Art&MusicaLSlides® "Nossos Equívocos"

 

Nossos Equívocos

 

O mundo em que vivemos, especialmente nos dias de hoje, ainda permanece em estágio semi-embrionário quando confrontado com as expectativas – e esperanças que temos, de paz, equilíbrio, progresso harmônico e amor fraterno a toda Criação, assim como São Francisco de Assis pregava ao chamar de "Irmão Sol" e "Irmã Lua" os dois planetas que nos são vizinhos: um nos provendo com sua energia, luz e calor e o outro com suas generosas influências à vida do orbe terreno servindo-lhe, inclusive, como verdadeira âncora no contexto cósmico sideral.

O homem em sua insignificância diante da majestosa obra da Criação, mas como parte dela e co-Criador, graças a misericórdia do Altíssimo, muitas vezes esquece-se dessa realidade, cometendo danosos equívocos. Usa de sua temporária – e precária – condição material auferida para sentir-se – e assim agir, como se fora um ser de destaque superior em relação aos demais.

Esquece-se que as oportunidades na matéria que lhe foram proporcionadas não se constituem em fim em si mesmas, mas sim em responsabilidades perante ele próprio, tendo em vista a vida presente e os demais degraus de nossa escalada evolutiva; todos que teremos ainda que percorrer. Lembrando que ainda nos encontramos mais próximos do princípio da "estrada"...

Por essa razão é que a Providência Divina, infalível e misericordiosa, apresenta a seu turno todas as oportunidades ao nosso desenvolvimento – sobretudo o moral.

Reflitamos na simplicidade e na humildade de Giovanni di Pietro di Bernardone - São Francisco de Assis, que ao final do século XI e início do século XII foi, no dizer de Dante Alighieri, "A luz que brilhou sobre o mundo".

Não permitamos ser atraídos pelas execráveis tentações  que invariavelmente acompanham a conquista dos bens materiais, estas que intima e sub-repticiamente nos conduzem à soberba e ao trato com pretensa empáfia àqueles que nos cercam, esquecendo que quanto mais altivos, menores as possibilidades de sermos exitosos já na presente encarnação, tudo isso sem mencionarmos a abominável hipocrisia que se faz acompanhar.

Antes, sejamos um instrumento de paz e bemaventuranças em favor do nosso próximo, distribuindo a mãos cheias daquilo que nos foi dado por empréstimo, especialmente se o fizermos sequer sem a menor nesga  de ostentação, mas com o verdadeiro amor fraterno, assim como Jesus nos ensinou.

A palavra de ordem já nos foi dada pelo meigo rabi da Galiléia: humildade e sobretudo fazer ao próximo apenas aquilo que desejaríamos nos fosse feito. Amemos e respeitemos uns aos outros e, de forma ampla a toda Criação!

 

Reflitamos..., ainda há tempo!

4 de outubro de 2011

   

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