ação genocida das Forças Armadas norte-americanas. Como temia um honrado republicano ao deixar a Presidência, o general Dwight Einsenhower, desde a Guerra do Vietnã consolidou-se naquele país uma espúria aliança entre o grande capital e a máquina estatal, envolvendo as três esferas de governo, as Forças Armadas e a indústria bélica. Eisenhower ou algum de seus assessores preveniu a sociedade norte-americana sobre os riscos da formação do chamado “complexo industrial-militar”, cujo objetivo seria turbinar o capital financeiro estimulando conflitos internacionais suscetíveis de intervenções bélicas.

Há pouco anos fiz a remissão de um livro admirável, que explica em minúcias como funciona a “terceirização da guerra”, por meio de empresas como a BlackWater.

Tomo a liberdade de lhe enviar a matéria que redigi, publicada em alguns blogs independentes. Não por coincidência, uma série de TV (“Domages”) atualmente exibida pelo canal AXN (disponível na Net ou Sky), protagonizada pela excelente atriz Glen Close, trata do episódio da emboscada sofrida por um pelotão da empresa “High Star”, do qual apenas restou um sobrevivente.

No filme, a ação não se passa no Iraque mas sim no Afganistão.

Grato pelo envio desse belo e comovente depoimento.

Forte abraço.

o.maretti

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