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Projeção

 

Em psicologia, projeção é um mecanismo de defesa no qual os atributos pessoais de determinado indivíduo, sejam pensamentos inaceitáveis ou indesejados, sejam emoções de qualquer espécie, são atribuídos ou endereçados a outra(s) pessoa(s).

A projeção psicológica reduz a ansiedade por permitir a expressão de impulsos inconscientes, indesejados ou não, fazendo com que a mente consciente não os reconheça. Um exemplo de tal comportamento pode ser o de culpar determinado indivíduo por um fracasso próprio. Em tal caso, a mente evita o desconforto da admissão consciente da falta cometida, mantém os sentimentos no inconsciente e projeta, assim, as falhas em outra(s) pessoa(s).

A teoria da projeção foi desenvolvida por Sigmund Freud e posteriormente aprofundada por sua filha Anna Freud e, por conta de tal ação, ela também é chamada de "Projeção Freudiana" em certas literaturas.

De acordo com Freud, a projeção é um mecanismo de defesa psicológico em que determinada pessoa "projeta" seus próprios pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis numa ou mais pessoas. Para alguns psicanalistas e psicólogos trata-se de um processo muito comum que todas as pessoas utilizam em certa medida. Peter Gay define projeção como "a operação de expulsar os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou muito vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-lhes a outra pessoa."

Exemplificando, para melhor entender o processo, podemos considerar uma pessoa que tem pensamentos de infidelidade durante um relacionamento. Em vez de lidar com tais pensamentos indesejáveis de forma consciente, o indivíduo projeta subconscientemente esses sentimentos no parceiro, e começa a acreditar que o outro é que tem pensamentos de infidelidade ou, até mesmo, que ele/ela tem outros "casos". Nesse sentido, a projeção psicológica está relacionada com a recusa, que é o único mecanismo de defesa mais primitivo que a própria projeção.

Como todos os mecanismos de defesa, a projeção psicológica fornece uma função para que a pessoa possa proteger sua mente consciente de um sentimento que, de outra forma, lhe seria repugnante.

Compartimentação, divisão e projeção são formas em que o ego continua a fingir que está totalmente no controle em todos os momentos, quando, na realidade, se trata da experiência humana de transferir modos de agir e/ou motivos instintivos e emocionais, com os quais o "eu" (a essência individual) não concorda. Ademais, é comum, no trauma profundo, os indivíduos não serem capazes de acessar memórias verdadeiras, ou intenções e experiências, mesmo sobre sua própria natureza, porque a projeção é a sua única ferramenta de uso.

Assim ocorre também quando certos indivíduos atribuem a terceiros um estado de amargura, de sofrimento interior que, em verdade, nada mais significa do que a projeção desse experimento em sua própria, e indesejável, realidade.

Essa “transferencia” do sentimento de desconforto, ou mesmo de culpa, traz aparente e efêmera sensação de um pseudo alívio, que imediatamente se desfaz tão logo a essência do indivíduo reassume o pleno controle da consciência interior. Em alguns casos esse inevitável despertar só ocorre quando no Plano Espiritual, após o desligamento da matéria.  

A ciencia espirita nos explica com amplitude e de forma inquestionável o processo da projeção palmilhado por Freud e sua filha Anna, alicerçado pelas multiplas  experiências verificadas na trajetória de aprendizado e aperfeiçoamento da criatura humana, nos planos físico e extra-físico.

 

Pesquisa: Lourenço N. Sanches

29 de abril de 2014

 

Referências:

Wikipédia - Internet

Livro dos Espíritos – Allan Kardec

Livro dos Médiuns – Allan Kardec




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