Art&MusicaLSlides® Isabel - "Trabalhadores da Apple e Google põem filhos em escolas sem tecnologia"
Para os Pais e educadores...
A MAIORIA DOS EMPREGADOS DA APPLE, GOOGLE E OUTRAS EMPRESAS DE SILICON VALLEY DECIDIRAM PôR OS FILHOS EM COLÉGIOS SEM TECNOLOGíA, DIZ REPORTAGEM DO LE MONDE
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Uma das patologias recentes e directamente relacionada com o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) é a NOMOFOBIA. É o sofrimento ou medo desmedido de ficar "desligado", offline, sem acesso à net. Mas a nomofobia, ou ciberdependência, é só uma das patologias que vêm acompanhando o fenómeno da internet.
O /Le Monde/ publicou uma reportagem (cf. ?/Ces branchés qui débranchent [1]/?, 28.04.2012)sobre a decisão da maioria dos empregados da Apple, da Google, e outras empresas de Silicon Valley, de inscrever os filhos em escolas em que as tecnologias estão ausentes, em colégios "desligados".
"O computador não passa de uma ferramenta. A quem só tem martelo, tudo lhe parece pregos...
Para aprender a escrever é importante fazer grandes gestos. A matemática passa pela visualização do espaço. O ecrã perturba a aprendizagem. Restringe as experiências físicas e emocionais", declarou ao /Le Monde/ Pierre Lambert, um dos cérebros da Microsoft.
O jornal conta o caso do /Waldorf School/, escola privada em que três quartos dos alunos são filhos de trabalhadores da indústria das tecnologias e internet. O ensino apoia-se em suportes tradicionais: quadro de giz, lápis, cadernos diários de papel.
Tendo em conta os efeitos patológicos (no campo pedagógico, sobretudo preguiça, dispersão mental e incapacidade para desenvolver habilidades), a procura de escolas que não tenham ou que limitem o uso de tecnologias, irá converter-se numa tendência nas classes acomodadas, é o prognóstico de /Le Monde./
"Os 'pobres" da tecnologia são os que não podem contornar a obrigação de responder logo a um email ou a um sms, e que por isso vivem na urgência e na interrupção contínua. Os novos ricos são, pelo contrário, aqueles que têm possibilidade de filtrar e manter distância face a essas solicitações."
Uma troca de "papéis" que pode ser observada sobretudo se a educação for acompanhada em casa.
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