Art&MusicaLSlides® "O Oportunismo e a Oportunidade"
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domingo, 17 de junho de 2012O Oportunismo e a Oportunidade * Estamos nos aproximando do momento – será ainda neste mês, em que as agremiações políticas farão suas convenções para a escolha de candidatos a prefeito e a vereador em todos os municípios de nosso país. Por essa razão, cabe procedermos a algumas avaliações..., afinal os resultados da eleição deste ano terão forte influência nos rumos das cidades, de seu futuro, com amplas repercussões na vida de cada um de nós. O perfil dos candidatos, independentemente dos partidos a que pertençam, é extremamente importante a ser considerado, especialmente quando analisamos seu comportamento em face da moralidade, ou da falta desse atributo – imprescindível a todo ser humano, quanto mais em um político que pretende representar a população de sua cidade assumindo um cargo público. Ao pesquisar na Internet encontramos, invariavelmente, a definição de "oportunismo" como sendo a prática de comportamento que visa exclusivamente o lucro, ou benefício, próprio; portanto, lesivo aos interesses de terceiros. A "oportunidade", no entanto, vislumbra a percepção inteligente de aproveitar a ocasião em um dado momento, ou circunstância, para empreender ações que objetivem tirar proveito em beneficio plural; ou mesmo que seja individual, no entanto sem causar qualquer prejuízo a quem quer que seja. Diante da manifesta e concreta realidade da definição contida nessas duas palavras, verificamos que é historicamente notório no Brasil, desde há muito, a existencia de "políticos oportunistas" travestidos de "amigos do povo, que dizem estar se sacrificando em benefício da coletividade"... Será mesmo ? A imensa maioria dos municípios brasileiros é constituída pelas pequenas cidades, muitas das quais a população situa-se entre 10.000 (ou menos) e 20.000 habitantes, e é nessas localidades que mais facilmente se entrechoca a dualidade entre o político "oportunista" com o "oportuno"; com majoritário destaque para o primeiro, que tem como único alvo o interesse egoístico de beneficiar exclusivamente a si próprio; mesmo que tenha que "comprar" a simpatia do eleitor..., o "retorno de seu investimento" será amplamente favorável! Naturalmente o "oportunista", matreiro e mentiroso por excelência, traveste-se de todos os trajes que pertencem unicamente à verdade para conseguir seu intento, e ele ainda é móvel para todos os lados, conforme sua conveniência. Sabemos que a verdade só possui um traje – ou uma face – este que possui o homem de bem e que, por "oportuno" desejamos venha a nos representar no executivo ou na câmara de vereadores de nossa cidade. Desejamos sim um cidadão inteligente que saiba detectar as oportunidades que beneficiem a coletividade, um político que tenha como vocação servir à sua comunidade, e não dela se servir..., enfim um político que contribua para com o progresso do município e o bem-estar das pessoas, especialmente aquelas menos aquinhoadas pela sorte. Saibamos bem identificar os "oportunistas" que sempre se encontram de plantão com seus interesses ocultos engatilhados e prontos para "dar o bote" no erário; busquemos aqueles cidadãos que o povo inteligentemente decidir que devem merecer a "oportunidade" de nos representar no poder público. O inesquecível Chico Anísio criou a personagem que imortalizou o refrão: "Quero que o povo se exploda!", dito na intimidade..., distante dos eleitores, naturalmente. Não mais desejamos ter como nossos representantes indivíduos tão bem caracterizados como "Justo Veríssimo", muitos dos quais às vésperas das eleições até podem trazer algum benefício à população, ou alguma comunidade..., enquanto que sua intenção é bem outra. Devemos estar atentos e bem identificar a falsidade e os objetivos que levaram estes "políticos" a praticar essa "aparente bondade"... Não mais nos deixemos enganar pela fala macia durante as campanhas, e pelo traje da verdade que não lhes pertence, alardeando uma "continuidade" administrativa, que não atendeu aos interesses públicos – ou pelas mudanças prometidas e que serão trazidas pelo político representado pelo "novo"! A democracia é forte em face de suas duas colunas basilares que a sustentam: a livre escolha dos governantes pelo povo e a alternância do poder. É imperioso não nos esquecermos e, não sem tempo, fazermos conscientemente a escolha acertada daqueles que iremos eleger em outubro próximo, o nosso futuro, e o de nossas cidades, será resultado da opção que fizermos..., sem "oportunismo"! 17 de junho de 2012


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