Art&MusicaLSlides® "Cons(des?)truindo Lideranças"
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013Cons(des?)truindo Lideranças * Já há vários anos vimos observando o contínuo surgimento de "cursos" e "palestras" de "especialistas" na arte do desenvolvimento de alguns de nossos potenciais ora adormecidos, especialmente quanto à possível conquista do atributo – desejável por todos e muito em voga, da liderança. A maioria desses "especialistas" em oratória utiliza-se das bases movediças de velhos "chavões" conhecidos para, sobre eles, mimetizá-los e "alicerçar" suas "teses" – altamente discutíveis em sua imensa maioria. Público não falta E assim proliferam os "comunicadores mambembes" com suas palestras e livros que contém os segredos de como conquistar e elevar a auto-estima, o sucesso e a liderança, dentre outras "maravilhas". Nicho extremamente fértil de mercado para tantos quanto nele investem "montando arengas" que são despejadas pelos auto-denominados "gurus". Muitos deles chegam a abandonar suas profissões de ofício, visto valorizarem prioritariamente o vil metal que ganham nessa "outra atividade". Os meios para obtê-los, ora, os meios... Há até quem diga que o fim que se deseja atingir justifica tudo... Tudo isso é lamentável, condenável e evidentemente muito, muito, triste, além de altamente frustrante a quem se deixou enganosamente "encantar". O alavancar das "igrejas" que se sustentam na "Teologia da Prosperidade" – fundamentada na interpretação personalíssima de alguns textos bíblicos conforme encontrados no Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10 – não prescinde, contudo, de seus "arautos" e "gurus" que impostam as vozes e prometem a conquista do sucesso material aos seus acólitos e seguidores..., desde que "fielmente" depositem mensalmente suas contribuições para essas igrejas. Também vendem livros, CDs, assinatura de TV via satélite, promovem palestras, etc. tudo muito bem pago. Afinal, o fim justifica... O campo empresarial também é notório por representar polpuda fatia dentro do mercado explorado pelos mencionados "gurus", especialmente em época que realizam suas "convenções" anuais, nas quais busca-se principalmente a confraternização entre as equipes de colaboradores e o estímulo individual visando – obviamente, retorno em termos de performance: desenvolvimento, produção e vendas. Como toda regra (ou quase) possui exceções, evidentemente há pessoas bem intencionadas e desprovidas de interesses menores que se dedicam a compartilhar habilidades e conhecimentos adquiridos, contentando-se tão somente em serem instrumentos úteis ao desenvolvimento de todos que puder alcançar, desde o ambiente doméstico, o social e o de trabalho, inclusive como também sendo adequadamente remunerados quando, sem presunção, se dedicam profissionalmente ao exercício dessa atividade com a necessária humildade, ética e responsabilidade. Quanto à liderança, é imperioso entender que a base sólida do conhecimento e do respeito – com sua prática irrestrita – aos enunciados dos luminares da humanidade de todos os tempos, constituem-se nos pré-requisitos imprescindíveis para que alguém possa espontaneamente emergir como referência perante seus afins – familiares, amigos, colegas de trabalho, e por elas ser naturalmente identificado como líder. Ao concluir estas ponderações penso mesmo que a liderança não pode dissociar-se da ética..., esse é o maior exemplo que os verdadeiros líderes nos deixaram sobre o tema. Se desejarmos conquistá-la sigamo-los, pois. * 19 de fevereiro de 2013
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