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A Fábula de Adão e Ivo

Reza a lenda que Eva não foi a primeira mulher de Adão. Porém, este causo tem várias versões, leremos a mais humorística, abaixo:
Quando Papai do Céu criou Adão notou que deixou, sem querer, um cano de fora.
Então resolveu fazer um outro molde de barro. Mas o resultado foi uma criatura hermafrodita que ele batizou de Lilith. Porém, este ser vivia colocando defeitos no pobre Adão, dizendo que sua folha de parreira estava fora de moda e que a decoração da caverna estava obsoleta. Um certo dia, Lilith viu uma cobra, que lhe fez uma proposta:
- Eu sei que você sofre por ser hermafrodita e eu tenho a solução para isto:
- Uma operação de mudança de sexo, basta você comer a maçã!
Desta maneira, Lilith resolveu dar uma volta. Assim, ela refletiu sobre a proposta da serpente, pois não gostava de ter dois órgãos genitais. Após pensar muito, ela voltou:
- Cobra, eu aceito sua proposta.
- Comerei a maçã para ver se viro uma mulher de vez!
Deste jeito, a hermafrodita mordeu a fruta e apareceu uma névoa.
Alguns segundos depois, a criatura tinha se transformado em um homem e gritou:
- O que aconteceu ?
Desesperado, este ser foi até uma lagoa, viu seu reflexo na água, notou que virou uma criatura do sexo masculino e exclamou:
- Que horror!
- Eu virei um homem!
A cobra explicou:
- A partir de hoje seu nome será Ivo.
Então o moço gritou:
- Cobra traiçoeira!
A serpente xingou:
- Não está satisfeita ?
- Vá para o inferno!
Deste jeito, Ivo foi ao inferno, nunca mais voltou e pediu ao diabo para que sua verdadeira história nunca fosse contada. 
Luciana do Rocio Mallon 



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O Dia Em Que Me Chamaram de Pomba-Gira

Há alguns dias atrás, enquanto eu estava indo para minha aula de Dança Cigana, passei pela Praça Santos Andrade e uma pomba defecou na minha cabeça. Logo pensei:
- Eu não tenho Pomba-Gira. 
- Mas, tenho Pomba-Caga, isto sim!
Deste jeito, fui até a um banheiro de shopping, lavei minha cabeça com sabonete líquido e água corrente da pia mesmo.
Quando cheguei na academia, que fica embaixo de um prédio residencial, ela ainda estava fechada, pois cheguei muito cedo. Então, sentei-me em frente. De repente, uma idosa passou, com um cachorro da raça pincher, que não parava de latir e disse:
- Mandarei fechar esta escola de dança!
- Pois, vocês ficam sapateando de noite, não deixam ver a minha novela e a minha cristaleira treme!
- Quem faz Dança Flamenca incorpora a Pomba-Gira!
- Bando de Pomba-Gira!
Bem, como vi que a velhinha era uma desequilibrada não me ofendi, apenas falei:
- Eu não tenho Pomba-Gira, apenas Pomba-Caga, pois toda a vez que passo na Praça Santos Andrade uma pomba defeca em cima de mim.
Desta maneira, a idosa ficou quieta e o cachorro parou de latir. Assim, os dois entraram dentro do edifício. 
Naquele instante pensei:
- Pena que há tanto preconceito religioso e artístico neste mundo.
Luciana do Rocio Mallon 


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Lenda do Fantasma do Gigolô do Jardim Centauro 

Em Curitiba, nos anos 70, existia um gigolô chamado Otávio. Ele tinha um visual de metrossexual: pintava os cabelos da cor caju, vestia terno com cravo na lapela e usava uma bicicleta modelo Ceci, aquela cor-de-rosa com cestinha na frente que estava sempre cheia de flores.
Então, depois de fazer uma vítima no bairro Boa-Vista, este malandro se mudou para o Jardim Centauro e comprou uma casa de esquina. Logo, ele pensou:
- Se eu ficar parado, nesta esquina todos os dias, com certeza, aparecerá uma mulher bem de vida para mim.
 Naquele mesmo dia, o gigolô conversou com os vizinhos para descobrir se havia uma viúva pensionista, mas carente de afeto na região. Então, uma destas pessoas apresentou o homem para Dona Cremilda, uma linda mulher loira e de olhos azuis, que morava na mesma rua de Otávio. Além disto, esta senhora, também, tinha uma filha chamada Lara, que todos diziam ser sensitiva.
O problema foi que uma semana depois, Otávio começou a sentir que sua casa estava com uma atmosfera pesada e naquela noite, teve o seguinte sonho:
Um homem com terno branco e chapéu apareceu para ele e disse:
- Meu nome é Zé Pilintra e quero que você suma da minha esquina.
O homem perguntou:
- Por que ?
A entidade respondeu:
- Porque o único gigolô desta esquina sou eu.
- Portanto, saia daqui!
- Senão você morrerá antes de conseguir aplicar o próximo golpe.
O moço acordou cansado, mas mesmo assim nem pensou em se mudar da sua nova casa.
O tempo passou e chegou o dia do casamento dele com Cremilda. Então, a noiva entrou dentro na igreja e quando o padre falou:
- Otávio, aceita Cremilda como legítima esposa ?
O noivo se posicionou em frente ao microfone. Porém, quando ia dar a palavra, desmaiou e morreu.
Uma semana depois, Lara estava no portão da sua casa e exclamou:
- Mamãe, venha cá!
Cremilda aproximou-se da filha e perguntou:
- O que aconteceu ?
A menina explicou:
- Veja o Otávio lá na esquina.
A mulher ralhou:
- Pare de besteira, pois ele já morreu!
A garota comentou:
- Mas, o Zé Pilintra cedeu aquela esquina para o espírito dele morar.
Reza a lenda que o fantasma deste gigolô, até hoje, habita naquela esquina.
Luciana do Rocio Mallon 



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O Dia Em Que um Gato Fez Respiração Boca- a- Boca em um Cão 

Ontem, fui dar uma caminhada em frente a praça próxima à rua onde moro. De repente, fiquei surpreendida ao ver um homem que parecia um deus grego: robusto, olhos verdes, cabelo chanel brilhante e um andar merecedor de atenção.
Assim, eu estava observando aquela maravilha da natureza caminhando. Quando, de repente, um cachorro de rua desmaiou bem no meio da praça. 
Deste jeito, o homem saiu em direção ao cão, sentiu seu coração e gritou:
- Parada cardíaca!
- Por favor, alguém telefone para algum veterinário!
Enquanto uma transeunte ligava para sua veterinária, o rapaz começou a fazer respiração boca -a- boca no animal. De repente, o bicho voltou ao normal. Porém, naquele instante, a van da veterinária chegou. Deste jeito, o homem colocou o cachorro dentro do automóvel e acompanhou o pobre cão.
A atitude daquele deus grego foi de um verdadeiro heroísmo, pois ele ajudou a salvar uma criatura de rua que ele nem sequer conhecia.
Espero que este homem apareça, novamente, na praça para eu possa dar-lhe os parabéns. Afinal, nunca pensei que um gato fosse capaz de fazer respiração boca-a-boca num cachorro doente.
Luciana do Rocio Mallon 


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AS TRÊS PAIXÕES DO JOVEM KARDEC

Eugênio Lara

Há 200 anos reencarnaria Hippolyte Léon Denizard Rivail, o grande pedagogo francês que se tornou conhecido sob o pseudônimo de Allan Kardec, nome que adotou de um druida gaulês, uma existência sua anterior à do sacerdote tcheco John Huss.

 

Kardec foi educado nos princípios católicos em uma família de classe média, com tradição de juristas e intelectuais entre seus membros. O pai era maçon. A mãe, dizem seus biógrafos, era uma mulher belíssima.

 

Pouco sabemos de sua infância. Deve ter sido uma criança muito inteligente, vivaz, observadora, curiosa, sonhadora, cheia de vida como são todas as crianças. Mas acredito que, desde cedo, dava para perceber a maturidade precoce daquela criança, o senso moral altamente desenvolvido. A inteligência muito acima da média. Não deve ter dado trabalho para os pais.

 

A precocidade natural o fez dirigir a escola de Pestallozzi, em Yverdun, na Suíça, com a idade de 14 anos. Segundo seu próprio depoimento, desde os 15 anos passou a estudar o magnetismo. Lia e estudava compulsivamente, leu todos os clássicos. Lançou seu primeiro livro aos 18 anos. Um adolescente brilhante, desde cedo preocupado com a educação.

 

Cresceu, casou aos 27 anos com a pequena Gaby, prosseguiu escrevendo livros pedagógicos, dirigindo escolas e ministrando aulas. Suas duas paixões: a educação e o magnetismo.

 

Pois foram essas duas paixões, a educação e o magnetismo, que aproximaram Rivail dos fenômenos mediúnicos, das chamadas mesas girantes. Tentou inicialmente explicar aqueles fenômenos pelas leis do magnetismo, ciência cujo domínio era notório. Percebeu que estava diante de um fenômeno de causas insólitas. Adaptou o método experimental das ciências no estudo da fenomenologia mediúnica. Extraiu, da observação de diversos fenômenos e do diálogo com os Espíritos, toda uma filosofia, que estruturou, sintetizou, organizou, fundou. Sempre sob o apoio e incentivo da doce Gaby, a terceira paixão de Kardec, a amada companheira de todas as horas, cuja influência foi decisiva na elaboração de O Livro dos Espíritos, a primeira obra lançada pelo fundador do Espiritismo, em 18 de abril de 1857.

 

Era o que sempre buscou, desde criança, uma resposta para as graves questões da vida e da morte, do céu e da terra. Construiu um poderoso instrumento pedagógico por força da paixão de sua vida: a educação. Sempre foi um educador, muito mais do que um cientista. Fosse um William Crookes a estruturar essa forma de conhecimento e sua feição seria outra, muito mais científica, metodológica, racionalista mesmo.

 

Uma das grandes armas da filosofia espírita é a facilidade de ser entendida, pois foi forjada por um sistematizador do conhecimento, um pedagogo, um comunicólogo de mão cheia, um livre-pensador de mentalidade científica e filosófica. A feição pedagógica do Espiritismo é um antídoto contra o misticismo, a superstição, o sofisma, o sectarismo e o fanatismo, tanto quanto o seu poder filosófico.

 

Quem diria que aquela criança, provavelmente vestida com roupinha de marinheiro, de ar sério e jovial ao mesmo tempo, iria realizar tudo o que realizou. Rivailzinho deve ter sonhado com tudo aquilo que viria a enfrentar, mas não entendia bem o que se passava. Ainda mergulhado em seu sonho infantil, se divertia em conhecer a natureza, em aprender, em expandir seus horizontes, de forma lúdica, natural. Como natural era seu gesto terno e romântico ao ofertar cerejas a sua Gaby, tiradas da árvore, sob o apoio de um banco de madeira, sempre sob o olhar cuidadoso e preocupado de sua eterna companheira.

 

Mesmo na meia-idade deve ter se divertido com as peripécias dos Espíritos na movimentação das mesas e banquinhos. Era a grande atração dos salões parisienses. Divertido, curioso, um verdadeiro espetáculo. O Espírito Zéfiro, que o acompanhava, era muito bem-humorado, cabeça fresca. Apesar da aparência séria e sisuda, Kardec era bem-humorado, jovial, agradável.

 

Conta seu amigo-irmão Lemarye que os dois constumavam se reunir aos domingos em sua casa para tomar vinho e contar piadas, especialmente de gauleses. Acredito que piadas de fantasmas eram também uma das prediletas.

 

Sua obra atravessou o tempo e sobrevive graças ao empenho daqueles que vêm no Espiritismo uma forma de cultura, uma forma de conhecimento capaz de mudar o enfoque do ser humano e da sociedade, uma corrente de pensamento voltada para educação e o pleno desenvolvimento intelecto-moral e psíquico, mental. Se prosseguirmos no mesmo espírito que norteou Kardec, o Espiritismo continuará o seu desenvolvimento: o espírito científico, que o levou a estudar o magnetismo e posteriormente o Espiritismo; e o espírito pedagógico, que o conduziu no uso da filosofia espírita como instrumento de transformação moral e social.

 

Art&MusicaLSlides® José Reis Chaves - "Coluna no diário O TEMPO, de Belo Horizonte"

 

Lendas do Brechó Sobrenatural da Rua Carlos Cavalcanti 
( Lendas do Brechó Sobrenatural-Parte I) 

Há alguns dias atrás lancei, neste site, a série Hospital de Bonecas, que trata-se de causos sobre um estabelecimento que conserta brinquedos. Pretendo empregar este mesmo estilo na série das lendas do brechó sobrenatural, cujo a primeira parte, leremos abaixo: 

Mara era uma adolescente,moradora do bairro Uberaba na cidade de Curitiba, que costumava escutar e ver fenômenos sobrenaturais. Como ela estava causando muitos transtornos a sua família, sua mãe mandou esta garota para a casa de sua irmã, Regina, que tinha um ferro-velho. Chegando lá Mara foi trabalhar neste estabelecimento. Porém, a garota via os fantasmas dos ex-proprietários e dos ex-acidentados dentro destes automóveis despedaçados. Um certo dia, ela se apaixonou por Daniel, o espírito de um acidentado, ex-dono de um fusca azul, que estava naquele ferro-velho. 
Algum tempo depois Mara apareceu grávida e jurou que o pai do bebê não era nenhum ser vivo. Sua tia a levou a uma ginecologista, que confirmou que a jovem ainda era virgem. Na hora do parto, esta moça deu a luz a uma menina, mas Mara faleceu devido a complicações. 
Regina batizou o neném de Carolina e mandou esta criança para Dalva, sua outra irmã que morava num sítio em Almirante Tamandaré. 
Carolina até o final da sua adolescência morou nesta chácara, conversando com os espíritos da floresta, como se isto fosse natural. Porém, quando completou dezoito anos, Dalva faleceu e o sítio ficou de herança para seus primos distantes. Sem moradia, esta donzela se mudou para o centro de Curitiba com o objetivo de arrumar emprego. Até que ela passou em frente a um brechó, loja que vende roupas usadas, na Rua Carlos Cavalcanti, onde tinha o seguinte cartaz: 
" - Precisa-se de Vendedora." 
Carolina entrou dentro deste estabelecimento e conversou com a proprietária, Alzira, uma senhora de setenta anos de idade, que logo simpatizou com a garota. Além disto, a jovem explicou que não tinha onde morar e a dona falou que alugaria um quarto nos fundos da loja. 
Logo, no primeiro dia de trabalho, Carolina sentiu um clima sobrenatural no brechó, como se os donos das roupas usadas estivessem rondando o local. Mesmo assim, a garota resolveu escovar peça por peça, para evitar o pó, até que viu um lindo vestido de bailarina. Assim, ela comentou: 
- Como eu gostaria de ser uma dançarina clássica... 
Naquela noite, Carolina dormiu e teve o seguinte pesadelo: 
Uma adolescente vestida com aquela mesma roupa de bailarina, disse a jovem: 
- Meu nome é Keila, fui proprietária daquele traje de balé e morri de anorexia há um ano atrás. A vida inteira sempre defendi a pureza e as artes. Então, por favor, não deixe que nenhuma pessoa devassa compre a minha roupa. 
A balconista respondeu: 
- Eu não posso fazer isto, pois a minha função é vender. 
Keila explicou: 
- Compreendo as suas razões. Mas, por favor, me escute: 
- Muitas pessoas promíscuas tem fetiches por fantasias, com por exemplo a de bailarina. Como a minha vida inteira defendi a moral e os bons costumes não posso aceitar que fetichistas usem a minha roupa indevidamente. Pois, estou prevendo que isto corre o risco de acontecer. Por favor, compre minha veste de dançarina que eu conseguirei um curso de balé, de graça, para você. 
Então, de manhã, Carolina acordou cansada e foi trabalhar. Na loja, ela escondeu o traje de dançarina clássica. Assim, entraram um homem com jeito de malandro e uma mulher com roupas vulgares e jeito de garota de programa. O rapaz perguntou: 
- Tem fantasia de bailarina clássica, aí ? 
A vendendora respondeu: 
- Infelizmente, no momento, não. 
Naquele instante, a mulher olhou para o homem e disse: 
- Que pena, pois eu queria tanto participar vestida de dançarina clássica na festa daquela casa de "swing". 
O malandro comentou: 
- Não faz mal, pois tentaremos em outra loja. 
Naquele instante, Carolina abriu uma página do jornal, que estava sob o balcão. Logo, ela viu um anúncio: 
" Concurso Cultural: 
Faça uma redação sobre Balé Clássico e ganhe um ano de aulas de Dança grátis. 
Mande seu texto para..." 
A donzela não perdeu tempo e participou daquela competição. Quinze dias depois, saiu o resultado: ela ganhou o concurso e, deste jeito, conseguiu desfrutar do prêmio. 
Luciana do Rocio Mallon 





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Fatos Reais  Sobre Falta de Higiene nos Restaurantes 

Há um ditado que diz que: "cozinha de restaurante e passado de mulher é melhor nem conhecer." Quando eu era jovem achava este comentário preconceituoso, mas agora vejo que é a mais pura verdade.
No começo deste ano, uma vistoria foi feita nos bares e restaurantes de Curitiba, onde em muitos deles acharam alimentos vencidos e falta de limpeza na cozinha.
Estes fatos me recordaram de cenas que vi, nos anos 90:
Um certo dia, fui a uma lanchonete, tomar um suco e notei que havia um "band-aid" no dedo do chapeiro. Então, uma menina entrou e pediu um "hamburger". Deste jeito, este cozinheiro pegou a carne, colocou na chapa e foi fritando. Quando, de repente, o "band-aid" caiu dentro da carne. Após isto, o rapaz arrumou o sanduíche e ofereceu para a moça.Desta maneira a garota estava comendo o lanche, quando de repente, ela engoliu o pedaço de "band-aid", começou a tossir e a fica roxa. Até que sua amiga, deu um copo de água e pelo jeito a cliente engoliu o curativo.
Por consequencia fiquei com nojo daquela cena e nunca mais fui até aquele estabelecimento.
Há alguns anos atrás, fui a um restaurante. Lá pelas tantas, pedi para ir ao banheiro e o garçom me explicou onde ficava este lugar. Mas, como tenho problemas de localização espacial, sem querer, fui parar na cozinha. Por causa da minha curiosidade, aproveitei que não havia ninguém no local e passei a fuçar o ambiente. Quando, de repente, vi alguns caramujos na salada.
Então, uma funcionária chegou e perguntou:
- Perdeu alguma coisa ?
Eu respondi, ironicamente:
- Sim, eu perdi os caramujos que estão na salada, como você pode ver.
Mas, ela foi cínica:
- Devem ser os escargots.
Então,comentei:
- Pelo que eu saiba, esta casa não serve escargots e estes bichos são caramujos de jardim.
Desta maneira, simplesmente, fui embora do estabelecimento.
Luciana do Rocio Mallon 



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