Art&MusicaLSlides® Tonhão - "Jesus e Perdão"
JESUS E PERDÃO
Pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: “Abrigo” - Lição nº 13. Página 65.
Ensinando o amor para com os inimigos vejamos como procedia Jesus, diante daqueles que lhe hostilizavam a causa e lhe feriam o coração.
Em circunstância alguma vemo-lo a derramar-se, louvaminheiro, encorajando os que se mantinham no erro deliberado, mas sim renovando sempre o
processo de auxiliar com esquecimento de toda injúria.
Diante da turba que O preferia a Barrabás, o delinquente confesso, não se entrega ao elogio da multidão, mas guarda dignidade e silêncio, tolerando-lhe
a afronta.
Perante Pilatos, o juiz inseguro, não lhe beija as mãos lavadas, mas sim, pela conduta de vítima irreprochável, lhe devolve o espírito inconsequente à noção
de responsabilidade própria.
Em plena rua, cambaleante sob o lenho do suplício, não se volta para sorrir aos ingratos que lhe cospem no rosto, mas ora por todos eles, confiando-os
ao tempo que é o julgador invisível da Humanidade.
Na cruz não toma a palavra para agradecer a inconstância de Pedro ou a fraqueza de Judas, nem faz voto festivo aos sacerdotes que lhe insultam a
Doutrina de Amor, mas a todos contempla, sem mágoa, pedindo perdão para a ignorância de quantos Lhe impunham a humilhação e a morte.
E olvidando os verdugos e adversários, ei-Lo que torna ao convívio das criaturas, em pleno terceiro dia depois do túmulo em trevas, a fazer ressurgir
para a Terra enoitada a radiante mensagem da Luz.
Desculpar aos que nos ofendem não será comungar-lhes a sombra, mas sim esquecer-lhes os golpes e seguir para a frente, trabalhando e aprendendo,
amparando e servindo sempre, na exaltação do bem para que o mundo em nós outros se liberte do mal.
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