BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Cigana da Czarda

Lenda da Cigana da Czarda              
        
No século dezenove existia uma cigana chamada Celina, que gostava de tocar e compor músicas em seu violino. Ao mesmo tempo que ela tocava, o seu corpo dançava conforme o ritmo da música. Um certo dia sua caravana parou na Hungria e a menina decidiu treinar o instrumento na floresta. Quando, de repente, Alexandre, que também era músico e estava escondido no bosque, encantou-se com o jeito de tocar da cigana. Então, com o objetivo de ter aulas de violino gratuitas, este rapaz decidiu seduzir Celina.
Assim, os dois passaram a se encontrar na floresta e lá a moça ensinava violino a Alexandre. Mas, numa tarde nublada, os ciganos descobriram que Celina estava grávida e por isto, ela foi expulsa do clã.
A moça percorreu toda a aldeia atrás do seu amado, porém não conseguiu encontrá-lo. Deste jeito, ela parou ao lado de uma taverna e começou a chorar. Assim, um idoso, que era  dono daquele estabelecimento perguntou-lhe:
- Garota, por que está chorando?
A menina explicou:              
- Eu sou cigana, fui expulsa do meu clã porque fiquei grávida de um gadjo, ou seja, um não cigano e não consigo achá-lo em lugar nenhum.
O homem ao ver que a menina carregava um instrumento, indagou:
- Isto que você tem na mão é um violino?
- Você sabe tocar?
- Consegue dançar, também?
Ela respondeu:
- Sim, é um violino cigano e sei tocar este instrumento. Também sei dançar enquanto toco.
O velhinho fez a seguinte proposta:
- Eu aceito lhe dar abrigo em troca de espetáculos seus, com violino e dança, para os clientes da minha taverna.
Assim, a garota aceitou a proposta no mesmo instante. Desta maneira, ela passou a tocar o instrumento todas as noites naquele bar. Logo ela recebeu o apelido de: Cigana da Czarda, pois czarda significa taverna.
Reza a lenda que uma certa noite, Alexandre junto com Vitorio Monti, seu atual professor de violino, entraram na taverna bem no começo da apresentação de Celina.
Após a garota encerrar o espetáculo, ela abraçou seu amado, que disse:
- Este é Vittorio Monti, meu mestre musical, e ele gostaria de ter aulas de violino cigano com você.
Desta maneira, Celina aceitou ensinar os segredos deste instrumento cigano a estes músicos. Após isto, Vittorio Monti compôs músicas chamadas Czardas, que significam tavernas, em homenagem a lenda desta cigana.
Celina foi morar com Alexandre, numa casa, onde dançava ao mesmo tempo que tocava o violino cigano. Por causa deste causo todo, ela ficou conhecida como a: Cigana da Czarda.
Ela é uma entidade que atende aos pedidos amorosos e de prosperidade. Para pedir a sua proteção, basta fazer a seguinte simpatia:
Coloque uma moeda dentro de um pote de mel e deixe debaixo de uma macieira. Após isto faça a seguinte oração:
"- Cigana da Czarda, ofereço esta moeda no mel para que existam sempre amor e dinheiro em minha casa."
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 

Lenda da Cigana da Czarda              
        
No século dezenove existia uma cigana chamada Celina, que gostava de tocar e compor músicas em seu violino. Ao mesmo tempo que ela tocava, o seu corpo dançava conforme o ritmo da música. Um certo dia sua caravana parou na Hungria e a menina decidiu treinar o instrumento na floresta. Quando, de repente, Alexandre, que também era músico e estava escondido no bosque, encantou-se com o jeito de tocar da cigana. Então, com o objetivo de ter aulas de violino gratuitas, este rapaz decidiu seduzir Celina.
Assim, os dois passaram a se encontrar na floresta e lá a moça ensinava violino a Alexandre. Mas, numa tarde nublada, os ciganos descobriram que Celina estava grávida e por isto, ela foi expulsa do clã.
A moça percorreu toda a aldeia atrás do seu amado, porém não conseguiu encontrá-lo. Deste jeito, ela parou ao lado de uma taverna e começou a chorar. Assim, um idoso, que era  dono daquele estabelecimento perguntou-lhe:
- Garota, por que está chorando?
A menina explicou:              
- Eu sou cigana, fui expulsa do meu clã porque fiquei grávida de um gadjo, ou seja, um não cigano e não consigo achá-lo em lugar nenhum.
O homem ao ver que a menina carregava um instrumento, indagou:
- Isto que você tem na mão é um violino?
- Você sabe tocar?
- Consegue dançar, também?
Ela respondeu:
- Sim, é um violino cigano e sei tocar este instrumento. Também sei dançar enquanto toco.
O velhinho fez a seguinte proposta:
- Eu aceito lhe dar abrigo em troca de espetáculos seus, com violino e dança, para os clientes da minha taverna.
Assim, a garota aceitou a proposta no mesmo instante. Desta maneira, ela passou a tocar o instrumento todas as noites naquele bar. Logo ela recebeu o apelido de: Cigana da Czarda, pois czarda significa taverna.
Reza a lenda que uma certa noite, Alexandre junto com Vitorio Monti, seu atual professor de violino, entraram na taverna bem no começo da apresentação de Celina.
Após a garota encerrar o espetáculo, ela abraçou seu amado, que disse:
- Este é Vittorio Monti, meu mestre musical, e ele gostaria de ter aulas de violino cigano com você.
Desta maneira, Celina aceitou ensinar os segredos deste instrumento cigano a estes músicos. Após isto, Vittorio Monti compôs músicas chamadas Czardas, que significam tavernas, em homenagem a lenda desta cigana.
Celina foi morar com Alexandre, numa casa, onde dançava ao mesmo tempo que tocava o violino cigano. Por causa deste causo todo, ela ficou conhecida como a: Cigana da Czarda.
Ela é uma entidade que atende aos pedidos amorosos e de prosperidade. Para pedir a sua proteção, basta fazer a seguinte simpatia:
Coloque uma moeda dentro de um pote de mel e deixe debaixo de uma macieira. Após isto faça a seguinte oração:
"- Cigana da Czarda, ofereço esta moeda no mel para que existam sempre amor e dinheiro em minha casa."
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 

Lenda do Remédio Que Deixa Tudo Azul
                         
Lauro era um rapaz esforçado e tímido, morador de Curitiba, que sempre sofreu bullying no ambiente de trabalho. No seu primeiro dia de serviço, uns engraçadinhos deram chicletes que deixam a língua azul para o pobre.
Dois anos depois este rapaz arrumou, no próprio ambiente de trabalho, uma namorada chamada Rose, que vivia tendo problemas de saúde por causa do frio da capital do Paraná. Um destes problemas era cistite junto com friagem nas partes íntimas. Então para resolver isto, a moça usava um remédio chamado Cystex que deixava a urina e a parte exterior da vagina azul. Um certo dia, Lauro resolveu ter relações orais, com sua amada, no escuro, dentro do depósito da firma. Pois, o tempo estava curto. Mas dona Clara, a zeladora, percebeu tudo.
Após ter estas intimidades, o moço entrou na reunião da empresa e no momento em que foi dar a sua palestra, todos notaram que língua do homem estava azul. De repente, o chefe interrompeu:
- Quem foi que deu chicletes com anelina azul para este funcionário, de novo?
Assim, Clara comentou:
- A questão é que desta vez não foi chicletes, e, sim Cystex.
Luciana do Rocio Mallon

 
 

Cachecol de listras

Boa noite minhas lindas....conclui mais um projeto...cachecol de listras de crochê....todo feito em meio ponto alto....preciso melhorar muito.....estou crua no crochê....ainda aprendendo....rsrsrsr.... mas gostei do resultado.....acho que minha sobrinha vai gostar.........
Lindas fiquem com Deus.....
beijus no coração
Gigi

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Sem Poesia Não Há Cidade
 
Todo o tipo de cidade
É feito de várias pessoas
Em busca da felicidade
Nas ações leves e boas!
 
Que emanam luzes ao universo
Em qualquer atitude de harmonia
Fazendo brilhar o mais puro verso
No abraço doce da breve poesia!
 
As casas têm sorrisos e esperanças
Porém, seus muros são solitários
Sem paixões e sem temperanças
Eles aguardam atos solidários!
 
Uma poesia num muro vazio
Ilumina a sua alma inocente
Causando na Lua, um arrepio
Pois o muro deixa de ser carente!
 
No Bosque da Casa Gomm,
Bem no meio de um evento
Aconteceu algo fora do tom
Que aos poetas causou tormento:
 
Um homem escreveu num muro branco
Que sem Poesia Não Existe Cidade
Mas foi denunciado de um jeito nada franco
Por isto ele foi preso injustamente de verdade!
Até o muro tremeu diante de tamanha calamidade
 
Depois o homem foi solto, mas a poesia continuou presa
Porém, a chama da liberdade ainda continua acesa!
Afinal, sem poesia não existe cidade
Pois ela é a ponte para a felicidade.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 

O Amor Entre a Naftalina e o Sachê
( Parte II)                             
                        
Dentro do armário, numa gaveta
No meio da calcinha da menina
Existe um ser curioso e xereta
Chamado, vulgarmente, de naftalina!
 
A naftalina expulsas as tristes traças
Brincando com as tangas cheias de graças!
Por fora, ela tem a cor toda branca
Por dentro, possui a alma branda!
 
De repente, jogam um sachê
No meio daquela lotada gaveta
Causando o maior fuzuê
Com seu cheiro de violeta!
 
O sachê olha para a naftalina
Assim, surge um bom sentimento
No meio da meia de seda fina
Que rasga-se, acabando com o tormento!
 
O sachê com o seu perfume suave e leve
Tira o cheiro forte da naftalina triste
Mostrando que esta paixão não é breve
Pois o amor é a coisa mais bela que existe.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA A Professora Preconceituosa e as Profissões Simples

A Professora Preconceituosa e as Profissões Simples
                  
A professora primária falou em sala de aula:
- Alunos, estudem!
- O estudo garante o futuro. Pois, a caneta pesa menos do que a enxada.
- Se vocês não estudarem, no futuro, virarão pedreiros e garis.
De repente,  Joãozinho disse:
- Mestra, por que um pedreiro, ou, um gari ganham bem mais do que uma professora primária?
Como um raio, Maria comentou:
- O que a senhora tem contra pedreiros e garis?
- Eu acho que isto é preconceito!
- Tenho um tio que tem curso superior, mas foi trabalhar como pedreiro porque, assim, ganharia mais.
Na mesma hora, a professora infartou.
Ao chegar ao inferno, ela viu o capeta fantasiado de mestre-de-obras. Então o diabo falou:
- Seja bem-vinda!
- Aqui é o lugar das pessoas preconceituosas.
- Você é o tijolinho que faltava na minha construção.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Sobre a Morte de Inami Custodio Pinto

Sobre a Morte de Inami Custódio Pinto
Infelizmente, nesta última terça-feira 27 de maio, faleceu o professor, pesquisador, musicista, folclorista, artesão e compositor Inami Custódio Pinto. Ele foi um entusiasta da cultura paranaense, pois pesquisou lendas, tradições e danças típicas deste estado fazendo com que esta arte toda não se perdesse com o tempo.
Seu principal livro chama-se: Folclore-Aspectos Gerais e ele lançou um CD com o resgate da música folclórica paranaense chamado: Retratos Musicais.
O trabalho de Inami é de grande valor porque significa o resgate de tradições folclóricas de todas as etnias que formaram o Paraná, principalmente, a indígena. O curioso é que o nome Inami em tupi-guarani significa água azul. Com certeza, seu falecimento, foi uma perda grande para a cultura. Afinal, precisamos de intelectuais que sigam o exemplo de Inami, que pesquisem e não deixem as lendas e tradições do nosso estado desaparecerem. Afinal, um povo sem passado é um povo sem História.
Luciana do Rocio Mallon

                                                                         
 

BAlelA - ARte e cULTurA O Dia em Que Dancei Valsa com a Gilda

O Dia Em Que Dancei uma Valsa com a Gilda
         
Era 12 de outubro de 1980 e meu pai disse:
- Vamos se arrumar que eu levarei você para a festa do Dia das Crianças no Passeio Público.
Ao escutar isto, minha mãe colocou um vestido cor-de-rosa em mim, cheio de babados e com um laço atrás, uma verdadeira peça que combinava com uma garota de seis anos, idade que eu tinha na época.
Ao chegar ao Passeio Público, olhei os bichos, escutei um som que vinha de longe. Então, de repente, larguei das mãos dos meus pais e logo me aproximei de uma banda de palhaços que estava tocando uma valsa. Assim comecei a bailar sozinha. Quando, como um raio, um homem de barba, porém com roupas femininas mais precisamente um vestido florido, me tirou para dançar. Como achei a personagem engraçada, aceitei e afirmei:
- Um homem vestido de mulher.
Logo, o dançarino me corrigiu:
- Errou.
- Pois sou uma mulher vestida de homem.
Desta forma perguntei:
- Qual é o seu nome?
A pessoa respondeu:
- É Gilda, em homenagem à atriz do filme: Nunca Houve uma Mulher Como Gilda.
Após estas palavras, senti "flashes" de curiosos tirando fotos da nossa dança.
De repente, a música acabou e dei um giro. Mas, quando voltei ao normal, notei que Gilda tinha sumido. Como não sabia o nome daquela valsa, fui até o maestro da banda e perguntei:
- Moço, qual é o nome da música que acabou de tocar?
Ele respondeu:
- Chama-se Giulia Gentil.
Logo comentei:
- Giulia?
- Igual o nome da pessoa que estava dançando comigo?
O músico explicou:
- Não.
- O nome daquele rapaz é Gilda.
- Na verdade, ele é um homem que se veste de dama.
De repente, escutei uma voz gritando meu nome, era minha mãe falando:
- Luciana?
- Onde você estava?!
- Procurávamos você até agora!
Algum tempo se passou e em maio de 1982, ganhei uma caixinha de música de Lúcia Hundezinski, a empregada da minha tia-avó, que disse:
- Estou dando-lhe esta caixinha de música que tem mais de cem anos.
- Espero que goste.
-Quando eu abri esta caixa, notei que havia um casal de bonequinhos dançando conforme a música, só que era uma mulher comum dançando com um homem de barba, que usava um vestido feminino.
Então, Lúcia explicou:
- Há certos lugares do Leste Europeu onde os homens dançam vestido de mulheres.
Assim, pensei em voz alta:
- Isto me lembrou a Gilda.
A moça indagou:
- Lembrou-se de quem?
Eu falei:
- Ah...
- Esquece!
Sempre que eu olhava para aquele objeto, era como se ele não me pertencesse. Por isto, geralmente, me vinha a idéia de oferecer a caixinha de música à Gilda. Mas, não sabia onde encontrá-la.
Em fevereiro de 1983, minha avó convidou-me para ir ao centro de Curitiba, e, tive vontade de levar a caixinha de música junto. De repente, passando pela Rua XV, avistei a Gilda: de vestido, porém mais magra e abatida. Desta maneira, cheguei perto dela e disse:
- Você se lembra de mim?
- Você dançou valsa comigo no Passeio Público!
- Este presente é para você: uma caixinha de música.
Deste jeito, Gilda deu um sorriso, abriu o objeto e me deu um beijo na testa. Depois ela comentou:
- Uma caixinha de música por um beijo na testa.
Em março de 1983 escutei nos noticiários que assassinaram esta personagem da cidade.
Gilda foi uma personalidade que marcou Curitiba. Por isto, peço para que as pessoas que tiverem alguma foto de uma menina, de cor-de-rosa, dançando com esta personagem no Passeio Público para que entrem em contato comigo. Pois a garota, do retrato, sou eu com seis anos de idade.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Dia da Costureira

Dia da Costureira
 
25 de maio é o dia da costureira
Que é uma mulher trabalhadeira!
Quando ela senta na máquina de costura
O mundo inteiro se enche de ternura!
 
A costureira da paz e do amor
Transforma um reles tecido
Numa peça cheia de esplendor
Que atrai a flecha do cupido!
 
Uma humilde máquina de costura
Pode sustentar uma linda família
Retirando a tristeza e a amargura
Fazendo da roupa uma maravilha!
 
A esforçada costureira na fábrica
Faz da brilhante agulha uma caneta
Assim ela pratica a divina mágica
De transformar a lagarta em borboleta!
 
A suave costureira da poesia
Remenda um coração partido
Com o fio sagrado da harmonia
O sonho não fica encolhido!
 
25 de maio é o dia da costureira
Que é uma mulher trabalhadeira
Quando ela senta na máquina de costura
O mundo inteiro se enche de ternura.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 

Bate mão

Queridas que saudades de vcs.......estou muito ausente confesso......mas as encomendas precisam serem executadas.....daí....minha ausência.....mas qdo posso dou uma olhadinha nas postagens lindas que vcs me mandam.....amo vcs....segue a foto do bate-mao que fiz pra minha irmã....muito gostosinho de fazer....e segue tb o pap de onde tirei todas as informações.....obrigada meninas e fiquem com Deus.....beijus

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BAlelA - ARte e cULTurA Workshop Com Fátima Toledo

Última chamada!!! Fique dentro dessa grande oportunidade de se preparar com a melhor preparadora de atores do Brasil. Fatima Toledo, ministrando oficina no Rio de Janeiro!! Inscrições se esgotando!!! Venham...!

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BAlelA - ARte e cULTurA Águas Paradas Não Movem Moinhos, Mas Geram Dengue

Águas Paradas Não Movem Moinhos, Mas Geram Dengue
 
Minhas lágrimas cristalinas,
Das almas puras de meninas
Viraram águas sujas, paradas
Esquecidas, podres e passadas
                                             
Daquelas que não movem cata-vento
E muito menos moinhos de vento
Dos delírios suaves de Dom Quixote
E dos pesadelos de qualquer pixote!
 
Minhas lágrimas apesar de serem verdadeiras
Transformaram-se em águas traiçoeiras!
São líquidos imundos que deixam alguém doente
Principalmente quando a alma é carente
 
Águas paradas não movem moinhos de vento
Porém, geram a mais cruel dengue
Garrafas e baldes com água ao relento
É atitude de moleque delinqüente!
 
Águas passadas não movem moinhos de vento
Mas, geram dengue com todo o seu perigo
Não paro de recolher meu choro ao relento
Preciso de um abraço de um bom amigo!
 
Minhas lágrimas são águas paradas
Dentro de um balde inconseqüente
Elas são impuras, sujas e passadas
Abrigando a larva da dengue.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Dia do Assistente Social, 15 de Maio

Dia do Assistente Social, 15 de Maio
 
15 de maio é uma data especial
Porque é dia do assistente social!
Que defende os fracos e os oprimidos
Desvendando sentimentos escondidos!
 
Ele é mais do que um cavalheiro
Que salva a princesa indefesa
Pois ele expulsa o dragão traiçoeiro
Com o resto de toda a sua malvadeza!
 
Ele não tira só o mendigo da rua
Pois, ele dá uma gota de esperança
Juntamente com o brilho da misteriosa Lua
Na balança da justiça com a temperança!
 
O mágico assistente social
Não dá apenas apoio para o idoso
Ele oferece uma casa com quintal
Através do seu espírito corajoso
 
Ele dá proteção à criança e ao adolescente
Porque saber valorizar o futuro               !
Ele reconhece um ser doce e inocente
Que não merece um lugar obscuro!
 
Os reis magos também foram assistentes sociais
Por isto a estrela deles é símbolo deste trabalhador
Pois esta estrela já iluminou diversos astrais
Irradiando o brilho do mais puro amor!
 
15 de maio é uma data especial
Porque é dia do assistente social!
Que defende os fracos e os oprimidos
Desvendando  sentimentos escondidos.
Luciana do Rocio Mallon
 
 

Art&MusicaLSlides® Rolf Kuntz - "A economia repetida como farsa"

A economia repetida como farsa

10 de maio de 2014 | 8h 47

Rolf Kuntz - O Estado de S. Paulo

 

Bem-vindos de volta aos anos 50, ou, melhor, bem-vindos ao arremedo dos anos 50, a história repetida como farsa. As professoras do curso primário ainda apresentavam o Brasil, naquele tempo, como "um país essencialmente agrícola", apesar da onda de mudanças – a criação recente da grande siderurgia, a fundação da Petrobrás, a organização do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, a expansão das fábricas de bens de consumo e a bandeira da industrialização acelerada. Hoje, como há seis décadas, a exportação depende dos produtos básicos. De janeiro a abril deste ano, só essa categoria proporcionou uma receita maior que a de um ano antes. Esse faturamento, US$ 33,91 bilhões, foi 4,2% superior ao dos primeiros quatro meses de 2013. Ao mesmo tempo, recuaram as vendas de industrializados. Também como nos tempos de Getúlio e JK, incentivos especiais e esquemas de proteção comercial são usados para favorecer a indústria local. Mas essa indústria há muito tempo deixou de ser nascente, a substituição de importações perdeu sentido e muitos países naquele tempo subdesenvolvidos tornaram-se potências dinâmicas e competitivas.

Na repetição farsesca dos anos 50, o governo atribui à oposição o desejo de privatizar a Petrobrás, quando a privatização de fato é promovida pelo grupo no poder, ao aparelhar, lotear e submeter as estatais a interesses partidários e pessoais dos governantes e de seus aliados. Esse mesmo padrão de comando levou a Petrobrás a negócios desastrosos, prejudicou sua receita, dificultou seus investimentos, converteu-a na empresa mais endividada do mundo – como noticiou a imprensa internacional – e corroeu seu valor de mercado. Tudo isso bastaria para compor uma história de incompetência, irresponsabilidade e abuso, mesmo sem o complemento das suspeitas de pilhagem, das prisões e da investigação criminal.

Na farsa do retorno aos anos 50, a sexta ou sétima economia mundial aparece em 22.º lugar entre os exportadores e só escapa de uma posição mais humilhante graças ao agronegócio e a um setor de mineração ainda com sinais de vitalidade. A nova pesquisa da indústria, recém apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com universo mais amplo e ponderação atualizada, serviu principalmente para confirmar as más condições do setor. Pelas novas contas, a produção industrial cresceu 2,3% em 2013, quase o dobro da taxa indicada pelo velho critério, 1,2%. Mas esse crescimento mal bastou para compensar o recuo do ano anterior, 2,3%.

Pelas novas contas, a produção de bens de capital – máquinas e equipamentos – também continuou em crise, com redução de 11,2% em 2012 e expansão de 11,3% no ano passado. No primeiro trimestre deste ano, as fábricas desses bens produziram 0,9% menos que entre janeiro e março de 2013. Esses dados confirmam a pouca disposição dos empresários de ampliar e modernizar a capacidade produtiva e tornam risível, mais uma vez, a promessa oficial de avanço econômico puxado pelo investimento.

Nos anos 50 o presidente Juscelino Kubitschek instalou uma administração paralela – os grupos executivos – para cuidar da implementação do Plano de Metas. A alternativa, segundo a avaliação da equipe de governo, seria atrasar o plano para reformar a máquina federal. Pode-se discutir se um caminho intermediário seria possível, mas um dado é inegável. No fim de cinco anos, a maior parte das metas havia sido alcançada: a industrialização havia avançado e uma nova capital havia sido plantada no centro do País.

Sobraram custos importantes e pressões inflacionárias, mas o governo seguinte, com alguma competência, poderia ter realizado os ajustes. Não se pode culpar JK nem pela renúncia de Jânio nem pelo desperdício de oportunidades na gestão de João Goulart, incapaz de sustentar politicamente a dupla Celso Furtado-San Tiago Dantas e garantir a execução do Plano Trienal.

Na reprodução em forma de farsa, o planejamento foi alardeado na retórica e abandonado na prática. Nem se planejou, nem se reformou a administração, nem se buscaram alternativas para maior eficiência. Falar em produtividade do setor público foi estigmatizado como discurso neoliberal. Escolheu-se como política a distribuição de postos a companheiros e aliados, tanto na administração direta quanto nas autarquias e empresas. Ao ocupar o Palácio do Planalto, em 2011, a presidente Dilma Rousseff prometeu cuidar da qualidade da gestão federal. Nunca deu um passo para isso.

A farsa da repetição teve improvisação no lugar do planejamento, distribuição arbitrária de benefícios, excesso de gastos, promiscuidade entre Tesouro e bancos oficiais, interferência desastrada na formação de preços e muito mais estímulo ao consumo do que à produção. Um déficit em conta corrente próximo de 3,5% do PIB, bem maior que o investimento estrangeiro direto, foi uma das consequências. Outro resultado importante, além, é claro, da estagnação industrial, foi uma inflação sempre na vizinhança de 6% ao ano, muito acima da meta, 4,5%.

Em abril, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,67%. O governo pode apontar uma melhora, depois da taxa de 0,92% em março. Mas uma alta de 0,67% ao mês corresponderia, em um ano, a 8,34%. O acumulado efetivo em 12 meses ficou em 6,28%, muito perto do limite de tolerância (6,5%). Em outras economias emergentes, bem mais dinâmicas, a alta de preços tem raramente superado 3%. Mas o quadro da inflação brasileira pode piorar, com a descompressão de preços contidos politicamente e nenhum esforço do governo para conter seus gastos.

Há, no entanto, pelo menos uma boa notícia. Segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, os torcedores ingleses podem vir tranquilos para a Copa da Fifa. Não haverá, garantiu, perigo maior que o enfrentado pelos soldados britânicos no Iraque. Faltou explicar se os torcedores deverão vir armados, como os militares enviados à guerra.

*Jornalista

 




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ATORES PRINCIPAIS NO CENÁRIO DA VIDA

 Marcelo Henrique Pereira (*)

 

Em algumas exposições e palestras, uso, constantemente este conceito: cada um de nós somos os atores principais no cenário de nossas vidas. A expressão, por si só bastante representativa, que remonta à atividade artística de representação, ganha outro contorno quando aplicada à existência espiritual, ou, à vida real. O palco é cada uma das encarnações e as cenas ocorrem em distintos locais, em que nosso concurso seja necessário: família, trabalho, estudo, vizinhança, lazer, ambientes públicos ou privados, veículos de transporte, ruas...

 

Digo isto porque, em verdade, percebo uma relativa aura de pessimismo ou de “conformismo” em grande parte do público que acorre às instituições espíritas, seja pelas questões inerentes ao cotidiano, seja pelos problemas ou dificuldades existenciais que todos (repito, todos) temos. Em parte, vejo responsabilidade dos espíritas (dirigentes e divulgadores) que, em sua maioria, tecem a pedagogia da dor, que é cunhada como “uma das formas de evolução”, e, na crônica espírita, associa-se ao amor como opções possíveis para o desenvolvimento espiritual. Creio, particularmente, que a “apologia” do sofrimento como “caminho” é resultante, tanto de nossas peregrinações espirituais sob a tutela de outras filosofias ou religiões, que atemorizam ou apregoam castigos e penas (presentes e/ou futuros), quanto da própria circunstância da ambiência brasileira, resultado de uma colorida miscigenação e pluralidade sócio-étnico-religiosa, que abre espaço para a adoção de conceitos e crenças particulares, que se somam aos fundamentos espiritistas. Há, inclusive, muita discussão, no meio e nos veículos de divulgação espíritas, sobre as chamadas “correntes” de pensamento, mais ou menos influentes e com quantitativo variável de adesões e seguidores.

 

Assim sendo, muitos freqüentadores de centros já “entram” na reunião com aquele aspecto sofrido (e sofrível), cabisbaixos, semblante sisudo, como se carregassem em seus ombros “todos os problemas do mundo”. Sentam e permanecem, quase sempre, em silêncio (medidativo?), na espera no início dos trabalhos. Quando principia a exposição, em numerosas vezes, o tom de advertência ou de “recomendação” de algumas abordagens continua a sobrecarregar nossos companheiros ouvintes, que lamentam sua (ainda) atrasada condição, sonhando pelos dias futuros de mundos mais adiantados – a visão do “paraíso”, naquele momento. São convidados, assim, a “amar” (tolerar, ter paciência, perseverança, confiança no porvir, etc.) os sofrimentos, ou a sua própria condição existencial.

 

Muitos adeptos do espiritismo, assim, assumem “confortavelmente” a posição de “coitadinhos”, de alguém que está aqui, neste mundo (o “vale de lágrimas”) quase totalmente vinculado à reparação dos erros “passados”, os débitos que programou, antes de reencarnar, para saldar. Esquecemo-nos, em verdade, da própria dinâmica da vida, com seus contornos peculiares e progressivos, que altera (em função de nossa liberdade de escolha, e a atitude que dela deriva) substancialmente os meandros e as contingências de nossa atual peregrinação corporal. Nada, absolutamente, está tão predeterminado que não seja, por nós, consciencial e voluntariamente, modificado (principalmente, para melhor).

 

Devolver às criaturas esta maravilhosa “ferramenta” que é a disposição para a mudança, alinhavada ao direito (inalienável, inafastável e insubstituível) de escolha é o grande diferencial da Doutrina Espírita em relação às demais interpretações filosófico-morais disponíveis. A ciência espírita aplicada, por sua vez, consegue decifrar os principais enigmas de nossa existência, colocando-nos, deste modo, no devido lugar que temos, cada um, indistintamente e, como somatório, o conjunto social, que é o de contribuir decisivamente, primeiro em nossa própria superação e adiantamento espiritual, e, na seqüência, como somatório das individualidades despertas e conscientes, a progressão da coletividade planetária.

 

O que sobressai, em mais esta temporada, no palco da matéria, é que está em cartaz a vivência oportuna dos Josés, das Marias, dos Marcelos, em novos figurinos, mas fazendo transparecer nas performances do dia-a-dia, os caracteres verdadeiros que marcam aqueles que encenam suas próprias histórias, em cenários distintos: o Espírito, individualidade inteligente, o filho pródigo da Criação.

 

(*) Marcelo Henrique Pereira, Doutorando em Direito, Secretário Executivo da ABRADE,
presidente do Centro Cultural Espírita Herculano Pires, São José (SC).

 

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Art&MusicaLSlides® Estadão Editorial - "Delícias do poder"

Delícias do poder

10 de maio de 2014 | 7h 27

O Estado de S. Paulo

 

O poder tem suas vantagens. Em 2013 o PT bateu novo recorde de arrecadação de doações de empresas privadas, chegando a quase R$ 80 milhões. É uma marca particularmente notável pelo fato de não ter sido um ano eleitoral, em que as doações se destinam, basicamente, ao custeio das atividades partidárias. Segundo revelou o jornal Valor, com base na prestação anual de contas apresentada pela legenda de Lula & Cia. ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2013 essas doações foram 57,3% maiores do que no primeiro ano do governo Dilma Rousseff (2011).

Os principais doadores do PT- geralmente os mesmos que dão dinheiro para todas as outras legendas partidárias - são empreiteiras de obras públicas e grandes empresas que dependem fortemente da boa vontade do poder público para o desenvolvimento de seus negócios. Isso evidencia, desde logo, a distorção representada pela indevida influência que a força do dinheiro empresarial passa a ter na política e, consequentemente, na administração pública, a partir do instante em que as corporações fazem "doações" aos partidos.

Justiça seja feita, essa distorção - que o STF está na iminência de erradicar - não é uma invenção do PT. Há mais de uma década no poder, a companheirada que não quer largar o osso só fez "aperfeiçoar" a distorção, enquanto jura devoção à exclusividade do financiamento público.

Mas não deixa de ser muito revelador de seu verdadeiro propósito - a permanência no poder a qualquer custo - os petistas se deixarem tranquilamente financiar pela elite que tão ferozmente combatem. Afinal, quem são os donos das maiores empresas do País? E bota elite nisso, porque 74,3% das doações de empresas recebidas pelo Diretório Nacional do PT no ano passado (R$ 59,27 milhões) saíram do bolso de um grupo de apenas 10 delas. À frente desse grupo está uma empreiteira que contribuiu com generosos R$ 12,3 milhões, despesa contabilizada que representa apenas 2% dos mais de R$ 590 milhões que faturou em contratos com o governo federal em 2013.

A lógica desse processo de financiamento partidário - que transforma governantes e aspirantes a essa condição em reféns do poder econômico - por si só demonstra que o modelo é incompatível com os fundamentos de uma sociedade democrática, na qual o voto de cada cidadão é o único instrumento legítimo para a eleição de mandatários. Empresas não votam. E seu objetivo é, primeiro, o lucro e, depois, a maximização do lucro - o que não é nenhum pecado ou demérito no capitalismo.

A receita total do diretório nacional do PT em 2013, ainda segundo a prestação de contas apresentada ao TSE, foi de R$ 170 milhões. Depois dos R$ 79,7 milhões em doações de empresas (57,3% do total), a segunda maior parcela é constituída pelos recursos públicos provenientes do Fundo Partidário: R$ 58 milhões (34%). E ainda R$ 32 milhões (18,8%) em contribuições de filiados que ocupam cargos na administração pública. As doações de pessoas físicas foram de apenas R$ 2,9 mil, equivalentes a menos de 0,05% da receita total.

A aparente má notícia é que, daqueles R$ 170 milhões, o saldo remanescente para o ano eleitoral de 2014 foi de modesto R$ 1,6 milhão. Isso deveria preocupar a cúpula do partido, que terá de enfrentar milionários compromissos financeiros na campanha eleitoral deste ano. Financiar candidaturas ao Planalto, ao Congresso, às governanças e assembleias estaduais, com os requintes tecnológicos determinados pelos marqueteiros, demanda recursos astronômicos. Mas a elite política não está preocupada com isso. A máquina arrecadadora petista - e a dos demais partidos também - tem um longo, ameno e proveitoso convívio com a elite que é dona do dinheiro.

Fique também tranquilo o cidadão-contribuinte. No final, será ele o verdadeiro financiador das campanhas políticas milionárias, pois as obras públicas que forem feitas e os serviços que forem prestados certamente virão generosamente majorados para proporcionar o reembolso daquilo que, para uns, é financiamento de uma atividade cívica, mas, para outros, é um investimento altamente lucrativo.

 




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A volta do retorno

09 de maio de 2014 | 2h 06

Fernando Gabeira* - O Estado de S.Paulo

 

"Cuidado com a volta do retorno."

Quem me dizia sempre isso era Marinho Celestino, um cabeleireiro capixaba que estudou cinema em Paris e morreu no Brasil. Não sei se queria expressar com isso a circularidade do tempo ou se usava a expressão apenas para advertir os perigos de uma recaída. O movimento "Volta, Lula" sempre me lembra a expressão de Marinho Celestino: a volta do retorno, uma espécie de bumerangue.

Durante um tempo, ele se comportou apenas como um ex-presidente. Achei que merecia o habeas língua que sempre conferimos àqueles que já cumpriram sua tarefa. Clarice Lispector, num belo conto chamado Feliz Aniversário, conta a história de uma festa para a mulher que fazia 89 anos e de quem todos queriam arrancar uma palavra. A velha permaneceu calada, apesar de muitas provocações, até que, no final da festa, resolveu falar só isto: "Não sou surda!".

Para mim, Lula ainda é um jovem. Desenvolvi uma tolerância a suas frases e, em certos momentos, até me diverti com elas. Era só um ex-presidente, com direito a parar de fazer sentido.

Agora, que querem lançá-lo de novo à Presidência, é preciso ter cuidado com a volta do retorno. Não me preocupa tanto que tenha dito que o julgamento do mensalão foi 80% político e 20% técnico. Lula aprendeu, ao longo destes anos, a usar os números para tornar a mentira convincente. Se o apertarmos num debate, ele vai conceder: "Está bem, então 79% político, 21% técnico". Ele sabe que números quebrados convencem ainda mais que os redondos. O que me preocupou mais nessa entrevista aos portugueses foi ele ter encarnado o espírito de salvador, um arquétipo da nossa cultura luso-brasileira, um Dom Sebastião.

Ele disse que, apesar do que noticiavam os jornais, TV e oposição, o povo sempre olharia nos seus olhos e acreditaria na sua verdade. Isso implica uma visão pobre da democracia e, sobretudo, do povo. Como se as pessoas fossem completamente blindadas diante do debate nacional, como se não fossem curiosas, não formassem opinião por meio da troca de ideias, como se não estivessem constantemente reavaliando suas crenças com novos dados.

Nessa frase de Lula, o povo só se acende com o seu olhar hipnótico e é nele que procura a verdade, não nos fatos e nas evidências que se desdobram.

Cuidado com a volta do retorno. A realidade mostra que as pessoas avançaram, que valorizam melhorias materiais, mas pedem também mais do que isso. Seria interessante para o PT e para o próprio Lula darem uma volta pelas ruas do Brasil e tentar a fórmula olho no olho. No mínimo, vão se desapontar.

Lula não conseguiu, com olhar magnético, convencer o povo brasileiro de que a Copa foi uma decisão acertada num país com tantas dificuldades. Tanto ele quanto Gilberto Carvalho ficam perplexos diante das críticas. Como é possível não celebrar a Copa no Brasil?

Neste caso, a fantasia de uma identificação mítica com o povo vai para o espaço. Como restaurá-la? Com olho no olho?

O olhar número cinco falhou. A única saída é partir para outros truques, como, por exemplo, fazer com que os copos se movam sozinhos nas mesas, como naquelas sessões espíritas no princípio do século 20.

Na entrevista em Portugal, Lula procurou explicar também por que o povo olhava no seu olho e o apoiava. Mencionou, mais uma vez, a história da mãe que o aconselhou a andar sempre de cabeça erguida. Um conselho de mãe e o olho no olho são os talismãs que o protegem de todas as acusações, que lhe dão força, inclusive, para proteger em seu governo grandes e pequenos bandidos da política nacional. Não e à toa que alguns ratos começam a abandonar o navio da candidatura Dilma. Eles anseiam também por migalhas desse poder de Lula, querem se esconder embaixo do manto protetor.

E Dilma, ou o fantasma dela, apareceu na televisão. Gostei da maquilagem, do tom da pele, embora para muitos ela estivesse um pouco pálida. Os profissionais trabalharam bem no rosto, no penteado e mesmo nas ideias do texto. Você querem mudança? Nós somos a mudança.

Está chegando um tempo em que o abuso das palavras perde sua elasticidade. Um tempo em que a onipotência de um suposto magnetismo tem de descer ao mundo dos debates, do choque de ideias, da avaliação permanente dos rumos do País. É o ocaso da magia. Da cartola, saem apenas os velhos e combalidos coelhos: aumento da cesta básica, modesta redução no Imposto de Renda.

O naufrágio se define com a perda do horizonte. Mesmo o famoso mercado parece esperar a derrota de Dilma. Quando cai nas pesquisas, a Bolsa sobe. Mas nem sempre o mercado tem razão diante da política. Senão, substituiríamos o debate parlamentar pelo grito dos corretores na Bolsa. Realizar uma política social generosa, muitas vezes, bate de frente com o mercado. Só é possível levá-la adiante, de fato, num quadro econômico de crescimento sustentável. E parece existir no mercado a compreensão de que a atual política econômica está fracassando, de que Dilma foi má administradora em campos vitais, como a energia, e incompetente para deter a degradação da Petrobrás.

Não sei como Dilma e Lula vão se apresentar na campanha. Ele vai precisar de uma lente de contatos para mudar a cor dos olhos, em caso de necessidade. Dilma não poderá repetir apenas o que escrevem os marqueteiros. Ela apenas registrou que os ratos abandonavam o barco, mas não se perguntou em nenhum momento por que o barco começa a afundar.

No debate, os dois, cada um com seu estilo, vão ter de explicar o que fizeram do Brasil, que se vê agora sugado pela corrupção, gastando fortunas com as obras de uma Copa trazida pela visão megalomaníaca de Lula. Na África do Sul, ele até convidou atletas estrangeiros para se mudarem para o Brasil porque haveria tanta competição esportiva que nossas equipes não seriam capazes de disputar todas.

Nada como esperar a campanha presidencial de 2014. Por enquanto, o discurso do governo é 80% mentira e 20% malandragem.

*Fernando Gabeira é jornalista. 

 




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Luiz Carlos Prates

Miséria Cultural (06/05/2014) – COMENTÁRIO NO SBT MEIO DIA

 

http://www.youtube.com/watch?v=nm25YSaOSpA

 




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Luiz Carlos Prates

BOCA ABERTA (07/05/2014) – COMENTÁRIO NO SBT MEIO DIA

 

http://www.youtube.com/watch?v=6hSPoCHm6QI

 




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domingo, 11 de maio de 2014

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

007 contra a “Pobre" Dilma e o "Rico" Lula?

 

 

 

A governança do crime organizado começa a ser combatida institucionalmente, por grandes transnacionais especializadas em inteligência empresarial. Evidentes ações de espionagem política-econômica, que deixam os petralhas e seus comparsas aloprados, tornam previsível o tsunami de escândalos contra a ineficiente e corrupta administração pública no Brasil. A temporada de divulgação de casos escabrosos, que já estava escancarada, tende a se agravar antes e durante o lançamento oficial da campanha eleitoral.

 

A oposição ao Palácio do Planalto fecha um importante acordo internacional que confirma a insatisfação da Oligarquia Financeira Transnacional contra o desgoverno Dilma Rousseff. Nesta segunda-feira, às 9h 30min, o ministro da Justiça do Reino Unido, Chris Grayling, lidera uma comitiva ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo, para fechar uma parceria inédita “para aperfeiçoamento das políticas públicas estaduais de prevenção e combate à corrupção, transparência e governo aberto”.

 

O acordo será firmado no gabinete do secretário estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional de SP, Julio Semeghini, onde estarão presentes o Corregedor-Geral da Administração do Estado de São Paulo, Gustavo Ungaro, e o Cônsul-Geral britânico em São Paulo, John Doddrell. Um evento politicamente tão importante deveria contar, também, com a presença do governador Geraldo Alckmin – cujo governo e constante alvo de denúncias da petralhada sobre o escândalo do Cartel do Metrô – que vai ser tema de CPI para dividir as atenções com a CPI da Petrobras.

 

O acordo dos ingleses com o governo tucano é um péssimo agouro para o PT. Dilma Rousseff ainda não se recuperou do pau feio que tomou, dia 4 de maio, no editorial do jornal britânico Financial Times – controlado pelo grupo Pearson, que tem interesses em negócios educacionais claramente atrapalhados por manobras do desgoverno brasileiro.

 

O texto do artigo “Brasil´s Olympian World Cup Blues” ridicularizou a Presidenta, comparando-a seu estilo ao de trapalhões humoristas norte-americanos, famosos no começo do século 20, os irmãos Marx – que não são parentes do velho Karl Marx tão idolatrado pela pedetista eterna Dilma.

 

O texto do FT já começa na mais pura ironia britânica: “Pobre Dilma Rousseff. A presidente do Brasil projeta a tediosa aura de eficiência de Angela Merkel, mas fala como se fosse os irmãos Marx. O atraso nos preparativos para a Copa do Mundo já causou embaraços ao país, enquanto os da Olimpíada de 2016 são "os piores" já vistos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). A economia também está em queda. O Brasil, até recentemente o queridinho dos mercados, caiu em desfavor junto aos investidores. O país precisa de um choque de credibilidade. Se Rousseff não conseguir promovê-lo, a eleição presidencial de outubro o fará”.

 

Combater corrupção não é missão fácil. Seja em governos, em empresas, ou quando ambos se combinam. Uma recente pesquisa da consultoria KPMG confirmou que “propina e corrupção” foram identificadas como as ocorrências mais comuns nos casos de investigações internacionais em empresas. O tema chamou a atenção de 67% dos entrevistados. “Apropriação fraudulenta ou indébita” mexeu com 65% dos executivos pesquisados. Outros 63% reclamaram do tema “conflitos de interesse”.

 

A pesquisa “Investigações Internacionais 2013”, (Cross-Border Investigations, are you prepared for the challenge?, do original em inglês) ouviu 60 empresários no mundo inteiro responsáveis pela área de controladoria ou combate à corrupção nas organizações em que atuam. O levantamento mostrou um dado alarmante: 90% dos entrevistados indicam que o número das ocorrências envolvendo empresas estrangeiras aumentou ou permaneceu estável ao longo outro do último ano.

 

A pesquisa KPMG elencou os principais desafios para conduzir investigações internacionais. Mais de 50% dos executivos informaram que os protocolos vigentes são limitados e os recursos são insuficientes para dar prosseguimento a esse tipo de trabalho. Pelo menos 46% dos pesquisados informaram que um dos maiores obstáculos que eles encontram na condução de investigações internacionais é ter de lidar com as questões de privacidade de dados.

 

O sócio da KPMG no Brasil, Gerónimo Timerman, descreve as dificuldades: "Conduzir investigações internacionais não é uma tarefa simples. Adicione as complexidades das diferenças legais e culturais e você provavelmente terá um dos maiores desafios enfrentados pelas organizações globais. Devido à velocidade na qual o compliance acontece, a área que gerencia as investigações nunca está preparada o suficiente quando se trata de protocolos e procedimentos de investigação. As empresas não podem mais se basear em procedimentos e em recursos utilizados para investigações domésticas. Em vez disso, elas devem ser customizadas para atender a diferentes leis locais e para estar de acordo com diversas culturas e costumes".

 

Gerónimo Timerman acrescenta: “Muitos países decretaram leis que estabelecem uma prioridade alta em relação à proteção de dados pessoais, incluindo o estabelecimento de um direito legal sobre a privacidade de dados pessoais, mesmo que tais dados estejam armazenados no sistema ou no computador de um funcionário. Já com relação às diferenças culturais, aqui no Brasil, temos inúmeros exemplos. O que pode ser permitido dizer ou fazer em uma cultura pode ser considerado uma ofensa a uma pessoa de outra cultura. Você simplesmente não pode conduzir uma investigação internacional sem pessoas que conheçam as características e as complexidades de determinadas jurisdições”.

 

Uma coisa é consenso no mercado brasileiro. O Brasil não vai avançar se a governança do crime organizado continuar dominando o cenário político e econômico. Investidores internacionais, claramente, não querem saber mais do PT no poder. Dilma só não perde a reeleição por milagre. O inédito acordo anti-corrupção dos britânicos com o governo tucano de São Paulo é o sinal claro de um “game over” para o regime petralha. A situação deles é insustentável.

 

Um bom conselho para agora é fazer uma bela reforma no Palácio da Papuda. Tem muito candidato a “governar” por lá, a partir de 2015. Tudo pode ficar pior ou menos ruim para os petralhas, dependendo do jeito como pretendem largar osso do poder.

 

Os britânicos têm a mais eficiente espionagem do mundo, competindo com os norte-americanos e os israelenses. A turma do 007 vem com tudo pra cima. A pobre Dilma que se cuide. E o rico Lula que fique mais esperto que nunca.

 




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