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Os escaninhos do inconsciente
*Lourenço Nisticò Sanches
Muitas pessoas demonstram certo orgulho de contentarem-se com apenas cinco ou seis horas de sono à cada noite.
Não deveriam visto que, sem terem consciência, estão comprometendo sua capacidade de trabalho e a chance de serem mais bem sucedidas em suas atividades.
Dormir não é um luxo, como diz James O'Brien, diretor médico do "Boston SleepCare Center", situado
"É uma necessidade do corpo humano para que tenha um nível ótimo de funcionamento."
Ao dormir, nosso cérebro cataloga as experiências do dia que terminou, afia a memória e faz a regulação hormonal de nossa energia, disposição e capacidade mental. Para completar todas essas funções, o cérebro precisa de sete a oito horas diárias de sono. Ao dormir menos do que essas horas corremos o risco de comprometer a concentração, a criatividade, a produtividade e – sem dúvida – o bom-humor.
Para entender por que o número certo de horas de sono é tão importante para nosso desempenho, vale a pena tomar conhecimento dos avanços científicos nesse mister e saber como o sono funciona:
O sono saudável se divide em ciclos de quatro estágios:
Nos estágios 1 e 2, vamos ficando mais e mais desconectados do mundo à medida que neles avançamos, até entrarmos no sono profundo que ocorre no estágio 3. No sono profundo, tanto a atividade do cérebro como a do corpo são reduzidas ao seu ponto mais baixo do ciclo e o sangue é redirecionado do cérebro para os músculos.
O quarto e último estágio é marcado pelo rápido movimento ocular – REM, na sigla em inglês (Rapid Eye Movement) – sua característica definidora; é quando nosso cérebro fica especialmente ativo, até mais do que quando estamos acordados.
Os sonhos acontecem nesse estágio.
Em um sono ininterrupto, durante a noite, nós experimentamos três ou quatro desses ciclos, cada qual durando entre
O trabalho do sono voltado para restaurar as energias somáticas acontece durante os estágios 3 - quando ocorre o sono profundo, e o 4 – REM.
O sono profundo é crucial para a renovação física, regulação hormonal e ao crescimento dos indivíduos, crianças e jovens; sem ele, ficamos mais sujeitos às doenças, à depressão e ao ganho de peso.
De acordo com o estudo "Sleep in America" realizada em 2008 por meio de pesquisa sobre o sono e que foi conduzida pela "National Sleep Foundation", nos Estados Unidos, as pessoas que dormem menos de seis horas por noite nos 5 dias úteis da semana - de segunda a sexta-feira, são mais propensas à obesidade do que as que dormem oito horas ou mais (41% versus 28%).
No sono REM, o cérebro processa e sintetiza memórias e emoções, atividade essencial ao aprendizado e ao raciocínio. A falta do sono REM resulta em lentidão no processamento cognitivo e social, ocasionando problemas de memória e dificuldades de concentração.
A pesquisa "Sleep in America" de 2008 revelou ainda que as pessoas que dormem menos de seis horas por noite na semana útil têm o dobro de chance de apresentar dificuldades de concentração na comparação com os indivíduos mais descansados, cujo sono foi mais regular e observou as 7ou 8 horas.
Identificou-se também que quando as horas de sono são reduzidas, é exatamente o estágio do sono REM que fica mais comprometido; tendo sendo identificadas duas razões para isso:
1. Quando confrontado com a privação de sono, nosso cérebro automaticamente opta pelo sono leve em detrimento do sono REM;
2. Os ciclos de sono madrugada adentro tendem a ter períodos REM mais longos do que aqueles que acontecem no início da noite.
Portanto, quando você completa apenas um ou dois ciclos de sono no início da noite, em vez de três ou quatro, seu sono REM é afetado desproporcionalmente. Em outras palavras, quando seu cérebro está necessitando de sono REM, tentar concentrar-se numa única atividade que seja, configura-se uma situação altamente desafiadora, podendo-se imaginar o comprometimento que ocorre no trabalho de multitarefas do dia-a-dia.
Além disso, o déficit de sono REM reduz sensivelmente a percepção de nuances e de sutilezas comuns às tarefas que exigem maior atenção, concentração e raciocínio analítico, prejudicando e tornando mais lenta a atividade de nosso intelecto, limitando a capacidade do indivíduo no processo de tomada de decisões.
Analisando os efeitos do sono sob os parâmetros ditados pela psicologia, e de seus estudos atualmente desenvolvidos e ainda mais avançados nessa matéria, verificamos que, efetivamente, o cérebro humano é um processador de informação que dispõe de áreas de armazenamento de dados (memória de curto e longo prazos), áreas relacionadas com a comunicação e outras mais.
Verifica-se que, com o avançar da idade, dá-se uma ligação mais próxima entre o indivíduo e a sua componente espiritual que transcende a personalidade e o cognitivo. É então que essa ligação permite que o mesmo não tenha necessidade de tantas horas de sono para recuperar a sua energia vital, porque a mesma flui com mais facilidade através da ligação espiritual estabelecida.
Destacamos que a investigação dessas teorias é atualmente objeto de estudo aprofundado por meio da física quântica.
O inconsciente define um complexo psíquico (conjunto de fatos e processos psíquicos) de natureza que resta ainda praticamente insondável, misteriosa, obscura; é dele a fonte onde brotariam as paixões, os sentimentos, o medo, as fobias, a criatividade, a própria vida e morte.
O conceito de inconsciente de Carl Gustav Jung se contrapõe ao conceito de subconsciente ou pré-consciente de Freud. O pré-consciente seria o conjunto de processos psíquicos latentes, prontos a emergirem para se tornarem objetos da consciência. Assim, o subconsciente poderia ser explicado pelos conteúdos que fossem aptos a se tornarem conscientes (determinismo psíquico). Já o inconsciente seria uma esfera ainda mais profunda e insondável. Haveria níveis no inconsciente classificados como inatingíveis.
Jung separou o inconsciente pessoal do inconsciente coletivo.
Atualmente ainda não existe consenso sobre o conceito de realmente existir um inconsciente coletivo, igual ou distribuído igualmente entre todas as culturas e povos. Todavia os estudos de mitologia/religião comparada, abrangendo todos os povos, de todas as épocas da humanidade, oferecem fortes indícios, e força a plena aceitação desse modelo.
Cabe citar um grande nome nessa área, Joseph Campbell, autor do livro "The Power of Myth" (O Poder do Mito). Seus estudos reforçam o modelo de inconsciente coletivo conforme postulado porJung.
A noção de um inconsciente pode ainda estar atrelada, firmemente, à crença em um tempo físico e objetivo, inviolável e inalterável.
Devido à experiência subjetiva da "flecha do tempo", ou à impossibilidade de revertermos a direção que nossas ações, tomam no tempo - ainda que o mesmo seja um construto. Tornar-se-ia necessária a especulação de uma região indefinida e incognoscível, rotulada dualisticamente de inconsciente, como contraposição à experiência da autoconsciência. Essa necessidade seria praticamente uma exigência da manutenção da linearidade causal. Se a mesma não fosse necessária, ou se dispuséssemos de outros modelos igualmente explicativos, não seria necessário o modelo do inconsciente.
Atualmente a física quântica, aparentemente, está questionando a existência de algo fora da atualidade atemporal do observador, devido ao seu tratamento probabilístico daquilo que simplificadamente se intitula de realidade. Diversos fenômenos mentais, tais como sonhos, intuições, processos criativos e mesmo cognitivos podem, talvez, ser muito mais facilmente compreendidos se a linearidade causal não for uma necessidade.
Eventualmente o próprio tempo seria apenas um construto dependente da forma pela qual o cérebro-mente organiza diversas experiências em uma linha dita causal. Isso pode ser observado em pessoas portadoras de transtornos das mais variadas espécies, que apresentam ordenações nesse construto, nem sempre lineares, o que as leva a serem qualificadas como portadoras de patologias
Assim, e acatando-se como exigência de consistência nesse modelo de tempo físico e irreversível, tornar-se-ia necessária a construção da idéia de um inconsciente. Uma solução interessante para contornar a exigência de linearidade desse construto é a mudança de domínio do tempo para o domínio da freqüência.
Uma vez que o observador (autoconsciência, eu - não o ego – self, ou a própria experiência da ciência como o estado de estar ciente) passasse a organizar suas percepções pelo critério da freqüência e não do tempo, muitos fenômenos mentais se tornariam mais facilmente compreensíveis. Mas, por outro lado, as noções de tempo e espaço seriam então necessariamente colocadas em segundo plano; o inconsciente deixaria de ter necessidade de existir porque o tempo que o limita deixaria de ser um fator significativo.
Tornar-se-ia mais interessante, mais conseqüente e mais consistente então falar de um não-consciente em contraposição à concepção nebulosa de um inconsciente misterioso, inacessível, incógnito, indecifrável, verdadeira cornucópia de soluções - na maioria das vezes absurdas para as mais diferentes mazelas provenientes de uma crença na causalidade absoluta, e na incapacidade de conceber o tempo - e sua seqüela, o espaço - como construtos mentais humanos e não como realidades físicas independentes do observador.
O ser humano poderia passar então a viver mais na atualidade, estabelecendo acessos a outros tempos e espaços (eventos) como igualmente construtos, mas não determinismos, principalmente de um inconsciente, seja ele pessoal ou coletivo, mas sempre nebuloso.
Respeitando as experiências e os louváveis estudos – com seus respectivos avanços – da ciência e da psicologia, ao considerarmos que somos seres constituídos por espírito, perispírito e corpo físico, algumas avaliações demandam sejam feitas:
Como é sabido, o corpo físico é que precisa ser alimentado, de ser tratado considerando cada um dos órgãos que o constitui, e no geral, porque ele ao fim de algum tempo se cansa e o sono é um dos momentos naturais em que o espirito, embora precariamente, se liberta de sua prisão (corpo físico), dando descanso ao corpo que o anima e também para viver momentaneamente em seu verdadeiro mundo, aquele de sua origem, que é o mundo espiritual de onde viemos e para onde retornamos sucessivas vezes; tantas quantas forem necessárias as experiências vivenciadas na escola proporcionada pela matéria que se nos oferece como veículo ao burilamento de nossos espíritos, notadamente no campo moral.
Em "O Livro dos Espíritos", Capítulo VI, Parte 2ª, questão nº 257 encontramos a explicação que transcrevemos a seguir:
"O corpo é o instrumento da dor, se não é sua causa primária, é pelo menos a imediata. A alma tem a percepção dessa dor: essa percepção é o efeito. A lembrança que ela conserva pode ser muito penosa, mas não pode implicar ação física. Com efeito, o frio e o calor não podem desorganizar os tecidos da alma; a alma não pode regelar-se nem queimar. Não vemos, todos os dias, a lembrança ou a preocupação de um mal físico produzir os seus efeitos? E até mesmo ocasionar a morte? Todos sabem que as pessoas que sofreram amputações sentem dor no membro que não mais existe. Seguramente não é esse membro a sede, nem o ponto de partida da dor; o cérebro conservou a impressão, eis tudo. Podemos, portanto, supor que há qualquer coisa de semelhante nos sofrimentos dos Espíritos depois da morte (...)"
"O perispírito é o liame que une o Espírito à matéria do corpo; é tomado do meio ambiente, do fluido universal; contém ao mesmo tempo eletricidade, fluido magnético e, até certo ponto, a própria matéria inerte (...)"
"É também o agente das sensações externas. No corpo, estas sensações estão localizadas nos órgãos que lhes servem de canais. Destruído o corpo, as sensações se tornam generalizadas. Eis porque o Espírito não diz que sofre mais da cabeça que dos pés (...)"
"Liberto do corpo, o Espírito pode sofrer, mas esse sofrimento não é o mesmo do corpo; não obstante, não é também um sofrimento exclusivamente moral, como o remorso, pois ele se queixa de frio ou de calor (...)"
"A dor que sente não é dor física propriamente dita: é um vago sentimento interior, de que o próprio espírito nem sempre tem perfeita consciência, porque a dor não está localizada e não é produzida por agentes exteriores: é, antes, uma lembrança também penosa (...)".
"Um espírito já desencarnado pode acreditar estar sentindo dor, pois sua mente ainda mantém a percepção desta dor. Ele não sente uma dor física, pois esta dor é inerente ao corpo, que já não existe mais, mas por estar muito apegado à matéria e acreditar que possui um corpo, sua mente "percebe" a dor."
"Durante a vida material, o corpo somático recebe as impressões exteriores e as transmite ao espírito por intermédio do perispírito, que constitui, provavelmente, o que se costuma chamar de fluido nervoso. O corpo, estando morto, não sente mais nada, porque não possui espírito nem perispírito. O espírito, desligado do corpo experimenta a sensação, mas como esta não lhe chega por um canal limitado, torna-se geral. Como o perispírito é apenas um agente de transmissão, pois é o espírito que possui a consciência, deduz-se que se pudesse existir perispírito sem espírito, ele não sentiria mais do que um corpo morto. Da mesma maneira, se um espírito não tivesse perispírito seria inacessível a todas as sensações penosas: é o que acontece com os espíritos completamente purificados. Sabemos que quanto mais o espírito se purifica, mais eterizada se torna a essência do perispírito, de maneira que a influência material diminui à medida que o espírito progride, ou seja, à medida que o perispírito se torna menos grosseiro."
Desde o século passado, a ciência já conhece quais os neurônios envolvidos na percepção da dor, mas o mais importante é o processo mental que irá interpretar esta dor. Ou seja, a forma como é expressa essa dor está fortemente ligada à cultura, à personalidade, às experiências anteriores, à memória e ao ambiente do indivíduo. Desta forma, podemos concluir que a dor é um processo mental interpretativo, não passando de uma questão personalíssima. Sem dúvida é uma sensação que ao se manifestar em uma ou mais partes do organismo, sempre é desagradável e, portanto, representa uma experiência emocional.
Estamos diante de um fenômeno dual, de um lado a percepção da sensação e de outro a resposta emocional do indivíduo a ela. Assim, nem sempre quem está sentindo dor está efetivamente sofrendo.
O sofrimento é uma questão subjetiva e está mais ligada à moral da pessoa. Nem toda dor leva ao sofrimento e nem todo sofrimento requer a presença de dor física. A dor sempre representa um estado psicológico, muito embora saibamos que a dor na maioria das vezes apresenta uma causa física imediata.
Nos disse Emmanuel:
"Toda dor física é um fenômeno, enquanto que a dor moral é essência." ("O Consolador", psicografia de Francisco Cândido Xavier).
Infelizmente a psicologia, que supostamente deveria tratar dos assuntos pertinentes à alma (psiqué, do grego) esquece-se e furta-se completamente a ela.
Não pretendendo mais nos estender, enfatizamos que identificamos no sono físico a oportunidade para que o espírito continue sua jornada de labuta rumo ao progresso que é esperado à cada um de nós e para o qual nosso Pai Eterno nos criou.
Invariável e permanentemente recebemos instruções e orientações por parte de nossos irmãos que já se encontram no Plano Espiritual, em atendimento à Misericórdia Divina que nunca nos desampara, oferecendo o lenitivo para nossas dores e o fortalecimento de que necessitamos à cada dia, para sermos bem sucedidos diante dos embates e das experiências – muitas das vezes penosas – pelas quais nossos espíritos carecem ultrapassar.
Diante da eternidade de nossas vidas, em termos evolutivos, ainda nos encontramos muito mais próximos do início da longa caminhada, acumulando experiências que se traduzem por alguns poucos méritos e muitos tropeços, estes que no devido tempo exigirão o resgate face aos compromissos que nos interligam uns aos outros no conjunto de seres que gravitam no orbe terrestre; colecionando mesmo, nessa trajetória que vimos empreendendo, lamentáveis legados negativos que encontram-se registrados e armazenados nos escaninhos da individualidade de cada um de nós. Lembrando sempre que o resgate tanto pode contemplar a dor, como alternativamente o exercício do amor sincero.
À cada uma das nossas mazelas, por menor que seja, responderemos e estas deverão ser redimidas para que possamos avançar evolutivamente, numa tarefa que exige sobretudo o esforço individual na pratica do perdão e do amor fraterno incondicionais, assim como Jesus nos ensinou, e permanece nos tutelando.
Tal é a Lei!
Por essa razão é que nosso Irmão Maior mesmo diante de seu cilício nos asseverou há mais de 2.000 anos:
"Eu estarei convosco até o final do tempos"
Bibliografia:
"HSM Management Update" nº 63 - Janeiro 2009;
Anne Field - "Harvard Management";
Artigos da WEB de domínio público;
"O Consolador" - Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier;
"O Livro dos Espíritos" – Allan Kardec.
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Art&MusicaLSlides® Bau - "É proibido investir na Educação... Olha isto !"
Bjs
BAU
ESSA MERECE SER COLOCADA NA FRENTE DE UM VENTILADOR PARA SER ESPALHADA POR ESTE NOSSO BRASIL!
É lamentável , mas infelizmente é verdade...São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este!
EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO Silvino Geremia é empresário
"Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em Educação é contra a lei .
Vocês não acreditam?
Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.
Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá.
Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.
Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.
Este ano, um fiscal do INSS visitou a nossa empresa e entendeu que Educação é Salário Indireto.
Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.
Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?
Eu honestamente acho que não.
Por isso recorri à Justiça.
Não é pelo valor em si , é porque acho essa tributação um atentado.
Estou revoltado.
Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes.
O Estado brasileiro está completamente falido.
Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico.
A Constituição diz que educação é direito do cidadão e um dever do Estado.
E quem é o Estado?
Somos todos nós.
Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.
Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado.
Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz.
Se essa moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar..
Não temos mais tempo a perder.
As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas.
A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.
Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.
E vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.
Eu Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo.
Somente consegui completar o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica.
Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.
Eu precisava fazer minha empresa crescer.
Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar.
Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.
A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.
O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais.
Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe..
Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça.
Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer...
E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade.
O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na nossa Empresa Geremia.
No mínimo, ele trabalhará mais feliz.
Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz.
Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados.
Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado Duas Mercedes.
Teria mandado dinheiro para fora do País e não estaria me incomodando com essas leis absurdas .
Mas infelizmente não consigo fazer isso.
Eu sou um teimoso.
No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta.
Quem vai fazer no seu lugar?
Até agora, tem sido a iniciativa privada.
Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o mesmo tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado.
As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais.
Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários.
Não é o meu objetivo.
Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso:
as pessoas.
Eu sou mesmo teimoso!...
Não tem jeito...
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"No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes.
Na educação é o 85º e ninguém reclama..."
EU APOIO ESTA TROCA !
TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES
O salário de 344 professores que ensinam = ao de 1 parlamentar que rouba
Essa é uma campanha que vale a pena!
Repasso com solidária revolta!
Abraço
Isabel
Político nunca perde a pose...!
Certo político muito metido a besta gostava muito de participar de qualquer evento na sua cidadezinha do interior.
Um dia morreu um fazendeiro e ele foi ao enterro. E começou a discursar.
- Aqui jaz um trabalhador, um homem honesto, pai de família, Grande fazendeiro, uma pessoa maravilhosa.
Então ele se encurvou para ver o caixão a sua dentadura caiu na cova. Para não perder a pose disse;
- E com você vai o meu último sorriso !
Abraço
Isabel
REALMENTE...
NÓS OS QUARENTÕES, CINQUENTÕES E SESSENTÕES SOMOS TÃO RICOS...
Te espero aqui: (no rodapé do site você pode ir acompanhando os 4 pps mais recentes) DICAS RELACIONADAS AO SLIDE ANEXO: Caso te peçam a senha, favor clicar em "Somente leitura" Caso não haja movimento e som, favor apertar a tecla F5 Caso haja algum problema na visualização, favor apertar "Esc" e reabrir o pps Homenageando minhas doces poetisas... (Local de postagem dentro do site: POÉTICOS) Para recebimento gratuito de novas mensagens clique no link abaixo e depois clique em "Enviar" (não precisa escrever nada no texto): AngelicaSlides-subscribe@yahoogrupos.com.br Para cancelar o recebimento faça o mesmo no link abaixo: Contato : airlepper@gmail.com Visite a sala que meu querido amigo Luiz Antonio Vieira Spinola - AMBIENTE PRODUÇÕES - abriu para mim... Geral : LISTA ATUALIZADA DOS GRUPOS-AMBIENTE (Em Ambiente Infoera) Gé : http://groups.google.com.br/group/ambienteproducoes2 |
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