Limpe o Espelho Antes de Tirar Fotos, Com o Celular, Na Frente Dele
 
Darei um importante conselho
Por favor, limpe bem o espelho
Antes de tirar fotos com o celular
Na frente dele, para não se assustar
 
Uma menina linda e inocente
Tirou selfie num espelho imundo
E teve um susto chato e incoerente
Pois viu um fantasma vagabundo!
 
O espírito se aproveitou da sujeira
Para ultrapassar sua fronteira
E assim aparecer na fotografia
Num flash cheio de agonia!
 
A moça que tirou foto no sujo espelho
Também se pareceu com alma penada
Com uma dura palidez e seu cabelo vermelho
Onde a sujeira virou neblina do nada!
 
Dama, para acabar com esta sujeira
Primeiro tire a grudenta poeira
Limpando tudo com um pano antigo
Que pode ser um bom amigo!
 
Depois misture álcool com água
Que do espelho, tiram a mágoa!
Quando secar, esfregue a folha de um jornal
Da seção mais misteriosa, a policial
 
Depois passe, pelo espelho, sabão de glicerina
Após isto, retire tudo com um úmido trapo
Você verá que com estas dicas, menina
Seu espelho será um total "desembaço" !
 
Darei um importante conselho
Por favor, limpe bem o espelho
Antes de tirar fotos com o celular
Na frente dele, para não se assustar.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 

Lenda da Cigana do Bambolê     
 
Há três mil anos existia uma escrava egípcia chamada Adjena, que vivia com dores no corpo, mas que mesmo assim precisava trabalhar. Um certo dia esta moça estava trabalhando na lavoura, quando começou a sentir dores horríveis, por isto, ajoelhou-se e orou para o céu:
- Sol, Lua e estrelas, por favor, curem minhas dores!
De repente, apareceu uma deusa, que pegou um pouco da luz do Sol, um pouco da poeira da Lua, um pouco do brilho das estrelas e assim formou um aro luminoso. Após isto, ela disse:
- Eu sou a deusa Nut e posso atender ao seu pedido. Este arco é um bambolê, que ajudará a acabar com suas dores. Basta fazer este objeto girar em torno da sua cintura. Mas, em troca, seu corpo ficará preso nesta fazenda, mesmo depois da sua morte. Afinal seu espírito só poderá descansar, após seu falecimento, quando você entregar este aro mágico a outra pessoa que passe por este solo e precise muito de ajuda.
Assim Adjena pegou a argola gigante e colocou em volta do seu corpo. Porém, naquele mesmo instante, o bambolê tornou-se feito de fios secos de parreira. Porém apesar disto, permaneceu com o mesmo formato. Deste jeito, a donzela fez com que ele girasse em torno do próprio corpo e sentiu-se melhor. A partir daquele dia sempre que esta jovem sentia dor, ela usava este aro e o problema passava.
Um certo dia Adjena estava trabalhando na lavoura quando, de repente, outra escrava invejosa bateu com a enxada na cabeça da pobre, que faleceu. Desta maneira, a assassina enterrou a rival debaixo do solo daquele sítio. Alguns anos após este crime, aquela fazenda foi abandonada e ninguém descobriu o corpo da vítima.
Séculos depois, uma caravana de ciganos resolveu acampar naquele mesmo local. Deste jeito, a cigana Amaleia decidiu dar uma volta no local. Quando de repente, fez a seguinte queixa em voz alta:
- Se minhas costas não doessem tanto...
Como um raio apareceu uma dama com um bambolê nas mãos, que disse:
- Boa tarde!
- Sou Adjena e tenho a solução para as suas dores: basta girar esta argola gigante em torno do seu corpo que ele ficará curado.
Então Amaleia pegou o bambolê, girou o objeto em torno do seu corpo e notou que a dor sumiu.
De repente, ela olhou em direção à Adjena e percebeu que ela criou asas e voou para o céu.
Quase não acreditando no que aconteceu, a cigana decidiu mostrar a nova dança com a argola gigante para o acampamento. De repente, sua avó exclamou:
- Ah, que dor nos braços!
Assim Amaleia comentou:
- Experimentarei algo: colocarei este bambolê para girar em torno do seu braço.
A garota fez o prometido e a dor da idosa passou. Ela tomou atitudes semelhantes com pessoas que tinham dores em diversas partes do corpo: pescoço, pernas e cinturas. Desta forma, o resultado era sempre positivo.
Como passatempo, Amaleia passou a rebolar junto com o bambolê. Então, as ciganas passaram a confeccionar este instrumento com fios secos de parreira e criaram coreografias de dança com estas argolas gigantes.
Quando chegou a Idade Média, os bambolês foram proibidos devido à sensualidade. Mas, em alguns circos de origem cigana, as bailarinas continuaram a se apresentar com estas argolas gigantes.
O bambolê, de plástico colorido, como conhecemos atualmente surgiu nos Estados Unidos em 1958.
Reza a lenda que Amaleia, a Cigana do Bambolê, é uma entidade amistosa que costuma atender as pessoas que possuem dores pelo corpo. Ela usa saias estampadas e sua música predileta é Bamboleo da banda Gipsy Kings.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Lenda da Cigana do Bambolê     
 
Há três mil anos existia uma escrava egípcia chamada Adjena, que vivia com dores no corpo, mas que mesmo assim precisava trabalhar. Um certo dia esta moça estava trabalhando na lavoura, quando começou a sentir dores horríveis, por isto, ajoelhou-se e orou para o céu:
- Sol, Lua e estrelas, por favor, curem minhas dores!
De repente, apareceu uma deusa, que pegou um pouco da luz do Sol, um pouco da poeira da Lua, um pouco do brilho das estrelas e assim formou um aro luminoso. Após isto, ela disse:
- Eu sou a deusa Nut e posso atender ao seu pedido. Este arco é um bambolê, que ajudará a acabar com suas dores. Basta fazer este objeto girar em torno da sua cintura. Mas, em troca, seu corpo ficará preso nesta fazenda, mesmo depois da sua morte. Afinal seu espírito só poderá descansar, após seu falecimento, quando você entregar este aro mágico a outra pessoa que passe por este solo e precise muito de ajuda.
Assim Adjena pegou a argola gigante e colocou em volta do seu corpo. Porém, naquele mesmo instante, o bambolê tornou-se feito de fios secos de parreira. Porém apesar disto, permaneceu com o mesmo formato. Deste jeito, a donzela fez com que ele girasse em torno do próprio corpo e sentiu-se melhor. A partir daquele dia sempre que esta jovem sentia dor, ela usava este aro e o problema passava.
Um certo dia Adjena estava trabalhando na lavoura quando, de repente, outra escrava invejosa bateu com a enxada na cabeça da pobre, que faleceu. Desta maneira, a assassina enterrou a rival debaixo do solo daquele sítio. Alguns anos após este crime, aquela fazenda foi abandonada e ninguém descobriu o corpo da vítima.
Séculos depois, uma caravana de ciganos resolveu acampar naquele mesmo local. Deste jeito, a cigana Amaleia decidiu dar uma volta no local. Quando de repente, fez a seguinte queixa em voz alta:
- Se minhas costas não doessem tanto...
Como um raio apareceu uma dama com um bambolê nas mãos, que disse:
- Boa tarde!
- Sou Adjena e tenho a solução para as suas dores: basta girar esta argola gigante em torno do seu corpo que ele ficará curado.
Então Amaleia pegou o bambolê, girou o objeto em torno do seu corpo e notou que a dor sumiu.
De repente, ela olhou em direção à Adjena e percebeu que ela criou asas e voou para o céu.
Quase não acreditando no que aconteceu, a cigana decidiu mostrar a nova dança com a argola gigante para o acampamento. De repente, sua avó exclamou:
- Ah, que dor nos braços!
Assim Amaleia comentou:
- Experimentarei algo: colocarei este bambolê para girar em torno do seu braço.
A garota fez o prometido e a dor da idosa passou. Ela tomou atitudes semelhantes com pessoas que tinham dores em diversas partes do corpo: pescoço, pernas e cinturas. Desta forma, o resultado era sempre positivo.
Como passatempo, Amaleia passou a rebolar junto com o bambolê. Então, as ciganas passaram a confeccionar este instrumento com fios secos de parreira e criaram coreografias de dança com estas argolas gigantes.
Quando chegou a Idade Média, os bambolês foram proibidos devido à sensualidade. Mas, em alguns circos de origem cigana, as bailarinas continuaram a se apresentar com estas argolas gigantes.
O bambolê, de plástico colorido, como conhecemos atualmente surgiu nos Estados Unidos em 1958.
Reza a lenda que Amaleia, a Cigana do Bambolê, é uma entidade amistosa que costuma atender as pessoas que possuem dores pelo corpo. Ela usa saias estampadas e sua música predileta é Bamboleo da banda Gipsy Kings.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Lenda da Rosa Canina   
                                       
Reza a lenda que na Idade Antiga, num certo reino localizado na Ásia, havia uma aldeia onde os deuses tinham formas de animais e o cão era o deus principal. Lá, os cachorros de estimação tinham um cemitério exclusivo para eles e os seus donos levavam rosas, todos os anos, nestes túmulos.
Um certo dia, subiu ao trono uma rainha que desejava acabar com o politeísmo e fazer com que o povo adorasse um só deus que não tivesse forma de bicho. Então ela destruiu o cemitério de cães e proibiu que seus donos levassem rosas lá. Por isto baniu a plantação desta flor no reino. Assim os guardas da corte levaram os restos dos animais, que estavam enterrados no campo-santo, até um deserto. Mas um dos soldados espalhou para o povo onde os bichos foram colocados.
Quando os donos chegaram ao local, notaram que o deserto não existia mais e que um jardim cheio flores, jamais vistas, tinha tomado conta daquele lugar.
De repente surgiu um anjo, no meio do jardim, que disse:
- Eu sou o querubim guardião dos cães de estimação, posso garantir que todos eles estão no céu e que esta flor foi feita, pela natureza, especialmente para homenagear estes animais. O nome dela é rosa canina e ela tem poderes mágicos. Deste jeito o dono de um cão que morreu, quando sentir vontade de escutar o latido do bicho que desencarnou, basta encostar o ouvido nesta flor que ouvirá o tão desejado som.
Desta maneira surgiu a rosa canina, uma flor medicinal capaz de curar resfriados e problemas de pele.
Alguns espanhóis quando visitaram a Ásia deram de cara com este jardim e pegaram as mudas desta planta. Anos mais tarde, eles trouxeram a rosa canina para o Chile e hoje ela cresce na encosta dos Andes.
Alguns místicos aconselham as pessoas que tiveram um cachorro de estimação, que morreu, a cultivarem este tipo de flor. Pois, segundo o esoterismo, se elas colocarem seus ouvidos nela poderão escutar o latido dos seus bichos que já partiram. Segundo certos magos a flor canina representa a ligação do céu dos cães com a Terra.
Luciana do Rocio Mallon                                                               
                                                                           
                                                                                   

BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Cigana da Sevilhana

Lenda da Cigana da Sevillhana
                                                       
Reza a lenda que quando a cidade de Sevilha, em Andaluzia na Espanha, foi invadida pelos mouros ficou muito destruída e, logo depois, seu povo tornou-se com a autoestima baixa e com a aura depressiva.
Naquela mesma época uma caravana de ciganos acampou nesta cidade. Então a cigana Consuelo resolveu dar uma volta no local e notou que as pessoas estavam muito tristes. Assim ela resolveu rezar para Santa Sara:
- Santa Sara, faça com que o povo de Sevilha recupere a sua alegria.
Naquela mesma noite, Consuelo notou que seu corpo saiu da esteira onde estava dormindo e começou a dançar sozinho, guiado por uma força estranha através de um compasso ternário, que conforme dizem os relatos místicos é o compasso que os santos bailam. Assim esta cigana deu passos como: "paseos", "pasadas", "remates" e "careos" por meio de quatro "coplas". Assim, ao mesmo tempo, que esta donzela começou a dançar, ela passou a cantar letras de músicas em homenagem à Sevilha.  
Os outros ciganos ao escutarem o som, acharam o bailado maravilhoso e se dividiram em pares para dançarem a música.
No dia seguinte, eles resolveram mostrar este espetáculo à cidade. Deste jeito Consuelo cantou músicas em homenagem à Sevilha, enquanto os pares dançavam. Assim a população do local recuperou sua autoestima voltando a ser alegre. Por causa das canções em homenagem a esta cidade, que acompanhavam esta dança, ela passou a ser chamada de Sevilhana e ficou tão popular, que começou a ser bailada em todos os tipos de festas em Andaluzia.
Somente mais tarde é que surgiram letras de sevilhanas com outros temas.
Reza a lenda que quando uma "bailaora" começa a fazer aulas de sevilhanas e tem algumas dificuldades em aprender os passos, Consuelo, a cigana das sevilhanas, aparece nos seus sonhos para ensina-la e no dia seguinte a aluna acorda com a dança decorada.
Luciana do Rocio Mallon   
                                                 
                                                                                               
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Lenda da Cigana do Chicote

Lenda da Cigana do Chicote      
 
Na Idade Antiga, uma caravana de ciganos estava passando perto da  Mesopotâmia. Então estes nômades decidiram acampar perto de uma cidade abandonada, daquela mesma região. Assim a cigana Lia, que estava grávida, resolveu passear pelo local até que encontrou uma estátua de uma gata peluda, com formas de mulher, com um chicote na mão.
Quando ela chegou ao acampamento, o kaku, que é um líder espiritual dos ciganos, pediu para que a moça jogasse a estátua fora. Mas a jovem não obedeceu e guardou o objeto em seu baú.
Meses depois Lia deu à luz a uma menina, porém faleceu no parto. O bebê foi batizado de Brechinari.
Quando esta menina completou cinco anos de idade, ela estava mexendo no antigo baú da sua falecida mãe e achou a estátua da mulher-gata com um chicote. Após isto, a menina pegou os chicotes dos adultos e passou a adestrar animais com eles.
Quando ela completou treze anos de idade saqueadores resolveram atacar o acampamento. Os ciganos tentaram se defender com suas armas. Mas Brechinari entrou na frente, da briga, com dois chicotes que se multiplicaram e feriram os bandidos, que acabaram indo embora.
Esta garota estava noiva de Ivan, um cigano do mesmo acampamento, que era antipático com ela. Um certo dia, esta donzela chamou o noivo para conversar, porém ele foi grosso com a pobre. Deste jeito Brechinari pegou o chicote e bateu no rapaz, que após as surras apaixonou-se por ela e aceitou o casamento.
No dia de seu matrimônio, Brechinari confeccionou uma saia feita de chicotes coloridos e um espartilho de couro.
Após a festa, o kaku chamou a jovem para conversar e explicou:    
- Eu sei que você está com a estátua da mulher-gato com o chicote e foi ela que lhe deu todo este poder.
- Mas, por favor, jogue-a fora!
A cigana disse:
- Por que eu deveria jogar esta imagem fora?
O mago respondeu:
- Esta figura de mulher-gato com chicote era uma deusa de uma cidade perto da Mesopotâmia. Ela significava que até no prazer mais sensual existem conseqüências, que ás vezes transformam-se em dores. Mais tarde surgirão escritores que descobrirão este significado, porém eles deturparão esta imagem em favor da luxúria.
- Por favor, se livre desta estátua!
Brechinari explicou:
- Esta imagem me deu habilidades que eu tenho com o chicote. Porém se o senhor e nem o resto das pessoas daqui desejam entender isto, prefiro ir embora.
Deste jeito a cigana sumiu do acampamento e fugiu com um circo que estava apresentando-se num local perto. Lá ela virou domadora de animais selvagens. O problema era que alguns homens, depois do espetáculo, pediam para que Brechinari torturasse os corpos deles com o chicote. Por pressão do dono do circo, a cigana passou a aceitar as propostas.
Reza a lenda que alguns séculos depois, o escritor Leopold Von Sancher Masoch avistou um acampamento cigano perto da sua casa e pediu para que estes nômades contassem alguns causos, entre estas histórias estava a Lenda da Cigana do Chicote. Este relato também serviu de inspiração para este escritor elaborar a obra chamada A Vênus das Peles.
Por coincidência, existe um balé chamado Dança da Cigana dos Chicotes, onde a bailarina mexe com chicotes enquanto gira com suas saias largas. Há, também, movimentos na Dança Flamenca em que a "bailaora" imita chicotes com as saias e com os braços.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Para um Homem, a Dominadora Usa Negro e a Submissa Veste Rosa

Para um Homem, a Dominadora Usa Negro e a Submissa Veste Rosa
 
Para um homem, a dominadora
Tem voz hipnótica de cantora
Faz da língua, o próprio chicote
Batendo no seu frágil cangote!
 
Já, para um homem, a submissa
É suave e leve como uma brisa
Por isto veste cor-de-rosa
Até na alma maravilhosa
 
Para um homem, a dominadora
É uma bruxa linda e sedutora
Que veste a cor negra tão obscura
Na noite sem luar e muito dura!
 
Para ele, a submissa tem uma venda
E seu nome escrito na agenda
Esta venda é o mistério da surpresa
Que protege sua aura de princesa!
 
Para um homem, a dominadora
Pode ser morena ou loura
Mas, ela tem que vestir um preto couro
Com o seu chicote, que é um tesouro!
 
Para um homem, a submissa
É uma bela adormecida
Onde as cordas são algemas
Nos sussurros dos poemas!
 
Para um homem, a dominadora
É muito mais do que um algoz
Ela é uma eterna torturadora
Com vestes negras e voz feroz!
 
Para um homem, a submissa vai além da escrava
Ela tem a faca da pureza que no peito crava!
Dominadoras vestem preto mesmo sob a luz das quatro Luas
Submissas vestem rosa mesmo que fiquem eternamente nuas.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 
 
 

A Fada do Lixo e o Arco-Iris
                                                          
A fada do lixo possui uma magia
De separar recicláveis todo o dia!
Um certo dia, um fenômeno encantou sua íris
Era um divino, colorido e sedutor arco-íris!
 
O arco-íris em forma de ponte no ar
Confessou que gostaria de ajudar,
Com o seu coração inflamável
Na separação de lixo reciclável!
 
Então a fada com sua mística vareta
Teve uma idéia inteligente e xereta:
Separou cada reciclável para uma cor
Assim tudo passou a ser dividido com amor!
 
Ela transformou cada cor em uma lixeira
Para cada reciclável de forma faceira!
O azul que é a cor do sagrado céu
Passou a abrigar todo tipo de papel!
 
O vermelho que é a cor do desejo fantástico
Abraçou e beijou o útil e esforçado plástico!
O verde que representa a esperança fremente
Deu carinho para o vidro transparente!
 
O amarelo que é a cor da fartura
Abrigou o metal com ternura!
O preto que é uma cor séria e inteira
Deixou entrar, no seu interior, a madeira!
 
A cor laranja que já andou por caminhos tortuosos
Deixou entrar os resíduos perigosos!
O branco que significa paz nos lares
Abrigou os resíduos hospitalares
 
O roxo que é a cor dos espíritos vivos
Aceitou os resíduos radioativos!
O marrom com sonhos espontâneos
Abraçou os resíduos orgânicos!
 
A cor cinza ofertou lugar
Para o lixo que não se pode separar
A fada do lixo possui uma magia
De separar recicláveis todo o dia.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Chikungunya

 Chikungunya
                                                                                                                
Sou a febre Chikungunya
Que transforma-se em mosquito
Pousando na delicada petúnia
De um jeito eterno e infinito!
 
Viro um mosquito com roupa de espanhola
Pois minhas bolinhas brancas são luas cheias
Que bailam ao som das duras castanholas
No despertar de mil lindas sereias!
 
Sou Chikungunya, meu nome é musical
Que significa contorcer-se em dor
 Tenho um vírus letal e especial
Que hipnotiza, na hora, com furor!
 
De longe, sou estrela brilhante
De perto, pareço anjo inocente
O meu vírus é muito paralisante
Gelando qualquer tipo de gente!
 
Sou Chikungunya, meu nome tem melodia
Para ser acompanhada com a guitarra do Santana
Minha canção tem pandeiro, chocalho e harmonia
Com o prateado snuj da oriental cigana!
 
Sou a febre Chikungunya
Que vira mosquito
Pousando na petúnia
De um jeito infinito.
Luciana do Rocio Mallon
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Chikungunya

 Chikungunya
                                                                                                                
Sou a febre Chikungunya
Que transforma-se em mosquito
Pousando na delicada petúnia
De um jeito eterno e infinito!
 
Viro um mosquito com roupa de espanhola
Pois minhas bolinhas brancas são luas cheias
Que bailam ao som das duras castanholas
No despertar de mil lindas sereias!
 
Sou Chikungunya, meu nome é musical
Que significa contorcer-se em dor
 Tenho um vírus letal e especial
Que hipnotiza, na hora, com furor!
 
De longe, sou estrela brilhante
De perto, pareço anjo inocente
O meu vírus é muito paralisante
Gelando qualquer tipo de gente!
 
Sou Chikungunya, meu nome tem melodia
Para ser acompanhada com a guitarra do Santana
Minha canção tem pandeiro, chocalho e harmonia
Com o prateado snuj da oriental cigana!
 
Sou a febre Chikungunya
Que vira mosquito
Pousando na petúnia
De um jeito infinito.
Luciana do Rocio Mallon

 
 
 
 

 Porquê os Nerds São os Melhores na Cama
 
Nerd é um termo, usado de forma pejorativa, principalmente a década de 80 e 90 para designar uma pessoa estudiosa, esforçada na escola e com conhecimentos eruditos, que geralmente é tímida e tem como acessório principal os óculos.
Muitos praticantes de bullying, por serem ignorantes, pensam que pessoas com o estilo nerd não tem uma vida sentimental e que não se satisfazem intimamente com parceiros, o que é um engano.
Tenho amigas que já se relacionaram com vários tipos de homens e elas afirmaram que os nerds são os melhores de cama, principalmente, no que diz respeito às preliminares e às fantasias sexuais.
Ora, um playboy que pega todas não tem o porquê se esforçar para conquistar alguém e muito menos ser romântico. Afinal, muitas mulheres bonitas dão em cima deste tipo nas baladas. O problema é que um playboy, geralmente, já parte para os finalmentes já que o objetivo é quantidade e não qualidade nas relações sexuais.
Já um nerd, por ter sido desprezado pelas meninas durante a época de escola, tem mais desejo de manter relações com os tão importantes jogos de sedução e preliminares essenciais. Pois muitos deles passaram muito tempo sonhando em beijar e abraçar uma garota. Então, para alcançar este objetivo, os nerds sempre procuram ler sobre o assunto e investigar sobre fantasias secretas das mulheres na Internet e na mídia em geral. Já os playboys bonitões por divindade, nunca precisaram fazer este tipo de estudo, afinal mulheres para eles nunca faltaram.
Minhas amigas falaram que seus melhores namoros foram com homens estilo nerd porque são românticos, praticam as preliminares e na hora "H" sempre possuem uma surpresa especial. Pois por serem inteligentes, sempre conseguem usar a criatividade no momento de prazer.
Luciana do Rocio Mallon     
                                                                                 
 
 
 
 

Complexo de Ana do Desenho Frozen
Ontem, nesta mesma rede social, comentei sobre o Complexo de Princesa Elza de Frozen que atinge pessoas através de decepções deixando-as geladas e frias.
Hoje falarei do Complexo de Ana do mesmo desenho. No conto, Ana e Elza são irmãs. Esta última tem o poder de lançar gelo com as mãos. Um certo dia, quando elas estão brincando, a mais velha atinge Ana sem querer. Deste jeito, a duas irmãs são separadas e a menor é confinada num quarto. No começo ela sofre com a solidão, pois se sente isolada e não pára de cantar a famosa música:
"- Você Quer Brincar na Neve?"                                                   
Com medo que sua filha mais jovem sofra, os reis a mantém trancada em casa. Assim, Ana torna-se superprotegida. Um certo dia, estes pais morrem e chegam as comemorações da coroação de Elza. Durante as festividades Ana apaixona-se por um príncipe e firma compromisso com ele no mesmo dia. Mas no fundo, este homem, só quer tomar seu reino. Porém suas péssimas intenções são reveladas mais tarde.
Ainda, hoje, existem mulheres com Complexo de Ana do Desenho Frozen, geralmente elas foram crianças e adolescentes superprotegidas e que tiveram a educação muito rígida. Por causa da severidade dos pais, principalmente, elas tendem a casar cedo com a intenção de se libertarem da repressão. Algumas, mirando este objetivo, chegam até apelar para o famoso golpe da barriga. Mas geralmente elas saem da panela para cair, diretamente, na frigideira. Pois por serem ainda jovens e pela pressa de saírem da casa dos pais, através do caminho mais fácil, acabam escolhendo péssimos maridos que, geralmente, são violentos, exploradores e cheios de vícios.
Outras mulheres, com o mesmo complexo, aceitam viver na casa dos pais rígidos e permanecerem solteiras até a morte deles, como foi o caso da personagem do desenho. Porém, após o falecimento do pai e mãe, estas moças têm a tendência de cair nas lábias de um malandro qualquer pelo fato de serem superprotegidas e terem pouca experiência na área amorosa.
Luciana do Rocio Mallon       
                                                              
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Complexo de Ana do Desenho Frozen
Ontem, nesta mesma rede social, comentei sobre o Complexo de Princesa Elza de Frozen que atinge pessoas através de decepções deixando-as geladas e frias.
Hoje falarei do Complexo de Ana do mesmo desenho. No conto, Ana e Elza são irmãs. Esta última tem o poder de lançar gelo com as mãos. Um certo dia, quando elas estão brincando, a mais velha atinge Ana sem querer. Deste jeito, a duas irmãs são separadas e a menor é confinada num quarto. No começo ela sofre com a solidão, pois se sente isolada e não pára de cantar a famosa música:
"- Você Quer Brincar na Neve?"                                                   
Com medo que sua filha mais jovem sofra, os reis a mantém trancada em casa. Assim, Ana torna-se superprotegida. Um certo dia, estes pais morrem e chegam as comemorações da coroação de Elza. Durante as festividades Ana apaixona-se por um príncipe e firma compromisso com ele no mesmo dia. Mas no fundo, este homem, só quer tomar seu reino. Porém suas péssimas intenções são reveladas mais tarde.
Ainda, hoje, existem mulheres com Complexo de Ana do Desenho Frozen, geralmente elas foram crianças e adolescentes superprotegidas e que tiveram a educação muito rígida. Por causa da severidade dos pais, principalmente, elas tendem a casar cedo com a intenção de se libertarem da repressão. Algumas, mirando este objetivo, chegam até apelar para o famoso golpe da barriga. Mas geralmente elas saem da panela para cair, diretamente, na frigideira. Pois por serem ainda jovens e pela pressa de saírem da casa dos pais, através do caminho mais fácil, acabam escolhendo péssimos maridos que, geralmente, são violentos, exploradores e cheios de vícios.
Outras mulheres, com o mesmo complexo, aceitam viver na casa dos pais rígidos e permanecerem solteiras até a morte deles, como foi o caso da personagem do desenho. Porém, após o falecimento do pai e mãe, estas moças têm a tendência de cair nas lábias de um malandro qualquer pelo fato de serem superprotegidas e terem pouca experiência na área amorosa.
Luciana do Rocio Mallon          
                                                           
 
 
 
 
 
 
 
 
 

BAlelA - ARte e cULTurA Nem Coxinha e Nem Caviar

Nem Coxinha e Nem Caviar
                                                            
Nestes restaurantes da vida
Não sou fruta para ser comida
Também não sou prato nobre
Antes que o garçom cobre!
 
Não sou coxinha e nem caviar
Mesa branca é o meu lugar!
Não sou de esquerda e nem direita
O meu paladar ninguém aproveita
 
Por favor, caro militante, não se ofenda
No centro, eu queria ser bolo de oferenda
Porém o santo riscou meu nome da agenda!
 
Não sou coxinha e nem caviar
Sou torta de comédia pastel
Gosto de humor bailando no ar
Pois uma gargalhada leva ao céu
 
Não sou orelha de gato e nem reaça
Sou um creme, no prato, cheio de graça
Não sou coxinha e nem caviar
Sou a torta que não deseja endireitar
 
Sou um creme da risada rara
Sou a torta jogada na cara
Numa alegre comédia pastel
Espontânea e nada cruel.
Luciana do Rocio Mallon