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Lenda: Vende-se um Vestido de Noiva
                                    
Nos anos 70, em Curitiba, havia uma mulher muito feia de 45 anos de idade chamada Milena, que sonhava em se casar. Mas como ninguém se aproximava da pobre, por causa da aparência, ela resolveu consultar uma mãe-de-santo.
No terreiro, a donzela pediu uma simpatia para arrumar marido. Então, a vidente falou que ela teria que comprar um vestido de noiva e andar pela casa uma vez por semana com a veste.
Assim, Milena obedeceu à mãe-de-santo. Mas, precisava agüentar a implicância da sua família com o ritual. Toda a vez que seus parentes enchiam o saco, ela comentava:
- Quando eu morrer, quero ser enterrada com este vestido de noiva.
- Se por acaso alguma outra mulher usar este meu vestido, ficará sem o seu amado.
Um certo dia, esta moça pegou um táxi. Mas, de repente, ao passar na famosa Curva da Noiva da BR 116, o motorista viu uma mulher de branco e para desviá-la acabou caindo num precipício. Deste jeito, Milena e o chofer faleceram.
O problema é que na hora do velório, os familiares da falecida, decidiram não enterrar a moça com o vestido de noiva, pois acharam que poderiam ganhar um bom dinheiro vendendo a veste. Portanto, Milena foi enterrada com uma mortalha comum.
Após isto, a mãe da morta espalhou cartazes com o anúncio:
"Vende-se um Vestido de Noiva".
Sabrina, que pretendia se casar, interessou-se pelo anúncio, foi até o local e comprou o vestido.
Porém no dia do matrimônio, o noivo pegou um táxi para ir até a igreja. Mas o motorista passou pela famosa Curva da Noiva e naquele mesmo instante ele viu uma mulher de branco atravessando a estrada. Porém, quando o chofer desviou, o carro caiu num precipício e os passageiros morreram.
Reza a lenda que o noivo morreu porque Milena amaldiçoou o vestido de sua amada.
Luciana do Rocio Mallon         
 

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