Tudo sobre tudo

Que mundo é este? Em que país estamos? Que geração é esta?

Concordo que as pessoas tenham sua liberdade preservada para agirem conforme individualmente melhor lhes apraz, contudo, que o façam no ambiente íntimo de suas casas e não escancarando suas preferências – sejam tradicionais ou “modernosas” – em público e expostas na mídia, afrontando normas e costumes que sedimentaram a construção e a formação da sociedade em que vivemos – respeitando o presente bem assim o futuro das novas gerações.

O limite da liberdade individual faz fronteira com o direito das outras pessoas. Daí a necessidade da criação e estabelecimento de regras, normas, condutas e procedimentos que possam ser praticados sem que interfiram no idêntico direito do próximo; a essa realidade chamamos de civilização.  E ao comportamento, civilidade.

Não cedamos ao modismo passageiro dando azo às “liberdades extravagantes da libido, ou do que mais possa ser” – isso já ocorreu, em épocas d’antanho na Roma Antiga, Pompéia, na civilização helênica (atual Grécia) e em outras mais – todas sucumbiram; esforcemos por nos abraçar no perene traduzido pelo estilo de vida e comportamentos que elevaram o ser humano da barbárie às conquistas sociais, e da estruturação familiar, culminadas no século XX.

O novo milênio que adentramos há pouco mais de 12 anos não deve testemunhar o retrocesso do pudor moral – seja hetero ou homossexual, em contrapartida ao desenvolvimento científico e tecnológico cada vez mais veloz, como vimos testemunhando em todos os campos do conhecimento.

Cuidemos para que a rota segura do progresso não “desbarranque”, desmerecendo as sólidas conquistas obtidas pelas gerações que nos antecederam.

Lembremos dos compromissos que temos para com nós próprios, não se esquecendo daqueles para com todos que irão nos suceder.

Liberdade rima com respeito ao próximo, a ninguém é dado privilégios nesse campo!