BAlelA - ARte e cULTurA Roupa Não Tem Gênero

Roupa Não Tem Gênero
 
Roupa não tem gênero, minha cantora rigorosa
Porque o importante é a pessoa se sentir bem
Possuir uma peça para vestir é uma dádiva maravilhosa
Pois, protege o corpo independente da moda que vai e vem
Transformando-se num escudo contra esta vida perigosa
 
Quando eu era uma criança carente
Vestia tudo o que via pela frente
 
Eu amava vestir as roupas dos meus primos
Muitos eram do sexo masculino
Pois estas peças tinham histórias e mimos
Entrem canções de vitrolas e sinos!
 
Por brincadeira, zoeira e curiosidade
Vestia os suspensórios do meu avô idoso
Assim eu me fantasiava de felicidade
Naquele momento maravilhoso
 
Toda a roupa unissex tem uma alegria
Pois cada veste enfeita a aura de um ser
Trazendo emoção e harmonia
Que vai muito além do prazer!
 
Quando uma moça cheia de ternura
Veste a roupa do seu eterno amado
Seu espírito sente o gosto e o sabor da doçura
Pois o suor da paixão penetra em seu corpo calado
 
Quando um apaixonado moço
Veste uma peça de sua princesa
Ele se liberta do escuro calabouço
Descobrindo o segredo da beleza
 
Roupa não tem gênero, minha cantora rigorosa
Porque o importante é a pessoa se sentir bem
Possuir uma peça para vestir é uma dádiva maravilhosa
Pois, protege o corpo independente da moda que vai e vem.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 

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