Art&MusicaLSlides® Tonhão - "REALIDADE E NÓS" - De Emmanuel - psicografia de Chico Xavier
REALIDADE E NÓS
Pelo Espírito Emmanuel - Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Livro: “Mãos Unidas” - Lição nº 13. Página 51
Aspiras à união com Jesus e, consequentemente, à vitória da paz em ti mesmo.
Para conseguir semelhante realização, será preciso, porém, penetrar mais profundamente no significado das palavras do Cristo: “e aquele que quiser
vir em meus passos, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.
A fim de que liames inferiores da personalidade sejam desatados, de modo a empreendermos a marcha na direção do Senhor, é necessário, entretanto,
esarraigá-los de nossa realidade e não da realidade dos outros.
Por isso mesmo, se nos propomos renovar-nos, é imperioso deixar que os demais livremente se renovem.
Não tiveste o pai que desejarias e nem a progenitora que esperavas? Ama-os, tais quais se revelam, e abençoa-os pelo bem que te fizeram, trazendo-te
à escola humana.
Não achaste o esposo ou a esposa, na altura de teus ideais? Aceita o companheiro ou companheira que a vida te deu, exercendo a tolerância e o amor,
observando que todos somos ainda espíritos incompletos, na oficina da evolução.
Não possues nos filhos os seres afins com que sonhavas? Acolhe-os como são e dá-lhes a melhor ternura da própria alma, na certeza de que também
eles estão a caminho da perfeição que para nós todos ainda vem longe.
Não vês nos irmãos e nos amigos os gênios de bondade e abnegação que supunhas? Abraça-os, qual se mostram e oferece-lhes o apoio fraterno que
se te faça possível, sem algemá-los a pontos de vista.
Cada criatura vive na realidade que lhe é característica.
Em toda parte, cada um de nós em sua luta, em sua dificuldade, em sua prova, em seu problema.
Enquanto nos pomos a censurar, não conseguimos entender.
Enquanto exigimos, não aprendemos a auxiliar.
Deixemos cada companheiro ou companheira de caminho, na realidade que lhes toca e, amando e abençoando a todos, atendamos à realidade que
nos diga respeito, reconhecendo que não nos achamos no educandário da experiência para dar as lições alheias e sim dar conta das lições outras que,
pelas aulas do dia-a-dia, a própria vida confere a nós.
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