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quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Desnudo, com um Buquê de Flores nas Mãos
Todo o começo de primavera
De um jeito doce, sempre me lembro
Do presente de uma quimera
Naquele vinte e três de setembro
A campainha tocou diferente
Como um musical instrumento
Senti um arrepio ardente
Repleto de sentimento
Quando abri a pesada porta
Tive uma doce surpresa
No começo fiquei torta
Depois me senti princesa
Você estava todo desnudo
Mas tinha um buquê de flores
Que, embaixo, tapava tudo
Na promessa de mil amores
Quando a flor tem perfume
A magia sempre vem da raiz
O aroma tira todo o azedume
Para fazer qualquer ser feliz
Daquela primavera nunca mais me esquecerei
Um homem com flores sempre será um rei.
Luciana do Rocio Mallon
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