BAlelA - ARte e cULTurA Debulhar em Curitiba

Debulhar em Curitiba 

Debulhar em Curitiba é uma eterna surpresa,
É se vestir de mendiga, mesmo,  sendo uma princesa!
Debulhar é ser humilde com silêncio e calma
Principalmente, quando alguém pisa na alma!

Debulhar é humilhar através de atitude
Sem ferir o inimigo com vozes e gritos
Pois, ás vezes, o silêncio e a solitude
Leva a caminhos leves e infinitos

Eu debulho uma espiga de milho
Diante do algoz que acha sou pamonha
Sendo simples, sei que não me humilho
E no final dormirei numa doce fronha
Escutando anjos tocando zamponha 

Sinto-me um milhão sem ter dinheiro
Sou um milho grande de espírito dourado 
Mas, eu debulho o tempo inteiro
Pois, sei que serei recompensado

Do ranzinza, eu retiro a casca dura
Da mesma forma que debulho o arroz
Para isto uso a candura e a ternura
A dor sempre deixo para depois!

Eu me debulho em lágrimas de alegria
Quando, no silêncio, sinto a felicidade
Mesmo na Curitiba gelada e fria
Consigo debulhar a saudade!

Debulhar em Curitiba é uma surpresa,
É se vestir de mendiga, mesmo, sendo uma princesa!
Debulhar é ser humilde com silêncio e calma
Principalmente, quando alguém pisa na alma!

Debulhar é sentir o cheiro da flor de maracujá
É espalhar estas frases repletas de esplendor:
- Debulha, piá!
- Debulha, piá!
Pois, debulhar é ser simples com esplendor.
Luciana do Rocio Mallon 







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