Art&MusicaLSlides® Fauser - "Felizmente estou morrendo..."
Que e-mail... , nos atinge como um tiro destruidor de nossas almas ...!!!
Uma boa reflexão sobre o assunto.
Leia até o fim, vale a pena.
FELIZMENTE ESTOU MORRENDO
OSMARD ANDRADE
Leio no “Estadão” de hoje, 14 de dezembro, página 12, notícia que me atinge como um soco no estômago:
“A Escola Estadual Presidente Emilio Garrastazu Médici passou a chamar-se ... Escola Estadual Guerrilheiro Carlos Mariguella”.
Parece que estamos chegando ao fim e a República Federativa do Brasil também mudará de nome: seremos República Popular Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de todos os países comunistas à volta do mundo.
Passado o impacto, obrigo-me a uma volta ao passado. Como dizia Augusto dos Anjos, “sou uma ameba, venho de outras eras...”.
“Era” ginasiano em 1937 quando Getúlio Vargas implantou o “Estado Novo” e espancou os comunistas que, à soldo de Moscou,tentavam criar na América do Sul um satélite da União Soviética.
Foram daquela época o famigerado cavaleiro da esperança Luiz Carlos Prestes, ( Em caso de guerra entre o Brasil e a União Soviética, lutarei por eles”), Harry Berger, Garota, Olga Benário e outros militantes bolchevistas, saía-se recentemente da chamada intentona comunistaque buscou arrasar o terceiro Regimento de Infantaria da Praia Vermelha com dezenas de oficiais mortos, o Partido Comunista Brasileiro e a UNE ( esta, sempre foi no Brasil uma célula do partidão ) foram fechados, o país respirou aliviado.
A partir de 1939, fui radialista e jornalista, escrevendo para rádios e jornais. Em 1943 participei da Força Expedicionária Brasileira lutando pela democracia mundial. Nos anos de 1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério da Educação, Roquette Pinto, Mauá e uma rede de 48 emissoras no interior do país, uma série de rádio-reportagens sob o título de “Paisagens da Vida”, um teleteatro de contra propaganda comunista, na qual, com a colaboração de um militar foragido da URSS, Anatoli Mickailovich Granovski, contava as atrocidades que eram sofridas pelo povo soviético nas mãos dos líderes vermelhos Stalin, Lenin e quadrilha.
Esses programas foram gravados pelo NKVD de Moscou e de lá veio a ordem para o Tribunal Vermelho do Brasil, vivendo na clandestinidade, me condenando à morte. O DOPS, ( Departamento de Ordem Política e Social) do segundo governo do Getúlio, teve ciência do fato.
Chamaram-me. Avisaram-me que tinha a vida em perigo. E o máximo que me podiam oferecer eram uma arma e o seu porte, nada mais. Duas vezes tentaram os comunistas matar-me. Meu elenco de artistas era substituído a cada mês, tal a natureza das ameaças que sofriam por telefone.
Deixei tudo em 1953 quando entrei para a Marinha como médico. Em 1961 fui transferido para Florianópolis. E aqui, como militar, vivi os episódios históricos da renúncia do Presidente Jânio Quadros com posse do esquerdista João Belchior Goulart e sua deposição em 1964 ao tentar incendiar o país com sua participação ativa nas tentativas de implantação do regime comunista no governo brasileiro. Neste último episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações públicas do Estado Maior da 5ª. Região Militar.
Mais uma vez lutei contra a barbárie vermelha.
Em 1968, durante o governo militar, os bolchevistas insistiram
E o que querem esses bandidos fazer do Brasil ? Transformá-lo
Esquerdismo é isso ? Nenhum regime político já acontecido no mundo matou mais patrícios seus e pessoas de outras origens que o comunismo da União soviética. Mais de 600 milhões de cadáveres.
Ao fim de 70 anos, nem eles mesmos suportaram mais. Mas nos bolsões de resistência como em Berlim Oriental, construíram muros para evitar que os felizardos que viviam no “paraíso” fugissem para o inferno ocidental.
Ouçamos, a respeito, a opinião do grande Fernando Pessoa: “O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema - o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo
moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós”.
Ho Chi Ming, líder comunista chinês matou mais de 3 milhões de patrícios. Na Coréia do Norte já morreram mais de um milhão.
Mas os esquerdistas brasileiros “representados” pelo PT, PSB, CUT, MST, UNE e outras quadrilhas redigiram uma carta de apoio aos camaradas da Coréia onde afirmavam, entre outros besteiróis: “Incentivaremos a humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e que se opõem à guerra, que se manifestem
O líder cubano (nascido na Argentina e morto na Bolívia) Che Guevara em quem os jovens de hoje e a quadrilheira Dilma Roussef vão buscar inspiração era claro quanto às suas intenções pacifistas e socializantes: “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar apenas pelo ódio. Banharei minha arma em sangue e, louco de fúria, cortarei a garganta de qualquer inimigo que me cair nas mãos. E sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro acre da pólvora e do sangue do inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com sede de sangue, estou escrevendo estas linhas inflamadas em Marti”.
É este o governo que os patriotas esquerdistas querem para o Brasil ?
Costumam dizer que quem não é socialista na juventude não tem coração e quem ainda é socialista na idade adulta não possui cérebro.
Digo-lhes eu: mostrem-me um adolescente que não seja socialista e eu lhes mostrarei um alienado do seu grupo; mostrem-me um homem de mais de 30 anos que ainda seja comunista e eu lhes mostrarei um canalha.
Paulo Francis achava que todo mundo tem o direito de se portar como um débil mental até os trinta anos.
Infelizmente a escória vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de volta, tomou conta do país, vai nos levar à infâmia da cubanização, não sossega enquanto não humilhar os militares que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou recentemente esses mesmos soldados a prestar honras militares ao cadáver do comunista que desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal, trocaram pelo nome de um criminoso bolchevista o
Como já estou no fim da vida aos 91 anos, não viverei o suficiente para suportar esse castigo, mas lamento pelos meus filhos e netos.
Que me perdoem o mau gosto da frase, mas, felizmente, estou morrendo.
Osmard Andrade Faria
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