Art&MusicaLSlides® Tonhão - "Jesus e Paciência"

JESUS E PACIÊNCIA

 

Pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: “Abrigo” - Lição nº 19. Página 87.

 

Recordemos a paciência do Cristo para exercer no próprio caminho a compreensão e a serenidade.

Retornando, depois do túmulo, aos companheiros assustadiços, não perde tempo com qualquer observação aflitiva ou desnecessária.

Não rememora os sucessos amargos que lhe precederam a flagelação no madeiro.

Não se reporta à leviandade do discípulo invigilante que O entregara à prisão, osculando-Lhe a face.

Não comenta as vacilações de Pedro na extrema hora.

Não solicita os nomes de quantos acordaram em Judas a febre da cobiça e a fome de poder.

Não faz qualquer alusão aos beneficiários sem memória que Lhe desconheceram o apostolado, ante a hora da cruz.

Não recorda os impropérios que Lhe foram atirados em rosto.

Não se refere aos caluniadores que Lhe escarneceram o amor e o sacrifício.

Não reclama reconsiderações da justiça.

Não busca identificar quem Lhe impusera às mãos uma cana à guisa de cetro.

Não se lembra da turba que Lhe ofertara vinagre à boca sedenta e pancadas à fronte que os espinhos dilaceravam.

Ressurgindo da sombra, afirma apenas, valoroso e sem mágoa:-“Eis que estarei convosco até o fim dos séculos...”

E prosseguiu trabalhando...

Esse foi o gesto do Cristo de Deus que transitou na Terra, sem dívidas e sem máculas.

Relembremos o próprio dever, à frente das pedradas que nos firam a rota, a fim de que a paciência nos ensine a esperar a passagem das horas,

porquanto cada dia nos traz, a cada um, diferentes lições.

 

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